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Teoria Psicanalítica

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Por:   •  12/9/2013  •  1.227 Palavras (5 Páginas)  •  458 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4

I – A ORIGEM DA PSICANÁLISE................................................................................5

II – MÉTODO CATÁRTICO..........................................................................................6

III – MODELO TOPOLÓGICO......................................................................................7

IV – ESTRUTURAS DINÂMICAS DA PERSONALIDADE...........................................8

V – FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO..........................................9

VI – SIGMUND FREUD – O PAI DA PSICANÁLISE..................................................10

CONCLUSÃO.............................................................................................................11

BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................12

INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre a Teoria Psicanalítica, refere-se ao estudo do comportamento do ser humano, através de estudos desenvolvidos pelos psicólogos Arnold Lucius Gesell e Alfred Binet.

Eles analisavam o comportamento de crianças em cada faixa etária, e avaliavam se as mesmas correspondiam ao que era esperado.

Também houve Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da não aceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza sexual.

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I – A ORIGEM DA PSICANÁLISE

A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da não aceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras e, atualmente, há diversas escolas.

No final do século XIX, Sigmund Freud, quando estudava na clínica de Charcot, numa conversa com seu amigo Breuer, soube que tempos antes ele tratara de uma paciente histérica e que, quando hipnotizada, conversou com ele sobre os sintomas, os quais, dessa forma, puderam ser afastados. Assim, Freud, em suas próprias experiências começou a formular hipóteses sobre a continuidade do inconsciente, ou seja, os pensamentos inconscientes que vão surgindo não aparecem por acaso, existe uma continuidade, porém a qual é impedida por alguma forma de se revelar ao consciente e não é de fácil acesso como o pré-consciente. Essa continuidade da vida mental é denominada determinismo psíquico e está ligada à hipótese de que existem processos mentais dos quais o indivíduo não se dá conta, pois são inconscientes. Essas hipóteses são a base fundamental para o entendimento do aparelho psíquico.

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II – MÉTODO CATÁRTICO

“A cura pela fala”: foi o tratamento feito por Breuer em uma paciente chamada Bertha Pappenheim (“Ana O”), paciente histérica, que ao ser hipnotizada consegue verbalizar emoções intensas e dolorosas. Ao despertar, reconstituiu esta etapa de seu passado e os sintomas de histeria desapareceram.

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III – MODELO TOPOLÓGICO

Inconsciente, pré-consciente e consciente.

A mente é constituída por três sistemas: o consciente, o pré-consciente e o inconsciente. Os sistemas conscientes e pré-consciente interagem em todos os momentos, pois aquilo que é consciente num determinado momento, quando a atenção é desviada, passa ao sistema pré-consciente, cujas informações armazenadas, apenas com um esforço para lembrar, passa ao sistema consciente. Já o sistema inconsciente não permite que as informações sejam lembradas, há uma energia barrando-as.

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IV – ESTRUTURAS DINÂMICAS DA PERSONALIDADE

Id, Ego e Superego.

Teoria Estrutural, que divide as estruturas em Id, compreendendo as representações psíquicas dos impulsos, ego, que são as relações do indivíduo com o ambiente, e o superego, que consiste na moral e nos ideais de cada um. Cada estrutura vai se diferenciando ao longo do desenvolvimento, exceto o Id , que compreende a totalidade da mente no nascimento. O ego começa a se diferenciar por volta dos seis a oito meses, completando-se entre dois e três anos. Já o superego inicia a sua diferenciação entre cinco e seis anos e termina até os dez ou onze anos. O desenvolvimento do ego acontece gradativamente com a exploração do ambiente, ao passo que procura o máximo de gratificações para o Id, juntamente com o crescimento do bebê. Os fatores responsáveis pelo desenvolvimento do ego são dois: a maturação do corpo do bebê e as experiências que este terá nas relações com o mundo, sendo o mais importante para as explorações do bebê a relação com seu próprio corpo, pois proporciona um meio fácil e sempre ao alcance de gratificação do Id. Além disso, a tendência à identificação representa uma parte muito importante das relações do indivíduo com o meio externo. À medida que o ego vai se desenvolvendo, a partir da maturação e experiências do indivíduo, e a pessoa distingue os estímulos externos dos impulsos do Id passa a ter um senso de realidade bom ou adequado, porém se o ego não é capaz de diferenciar essas situações é pobre ou deficiente.

