Teoria das Finanças Públicas

AAD1 – Teoria das Finanças Públicas

Gramsci e a hegemonia

Gramsci estuda a formação e a importância dos intelectuais ao desenvolver estudos sobre o Estado.

Hegemonia é a compreensão de que a sociedade é um todo orgânico e unitário, que se explica a partir da base econômica, mas não podendo ser explicada a partir da base econômica e não podendo ser reduzida inteiramente a ela. Provocando uma negação da ação política e da própria política em uma luta que venha possibilitar o desenvolvimento do conceito de hegemonia.

Gramsci dá importância às alianças de classes onde oferece uma base sólida ao Estado proletário. Este Estado é revestido de consenso, coerção acompanhada de hegemonia.

Fala que a nova classe que orienta o novo processo hegemônico necessita apoiar-se em grupos aliados para sustentar a conquista e a efetivação da hegemonia. Ou seja, a organização intelectual da hegemonia através do partido. Mas dá maior ênfase à função educativa do partido. O partido não está apenas ligado ao nível da sociedade política, mas à primazia da sociedade civil, enriquecendo o com conceito de aparelho de hegemonia.

Assim, as entidades não são só o partido, mas todas as instituições da sociedade civil que apresente um nexo qualquer na elaboração e difusão da cultura.

A hegemonia é a direção da classe operária, constituído de forma autônoma e independente o exercício num contexto de política de alianças.