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Tipos De Anestesia

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Por:   •  28/10/2014  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  574 Visualizações

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O que é anestesia geral

Anestesia Geral é um termo utilizado para designar uma técnica anestésica que promove inconsciência (hipnose) total, abolição da dor (analgesia / anestesia) e relaxamento do paciente, possibilitando a realização de qualquer intervenção cirúrgica conhecida. Pode ser obtida com agentes inalatórios e/ou endovenosos.

A indução da anestesia é o período de transição inicial do paciente que se encontra acordado para o estado de inconsciência, característico da anestesia geral.

A anestesia inalatória pura é bastante utilizada em crianças (anestesia pediátrica), obtendo-se a indução da anestesia com uma mistura de gases (oxigênio + ar comprimido ou oxigênio + óxido nitroso ou ainda oxigênio puro) com um agente anestésico inalatório (exemplos: halotano, sevofluorano), administrado através de uma máscara facial (o popular “cheirinho”).

Já em pacientes adultos, a indução mais utilizada é a endovenosa: o médico anestesista “pega uma veia” e injeta medicações que farão o paciente dormir, promoverão relaxamento muscular (que é vital para a realização de alguns tipos de cirurgias) e, é claro, medicações que vão abolir a dor.

Na manutenção da anestesia, tanto em crianças como adultos, podem ser utilizados agentes venosos e/ou inalatórios, administrados conforme as necessidades individuais do paciente e de características do procedimento cirúrgico.

Na anestesia geral é comum que a função respiratória seja complementada com aparelhos chamados ventiladores mecânicos (ou respiradores artificiais). Nesses casos, os pulmões são conectados ao aparelho através de um tubo que é inserido na traquéia do paciente. A intubação traqueal é um procedimento especializado, realizado pelo médico anestesiologista, e que, ao contrário do que se pensa popularmente, costuma conferir grande segurança ao ato anestésico.

O que é sedação consciente?

Não se trata de anestesia geral, pois quando utilizado corretamente, mantém o paciente colaborativo e com seus reflexos de proteção íntegros. Administrado por um dispositivo nasal, não implica em entubação orotraqueal, nem em ventilação mecânica, sendo que o paciente preserva o controle da respiração. Devido às características do N2O, que não é metabolizado e é elimenado rapidamente pela via respiratória, a sedação pode ser revertida brevemente, num período de 3 a 5 minutos, caso seja necessário. Não é considerada boa prática a administração concomitante de qualquer outra droga depressora do sistema nervoso central, ao menos em consultórios odontológicos. Também não se trata de um substituto para a anestesia geral, a qual tem seu lugar na prática da odontologia e exige estrutura hospitalar para ser realizada.

O que é anestesia regional?

Anestesia regional é uma denominação que engloba uma série de técnicas anestésicas distintas tanto na execução quanto na indicação. Estas técnicas têm em comum o fato de a anestesia ser produzida através de um anestésico local e ser circunscrita a uma determinada área do corpo. São técnicas de anestesia regional:

1)Bloqueios tronculares: um determinado nervo é bloqueado através da deposição de anestésico local sobre ele. Algumas anestesias para odontologia são bloqueios tronculares.

2)Bloqueios de plexo: bloqueamos um conjunto de nervos responsáveis pela sensibilidade de uma determinada área. Como exemplo podemos citar os diferentes bloqueios do plexo braquial, utilizados em cirurgias do membro superior ( ombro, braço, cotovelo, antebraço e mão).

)Bloqueios espinhais: neste caso, os anestésicos locais são utilizados a fim de bloquear a passagem do impulso doloroso pela medula espinhal. As técnicas utilizadas são a raquianestesia (ou simplesmente raqui e a peridural).

Como na anestesia local , o tempo de duração de uma anestesia regional varia conforme a região infiltrada, as características do anestésico empregado, bem como sua quantidade e concentração e as características individuais de cada paciente. Pode ser prolongado indefinidamente com a instalação de catéteres que permitem que doses adicionais de anestésico sejam aplicadas. A utilização de catéteres também constitui artifício para controlar a dor no período

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