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Teoria da gestão

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Por:   •  20/11/2013  •  Seminário  •  3.122 Palavras (13 Páginas)  •  238 Visualizações

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TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração cien-tífica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista.

A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradati-vo passo no desenvolvimento da TGA. A evolução e mudanças do modo de produção e dos tipos de organização sempre estiveram atreladas ao desenvolvimento e às exigências de modi-ficações nas formas do trabalho, mas foi precisamente a partir de 1780, com o início do perío-do da Revolução Industrial, que surgiu uma forma mais organizada do trabalho, em decorrên-cia da ruptura das estruturas corporativistas da Idade Média; com o desenvolvimento técnico, com o aperfeiçoamento das máquinas e com a descoberta de novas tecnologias; e a substitui-ção do tipo artesanal de produção por um tipo industrial. E como consequência das transfor-mações ocorridas aconteceu um desenvolvimento acelerado da industrialização e consequen-temente do trabalho assalariado.

Devido a estas transformações ocorridas na sociedade econômica, do trabalho de subsistência ao trabalho assalariado e das pressões exercidas sobre os patrões no final do século XVIII e início do XIX em relação às condições de trabalho e a formas de organização do trabalho, começaram a surgir novas propostas de organização do trabalho que foram se adaptando ao longo do tempo de acordo com as mudanças socioeconômicas, evoluindo do trabalho artesanal para o trabalho industrial, passando inicialmente por modelos como o taylorismo e fordismo, chegando aos dias atuais com situações de neotaylorismo e modelos com formas mais democráticas, tais como, o enriquecimento de cargos e os grupos semiautônomo.

FREDERICK WINSLOW TAYLOR (1856-1915) Engenheiro norte-americano, desenvolveu novos processos de fabricação de aço e aperfeiçoou sistemas como o da cronometragem, para medir a tempo de execução de um trabalho. Foi aprendiz, operário mecânico e engenheiro-chefe. Em 1911, com base em sua experiência profissional, publicou o livro Princípios de Administração Científica, que enfatizava a necessidade de aumentar a produtividade. O Tay-lorismo Dando grande importância à administração da produção, Taylor preocupou-se com a supervisão e a eficiência dos empresários. A melhoria da produtividade do trabalhador, se-gundo esse autor, permite a evolução dos salários.

Princípios da administração Científica:

Desenvolver uma ciência para cada elemento do trabalho.

Selecionar cientificamente, treinar e desenvolver o trabalhador.

Cooperar com os trabalhadores para garantir que os passos científicos sejam seguidos. Assumir todo o planejamento e a organização, deixando os trabalhadores só executarem suas tarefas.

HENRI FAYOL (1841-1925) Engenheiro e administrador francês, Henri Fayol atuou também como diretor de minas e diretor-geral de empresa. Em 1916, publicou o livro Administração Industrial e Geral que enfatizava a administração como o processo que garantia o desenvol-vimento ordenado das atividades empresariais. Fayol também se preocupou com aspectos da produção e fez uma abordagem mais ampla que a de Taylor. O Fayolismo Para Fayol, "go-vernar a conduzir a empresa até a meta proposta, procurando obter o maior rendimento possí-vel de todos os recursos de que dispõe, e garantir o desenvolvimento das seis funções essenci-ais".

Os trabalhos de Taylor e de Fayol foram essencialmente complementares; ambos perceberam que a chave do sucesso industrial estava no problema do pessoal e de sua administração. Se-gundo Claude George, ambos foram pioneiros e prestaram uma grande colaboração ao mo-derno pensamento administrativo.

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Criada pelo engenheiro francês Henri Fayol (1841-1925), foi à primeira abordagem a enfatizar a estrutura organizacional de forma anatômica e estrutural, substituindo o enfoque de Fre-derick Winslow Taylor, por uma visão sintética, global e universal.

Algumas características da Teoria Clássica da Administração são:

- Adoção de princípios gerais de administração como receituário para o administrador.

- Ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar.

- Ênfase na organização formal da empresa e definição das funções básicas da empresa.

TEORIA DA BUROCRACIA

Criada pelo sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), a burocracia possui um significado técnico que identifica certas características da organização formal voltadas exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência.

As principais disfunções da burocracia são as seguintes:

- Despersonalização do relacionamento entre os participantes:

- Internalização das diretrizes:

- Uso da categorização como técnica do processo decisório.

- Excesso de formalismo e de papelório.

- Exibição de sinais de autoridade.

- Conformidade em relação às regras e aos regulamentos da organização.

- Propensão dos participantes a se defenderem de pressões externas.

- Resistências a mudanças.

TEORIA ESTRUTURALISTA

Foi uma abordagem múltipla e compreensiva na análise das organizações, focalizando-as como complexos de estruturas formais e informais. Os estruturalistas criaram também análises comparativas interorganizacionais surgindo então, inovações e mudanças entre as empresas.

