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Tipo De Alimentação não Convencional

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Por:   •  11/12/2014  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  444 Visualizações

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A partir dos princípios do budismo zen, o japonês George Oshawa introduziu e adaptou em muitos países ocidentais a denominada alimentação macrobiótica, um tipo de alimentação que pretende «conseguir o equilíbrio e uma vida longa».

Atribui aos diversos alimentos uma das duas forças ou princípios existentes, o Yin e o Yang. O Yin é a força suave, alcalina e feminina. O Yang é a resistência, ácida e masculina. A saúde e o bem-estar físico e mental dependem do equilíbrio ente Yin e Yang, que deve ter a proporção óptima de 5 para 1 a favor do Yang.

Para seguir esta regra de equilíbrio entre Yin e Yang na estruturação dos regimes dietéticos Oshawa atribuiu as características Yang e Yin aos vários tipos de cozinhar e aos vários alimentos.

Alimentos Yin: centeio, aveia, milho, cevada, berinjela, tomate, pimenta, pepino, espinafre, alcachofra, abóboras, cogumelos, ervilhas, beterraba, alho, couve-flor, lentilhas, pescado, porco, vaca, iogurte, natas, manteiga, margarinas, frutos, mel, açúcares, café, vinho, cerveja, chá verde, pimenta, refrigerantes.

Alimentos Yang: arroz, trigo, alface, repolho, alho-porro, grão-de-bico, rabanete, nabo, cebola, salsa, cenoura, agrião, linguado, atum, salmão, camarão, sardinhas, pato, peru, ovos, leite, queijos, amêndoa, azeitonas, óleos vegetais não refinados, alecrim, vinagre, mostarda, baunilha, açafrão, sal marinho não refinado.

Seguindo este estilo macrobiótico deve ser excluído o consumo de alimentos de origem animal, porém deve ser retirado aos poucos da alimentação, até que o próprio organismo não sinta mais essa necessidade. Também devem ser excluídos alimentos processados, congelados ou enlatados.

A dieta macrobiótica, nos seus princípios básicos e em níveis pouco avançados, apresenta benefícios inegáveis para a saúde, por ser pobre em calorias e gorduras saturadas e rica em fibras podendo ajudar a reduzir o risco de obesidade, colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes, prisão de ventre e, provavelmente, alguns tipos de câncer.

No entanto, à medida que se eliminam determinados alimentos (leite e derivados, leguminosas, produtos derivados da soja e frutas), as carências podem tornar-se graves. Nas crianças e adolescentes podem verificar-se atrasos de crescimento, subnutrição e raquitismo, desenvolviemento de anemias. As mulheres grávidas e que estão amamentando deverão ter cuidado e evitar os extremos da alimentação macrobiótica, para não comprometerem a sua saúde e o perfeito desenvolvimento da criança,anemia, atraso do crescimento do bebé e osteoporose são algumas das prováveis consequências de um regime macrobiótico levado demasiado a sério.

Conclui-se assim que a dieta macrobiótica apesar do histórico e objetivo de encontrar o ponto de equilíbrio, promove a carência de vários nutrientes necessários ao desenvolvimento humano, podendo desencadear danos graves em seus seguidores inclusive a morte, nos estágios avançados dessa dieta mais especificamente o estágio sete, consiste em comer apenas arroz integral (definido como alimento perfeito). Este extremo da macrobiótica apresenta deficiências nutricionais pois é pobre em calorias totais, proteínas, gorduras, vitamina B12, vitamina D, ferro, não deve ser incentivado, pois várias mortes foram causadas por esta forma radical

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