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V – FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO

Fase oral:

A estrutura sensorial mais desenvolvida nesse período é a boca. É através dela que a criança explora o mundo físico e afetivo. O seio materno é o primeiro objeto de ligação infantil.

Fase anal:

A libido passa da organização oral para a anal. Elas são objetos que vêm de dentro do próprio corpo e são partes da própria criança. São objetos que geram prazer ao serem produzidos, como o ato de defecar.

Fase fálica:

Por volta dos três anos a criança desenvolve o interesse pelos órgãos genitais, cuja manipulação se torna frequente. Ela passa a se preocupar com a diferença entre meninos e meninas.

Período de latência:

Este é caracterizado pela canalização das energias sexuais para o desenvolvimento social, através das sublimações e consiste em um período intermediário entre a fase fálica e a fase genital.

Fase genital:

O sujeito desenvolve-se intelectual e socialmente. É capaz de amar, estabelecer um vínculo afetivo significativo e duradouro, e sua capacidade orgástica é plena, possibilitando sua capacidade de amar.

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VI – SIGMUND FREUD – O PAI DA PSICANÁLISE

Nasceu na cidade de Freiberg, na Morávia (hoje República Tcheca. Em função de problemas financeiros, muda-se para Viena onde em 1873, ingressa na Faculdade de Medicina. Ele recebe seu diploma, porém, por questões financeiras e orientado a abandonar a carreira teórica e abrir uma clínica particular. Trabalhou primeiro como cirurgião no principal hospital de Viena e fez um curso de psiquiatria.

Ele obtém uma bolsa e vai para Paris trabalhar e estudar com Charcot.

Segundo Charcot, era possível aliviar sintomas histéricos com sugestões hipnóticas. Freud percebeu que na histeria os pacientes exibem sintomas que são anatomicamente inviáveis.

Ele estuda hipnose, e junto com Joseph Breuer, o médico austríaco, confecciona estudos sobre a histeria. Breuer cria um método visando tratar a mesma com o Método Catártico (de Catarsis), ou teoria de conversa: os sintomas neuróticos resultam de processos inconscientes e desaparecem quando esses processos se tornam inconscientes.

Freud passa a anotar seus próprios sonhos, convencido que eles podem fornecer pistas para as atividades do inconsciente.

Em 1896, Freud abandona a hipnose, encorajando seu pacientes a falarem livremente e relatarem o que passassem – “associação livre”.

Neste mesmo ano Freud usa pela primeira vez o termo ”Psicanálise” para defender seus métodos. E no ano seguinte, começa sua autoanálise.

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CONCLUSÃO

É importante pensar sobre como o indivíduo lida com a cultura das sociedades. Os desejos da criança na vida adulta podem influenciar na formação de traços importantes do caráter. Geralmente as escolhas do indivíduo têm relações com a vida instintiva durante a infância, pois os primeiros objetos são os dos primeiros anos de vida, consequentemente a vida adulta será os reflexos da criança e de como foi organizada a vida instintiva em relação à escolha vocacional, aos parceiros sexuais, às práticas religiosas, à moralidade, entre outros, porém, cada um com suas peculiaridades.

Desde que foi iniciado o estudo da psicanálise uma grande revolução aconteceu dentro da psicologia cujo objetivo, é de permitir a compreensão do comportamento humano.

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BIBLIOGRAFIA

Apostila Teorias Psicológicas do Desenvolvimento - Universidade Paulista.

Brenner, C. Noções Básicas de Psicanálise. Introdução à Psicologia Psicanalítica. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Imago, 1987.

http://www.webartigos.com/artigos/introducao-a-teoria-da-psicanalise

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