Algumas características desta teoria são:

- Adoção de princípios da teoria clássica e da teoria das relações humanas.

- Conceito de estrutura e fundamentação no estruturalismo.

- Aceitação da organização formal e informal.

- Adoção de tipologias para estudar os diferentes tipos de organizações.

- Foco na análise organizacional e na análise interorganizacional.

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

O conceito de relações humanas foi utilizado mais como fachada para a manipulação dissimu-lada dos indivíduos do que propriamente como uma filosofia administrativa sadia e justa.

Algumas características da Escola das Relações Humanas:

- Ênfase na psicologia para o estudo das organizações.

- Substituição da abordagem clássica (ênfase nas tarefas e na estrutura) pela abordagem hu-manística (ênfase nas pessoas).

- Adoção de conceitos humanísticos, como: grupo social, dinâmica de grupo, motivação, co-municação, liderança, etc. em substituição aos conceitos técnicos até então utilizados.

- Foco na organização informal e nos grupos sociais.

TEORIA COMPORTAMENTAL

Esta abordagem procura deixar os aspectos estruturais em segundo plano, focalizando os as-pectos comportamentais. No início dos anos 60 surge a Teoria do Desenvolvimento Organiza-cional (DO), decorrente das ideias de vários autores, a respeito do ser humano, da organização e do ambiente em que estes crescem e se desenvolvem.

Algumas características da teoria Comportamental, segundo Chiavenato:

- Ênfase no comportamento organizacional, isto é, na dinâmica e não na estrutura.

- Foco no processo decisório.

- Ênfase em aspectos comportamentais como motivação, liderança, comunicação, equipes.

- Adoção de técnicas comportamentais.

As razões do surgimento das Abordagens Humanísticas, Neoclássicas e Estruturalistas da Administração.

Na Teoria Clássica da administração enfatizava uma diferenciação funcional, o foco era ape-nas na atribuição dada a cada colaborador. O funcionário apenas exercia seu trabalho sem o direito de expor suas ideias ou técnicas. As pessoas não eram negligenciadas pelas teorias clássicas, mas eram consideradas recursos do processo produtivo. Já na Teoria das Relações Humanas houve uma diferenciação por valor, onde cada trabalhador era valorizado pelo que ele agregava à organização.

A Teoria Neoclássica uniu os pensamentos de quase todas as outras teorias. Surgiu após a Teoria Comportamental e nada mais é do que o resgate da Teoria Clássica atualizada e redi-mensionada aos problemas administrativos atuais. Os neoclássicos consideram “A adminis-tração uma técnica social básica. Isso leva à necessidade de que o administrador conheça as-pectos relacionados à direção de pessoas dentro das organizações”, orientando os comporta-mentos de modo a atingir os objetivos organizacionais através da comunicação, motivação e liderança. E a Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, incompatíveis entre si, tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa.

Teoria de Sistemas

A Teoria Geral de Sistemas surgiu com os trabalhos de Ludwing Von Bertalanffy. Para tentar soluções práticas, produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade das organizações criticando a visão que tem do mundo dividida em áreas diferentes arbitrárias e com fronteiras solidamente definidas havendo espaços vazio entre elas. A Teoria Geral de Sistema afirma que devem estudar os sistemas globalmente, envolvendo todas as partes.

Esquema principal da teoria dos sistemas

• Entradas ou insumos

• Processamento ou operação

• Saídas ou resultados

• Feedback ou retroalimentação

O conceito de sistemas é complexo: tornando-se necessário o conhecimento de algumas ca-racterísticas dos sistemas, propósito, globalismo, entropia e homeostasia, assim como os pos-síveis e parâmetros dos sistemas, entradas, processo, saída, retroação e ambiente. O sistema aberto é o que melhor permite uma análise profunda e ampla das organizações.

As organizações são como sistemas abertos, pois o seu comportamento é probabilístico e não determinístico, fazendo parte da sociedade maior, e dividida em partes menores, existindo interdependência entre as organizações, sendo preciso alcançar a homeostase, pelo fato das organizações terem limites definidos caracterizando pela morfogênese.

A Teoria de Sistemas aborda uma ampliação na visão dos problemas organizacionais em con-traposição à abordagem do sistema fechado. Seu caráter é abstrato e a possibilidade de com-preensão dos efeitos sinergísticos da organização são surpreendentes. Apesar do enorme im-pulso, a Teoria dos Sistemas ainda carece de sistematização e detalhamento.

Teoria Matemática

A Teoria Matemática da ênfase na ação para a ênfase na decisão, sendo fundamento básico na tomada de decisão.

