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Teorias Do Curriculo

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Por:   •  26/9/2014  •  1.509 Palavras (7 Páginas)  •  741 Visualizações

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TEORIAS DO CURRICULO E SUAS RELAÇÕES COM A EDUCAÇÃO ESCOLAR.

EXERCÍCIOS

3-Reproduza as questões básicas à organização e ao desenvolvimento do currículo, segundo Ralph Tyler.

A organização e o desenvolvimento do currículo deve buscar responder, de acordo com Tyler, quatro questões básicas: “I- que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir?; II- que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos? ; III- como organizar eficientemente essas experiências educacionais?;IV- como podemos ter certeza que esses objetivos estão sendo alcançados?” As quatro teorias de Tyler correspondem à divisão tradicional da atividade educacional: “currículo” (I), “ensino e instrução” (II e II) e “avaliação”(IV).

4- Caracterize teorias do currículo (conceitos e autores).

A) Tradicionais.

Ela tem como objetivo principal preparar para aquisição de habilidades intelectuais através de práticas de memorização. Esse tipo de currículo teve origem nos Estados Unidos e tem como base a tendência conservadora, baseada nos princípios de Taylor, esse que igualava o sistema educacional ao modelo organizacional e administrativo das empresas.

B) Críticas.

Argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações de poder. Isso está implícito nas disciplinas e conteúdos que reproduzem a desigualdade social que fazem com que muitos alunos saem da escola antes mesmo de aprender as habilidades das classes dominantes. Percebe o currículo como um campo que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas.

C) Pós-Críticas

Nessa perspectiva o currículo é tido como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a fundamentação no pós-estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.

5-Explique:

A) Dupla violência (escola capitalista da França).

Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron - viam o funcionamento da escola e da cultura por meio de metáforas econômicas. Com isso, “a cultura não dependia da economia, pois a cultura funciona como uma economia, como demonstra, por exemplo, a utilização de ‘capital cultural’” (Silva, 2000, p.34).

Nesses termos, podemos verificar que para Bourdieu e Passeron a dinâmica da reprodução social estaria centrada no processo de reprodução cultural, sendo que seria por meio da reprodução da cultura dominante que a reprodução mais ampla da sociedade ficaria garantida.

Segundo Silva (2000), isso se explica ao considerarmos que a cultura que tem prestígio e valor social é justamente a cultura das classes dominantes: seus valores, seus gostos, seus costumes, seus hábitos etc. Portanto, na medida em que vale alguma coisa, ela se constitui como capital cultural. Essa ideia permite à classe dominante definir sua cultura como “A Cultura”, e assim, por meio da imposição e da ocultação, acaba por aparecer como algo natural, o que é chamado por Bourdieu e Passeron de dupla violência do processo de dominação cultural.

B) Teoria da Reprodução ( Escola Capitalista da America).

Para Bourdieu e Passeron, a dinâmica da reprodução social está centrada no processo de reprodução cultural. É através da reprodução da cultura dominante que a reprodução mais ampla da sociedade fica garantida. A cultura que tem prestígio e valor social é justamente a cultura das classes dominantes: seus valores, seus gostos, seus costumes, seus hábitos, seus modos de se comportar, de agir. Na medida em que essa cultura tem valor em termos sociais; na medida em que ela vale alguma coisa; na medida em que ela faz com que a pessoa que a possui obtenha vantagens materiais e simbólicas, ela se constitui como capital cultural. Esse capital cultural existe em diversos estados. Ela pode se manifestar em estado objetivado: as obras de arte, as obras literárias, as obras teatrais etc. A cultura pode existir também sob a forma de títulos, certificados e diplomas: é o capital cultural institucionalizado. Finalmente, o capital cultural manifesta-se de forma incorporada, introjetada, internalizada. Nessa última forma ele se confunde com o habitus, precisamente o termo utilizado por Bourdieu e Passeron para se referir às estruturas sociais e culturais que se tornam internalizadas.

6- Responda:

A) O que caracteriza a cena cultural e social contemporânea?

É precisamente o apagamento das fronteiras entre instituições e esferas anteriormente consideradas como distintas e separadas. Revoluções nos sistemas de informação e comunicação, como a internet, por exemplo, tornam cada vez mais problemáticas as separações e distinções entre o conhecimento cotidiano, o conhecimento da cultura de massa e o conhecimento escolar. É essa permeabilidade que é enfatizada pela perspectiva dos estudos culturais. A teoria curricular critica vê tanto a industria cultural quanto o currículo propriamente escolar como artefatos culturais – sistemas de significação implicados na produção de identidades e subjetividades, no contexto relações de poder. A crítica curricular torna-se assim, legitimamente, também critica cultural.

B) Em que contexto surgiu os estudos do Currículo como campo especializado?

Surgiu no momento em que a educação se torna uma necessidade em função da industrialização. Foram talvez as condições associadas com a institucionalização da educação de massas que permitiram que o campo de estudos do currículo surgisse nos Estados Unidos, como um campo profissional especializado. Estão entre essas condições: a formação de uma burocracia estatal encarregada dos negócios ligados à educação; o estabelecimento da educação como um objeto próprio de estudo cientifico; a extensão da educação escolarizada em níveis

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