O processo concentra-se na escolha das possíveis alternativas de solução obtém melhor efici-ência. Sua ênfase busca meios alternativos e é criticada por preocupar-se com o procedimento e não com o conteúdo da decisão. O tomador de decisão aplica métodos quantitativos tornan-do o processo decisório e racional definido no equacionamento do problema a ser resolvido, preocupando-se com a eficácia da decisão.

Modelos matemáticos em Administração

A Teoria Matemática procura construir modelos matemáticos para simular situações reais na empresa, focalizando na solução do problema. O modelo é a representação de algo ou o pa-drão a ser feito fazendo representações da realidade, simulação de situações futuras e avalia-ção da probabilidade de sua ocorrência delimitando a área de ação proporcionando uma situa-ção futura com razoável esperança de ocorrência.

Seu objetivo é capacitar a administração e tomar decisões. Ela pretende tornar científico, raci-onal e lógico o processo decisório nas organizações, seja elas industrias, transportes, teleco-municações, finanças, saúde, serviços públicos, operações militares, refinarias, petroquímicas e outras.

As principais técnicas de Pesquisa Operacional são:

- Teoria dos Jogos,

- Teoria das Filas;

- Teoria dos Grafos;

- Programação linear;

- Programação Dinâmica;

- Analise estática e calculo de Probabilidade.

Teoria da Tecnologia da Informação

“E o conjunto de todos os recursos tais como, hardware, software, processos ou sistema de informações que torna a informação disponível no tempo, local, e formato necessários”

Utilizam a tecnologia para desenvolver produtos, serviços, processos que tendem a uma van-tagem competitiva na sua atuação, os principais concorrentes são:

• Concorrentes

• Clientes

• Fornecedores

• Produtos substitutos

• Serviços

O papel principal da informação dentro das organizações é buscar recursos, máxima eficiência, no desenvolvimento de soluções rápidas, com as mudanças do ambiente externo, desen-volvendo estratégias utilizando a tecnologia da informação auxiliando na manutenção da or-ganização.

A tecnologia da informação auxilia na redução de custos de produção, clientes e fornecedores, podendo também aumentar os custos com seus concorrentes que devem arcar com as despesas das mudanças ocorridas.

Teoria Contingencial

A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem con-tingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técni-cas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.

A relação funcional entre as variáveis independentes e dependentes não implica que haja uma relação de causa-e-efeito, pois a administração é ativa e não passivamente dependente na prá-tica da administração contingencial. O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são certamente importantes, porém, eles não são suficientes. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente identificadas e especificadas.

A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender e explicar o modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes condições. Estas condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas escolheram como seu domínio de operações. Em outras palavras, essas condições são ditadas de acordo com o seu ambiente externo. Essas contingências externas podem ser consideradas como oportunidades ou como restrições que influenciam a estrutura e os processos internos das organizações. Pesquisas foram realizadas na década de 1960 sobre a relação entre modelos de estruturas organizacio-nais e a eficácia em determinados tipos de indústria. Os resultados surpreenderam, pois indi-cava que não havia uma forma melhor ou única, e sim que tanto a estrutura quanto o funcio-namento das organizações dependiam da relação com o ambiente externo.

Implicações Éticas

A Ética tem como objetivo na organização de ordenar e comandar vários setores sejam ele interno e externo na organização. Éticas podem ter vários significados dentro de uma organi-zação onde o principio da mesma é a colaboração e a eficácia dos serviços prestados pela mesma ou até mesmo a garantia do produto oferecido para o cliente, assim, também pode ter um impacto negativo se a organização não se adaptar as mudanças ocorridas com a moderni-dade.

Muitas teorias foram criadas ao decorrer da história da administração, mas a ética e a moral infelizmente não cresceram nesta mesma linha, alguns motivos, que começam com o problema que percorre a infinita sede pela busca do lucro e a ganância, até os códigos corporativos de empresas que só sustentam suas próprias necessidades de se manter no mercado a qualquer custo.

Infelizmente muitas empresas acabam não alinhando a ética pessoal ou individual com a ética empresarial, mesmo com normas de condutas existentes entre os diversos ramos de atividades existentes. Com isso não adiantará muito a administração evoluir se a conduta não acompanhar esse crescimento.

Pensamento sistêmico

Pensamento sistêmico é uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relação que modelam o comportamento dos sistemas.

O pensamento sistêmico é uma nova forma de abordagem que compreende o desenvolvimento humano sobre a perspectiva da complexidade, para percebê-lo, a abordagem sistêmica lança seu olhar não somente para o indivíduo isoladamente, considera também seu contexto e as relações aí estabelecidas.

Pensamento sistêmico é capacidade que uma pessoa-líder adquire para avaliar os aconteci-mentos ao redor, e suas possíveis implicações é criar uma solução única que possa contemplar as expectativas de todas as partes envolvidas que envolvem os aspectos pessoais e profissio-nais e econômicos do ser humano.

Liderança

Liderança é um cargo esta sempre a frente do grupo que adquire motivação e poder, onde os lideres estará avaliando seus colaboradores e alternados.

Liderança ela busca conciliar as tarefas a ser executada, concedendo orientações e direção do grupo e dos colaboradores, o líder tem autoridade de mandar e exigir obediência .

È como se fosse a roda de trás da bicicleta, ela é impulsionada (os negócios precisa ir para frente) para a bicicleta ir para frente ela precisa da roda dianteira para poder andar (ou seja precisa de um líder para a produção dar resultado).

São muitas as variáveis que foram sendo adicionadas ao mundo da liderança. Anteriormente era apenas uma versão unidirecional, mandava-se e era feito, o cumprir as diretivas do patrão era o que se esperava de qualquer funcionário. Mas o mundo foi mudando. Convulsões sociais, alterações económicas, crescimentos, oportunidades, mercados que se desenvolvem e outros que se desfizeram, fizeram com que não só o conceito de liderança, mas a própria definição de líder fosse alterada.

Liderança tem a ver com fazer de forma excepcionalmente profissional o que se faz, seja o que for, e dessa forma motivar e entusiasmar outros a terem o mesmo tipo de conduta. Empresas que colocam o Cliente no topo das suas prioridades são empresas que preparam os seus colaboradores para agirem como líderes, para assumirem a responsabilidade do que fazem e tornarem qualquer experiência com os seus clientes inesquecíveis.

Quadro Comparativo - Teorias da Administração

Considerações finais

Percebemos que administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros. Desta forma podemos observar al-gumas diretrizes para que isso ocorra tais como: dá maior ênfase ao elemento humano na or-ganização, focalizar a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é nos objetivos em vez de nas atividades, incluir o conceito de que a realização dos objetivos pessoais de seus mem-bros deve ser integrada à realização dos objetivos organizacionais é administrar a ação através das pessoas com objetivo bem definido. Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar.

O conhecimento tecnológico da Administração é importantíssimo, mas depende da personali-dade e do modo de agir do administrador. Este deve desenvolver três habilidades necessárias para executar com eficácia o processo administrativo: a habilidade técnica, a humana e a con-ceitual.

As habilidades podem ser natas ou adquiridas, pois hoje já se sabe que mesmo que uma pessoa não nasça com certas habilidades, estas podem ser desenvolvidas ou obtidas de acordo com a necessidade e motivação que passarão a ter ao longo de sua existência.

Habilidade técnica: Consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, através de sua instrução, experiência e educação.

Habilidade humana: Consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz.

Habilidade conceitual: Consiste na habilidade para compreender as complexidades da organi-zação global e o ajustamento do comportamento da pessoa dentro da organização. Esta habili-dade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu grupo imediato.

Dentre os principais fatos que caracterizam os primórdios da Administração estão os fatos históricos, sociais, políticos e econômicos, caracterizando o cenário no qual estão contidas as organizações do passado.

As características mais marcantes nas organizações, em meados do século XVIII, estavam voltadas ao artesanato, com seus artesãos atuando em pequenas oficinas/escolas e aos profis-sionais autônomos.

“A Administração recebeu influências dos grandes filósofos da Idade Antiga que deixaram em seus es-critos, contribuições para a Administração moderna. Sócrates, em seu trabalho, cita administração como habilidade pessoal; Platão, em seu livro “A República”, expõe a forma de governo e a Administração de negócios públicos; Aristóteles, quando escreveu “A Política”, fala sobre a organização do Estado e suas formas governamentais.” (CHIAVENATO, 2003).

Segundo Maximiano, (2007), algumas contribuições, deixadas pelos povos da antiguidade foram importantes.

A Administração recebeu influência também da organização da Igreja Católica, na adoção da hierarquia, disciplina, descentralização de atividades e a centralização de comando.

No século XVIII, as tendências iniciadas no Mercantilismo, foram impulsionadas pela Revo-lução Industrial, que foi produto de dois acontecimentos: o surgimento das fábricas e a inven-ção da máquina a vapor e sua utilização na produção.

A partir do século XIX, as mudanças nos países mais desenvolvidos, na época, Inglaterra e Estados Unidos, ficaram mais concentrados nas estradas de ferro e nos empreendimentos pri-vados.

O surgimento das teorias administrativas começou neste período a suprir a ausência de bases científicas da Administração, bem como dar visibilidade e credibilidade à nova ciência.

REFERÊNCIAS.

Habilidades Humanas. Site : www.madeira.ufpr.br/disciplinasgarzel/CONC1.pdf/Acesso 09/09/2013.

Teorias da Administração. Site : www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/274-2.pdf/Acesso 12/09/2013

Precursores da Administração Site : http://paradministrador.blogspot.com.br/2006/10/os-percursores-da-administrao.html/Acesso 15/09/2013

PLT Anhanguera – Teorias da Administração

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