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Tipos de tanques

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Por:   •  29/3/2014  •  Seminário  •  1.682 Palavras (7 Páginas)  •  370 Visualizações

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Tipos de tanques[editar | editar código-fonte]

Os tanques, consoante a sua finalidade, podem classificar-se em 4 categorias: Tecto, forma, localização e utilização.

Quanto ao tecto este pode ser

Fixo

São geralmente utilizados para armazenar petróleo e seus derivados, sendo formados na sua sua maior parte por caldeiras Estão presentes em refinarias, oleodutos e terminais. Estão subdivididos em: tanques de tecto fixo, tanques de tecto móvel, tanques de tecto fixo com diafragma flexível e tanques de tecto flutuantes. Cada um destes pode apresentar várias formas de tectos (Lindenberg, 2008, p. 9):

Tecto Cónico (Figura 2): Possui uma estrutura de um cone recto.

Tecto Curvo (Figura 3): Possui uma estrutura de uma calota esférica.

Tecto em Gomos: É igual ao tipo dois, mas o tecto é constituído por várias placas de chapas

Móvel

Neste género de tanque o seu tecto desloca-se de acordo com a pressão exercida pelo vapor. Devido a esses movimentos, é necessário a existência de dispositivos de segurança, com a finalidade de evitar acidentes provocados por um possível excesso de pressão. Para evitar as perdas com a evaporação, usa-se um vedante entre o tecto e a parede do tanque (Lindenberg, 2008, p. 9-10).

Fixo c/ diafragma flexível

Nestes tanques há uma grande capacidade de variar o espaço, pois a pressão interna modifica-se alterando o volume do vapor. Essa variação é feita pela deformidade de um revestimento que age internamente como uma membrana flexível, sendo normalmente usado plástico na sua fabricação para suportar a expansão liquida ou gasosa do fluido. É muito usado em sistemas fechados, ajudando a diminuir os prejuízos causados pela acumulação de vapores indesejados (Lindenberg, 2008, p. 9).

Flutuante

Neste tipo de tanque (Figura 4) o tecto flutua sobre o produto que está armazenado. Dessa forma a cobertura movimenta-se de acordo com o esvaziamento ou enchimento. A razão principal pelo qual são utilizados é por reduzirem as perdas do produto em consequência da evaporação. Estes tanques devem possuir um sistema de selagem visto que o seu tecto flutuante, move-se internamente em relação ao costado (parede do tanque) (Lindenberg, 2008, p. 10).

Em relação à forma os tanques podem ser

Cilíndricos

São todos aqueles cujo formato tem a forma cilíndrica, ou seja, corpo longo e arredondado de igual diâmetro em todo o comprimento. Estes podem ser verticais ou horizontais (Lindenberg, 2008, p. 11).

Esféricos

Entre todos os tipos de tanques de armazenamento, o mais recomendado e usado para armazenar gás é o tanque esférico (Figura 5). A sua forma geométrica não permite, quando esvaziado, que nenhum resíduo ou sobra de gás permaneça no interior do tanque. Não não apresenta vértices, o que possibilita uma libertação mais eficaz do gás contido nele. Seguindo tal raciocínio, grande parte das empresas e indústrias que utilizam de tanques para armazenamento de gás fazem uso do tipo esférico. Como qualquer tanque, este também precisa de ser inspeccionado periodicamente para prevenção de acidentes. Na primeira década dos anos 2001 as inspecções eram feitas manualmente apenas em alguns pontos específicos, apresentado custos elevados e consumindo muito tempo. Em igual período notou-se um crescimento mundial do uso de gás natural e a consequente expansão desse mercado, de tal forma que se passou a usar este tanque para transportar grandes quantidades de gás natural liquefeito(GNL) através do oceano. Normalmente, cada navio (Figura 6) carrega até cinco desses tanques esféricos de alumínio com uma capacidade combinada de até 35 milhões de galões – energia suficiente para abastecer, num dia, aproximadamente 16 milhões de residências (Lindenberg, 2008, p. 13).

Os tanques quanto à sua localização podem designar-se por

Aéreos

Os tanques de armazenamento aéreo têm forma cilíndrica e podem ser verticais ou horizontais (Figura 7) (Figura 8). Os tanques aéreos verticais são utilizados quando o consumo é muito intenso e quando se pretende um grande stock de fluidos, indo a capacidade destes de quatro até quinze dias (consoante o consumo). A sua fabricação pode ser concebida segundo o grau API (escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum Institute) a que lhe está associado e a sua instalação ou é feita com o tanque assente numa mistura de areia e asfalto ou pode ser colocado sobre uma base de betão armado. Neste caso, para evitar que a água do fundo do tanque não penetre no betão é fundamental que a base deste seja selada com asfalto. Para receber uma determinada entrega, é importante possuir mais do que um tanque deste género, visto que o fluido não irá ser distribuído na hora, sendo necessário deixar o ar sair, e a água e os detritos depositarem-se no fundo. Para aplicações de pequeno consumo usam-se os tanques aéreos horizontais. Estes podem ser colocados sobre tijolos ou numa estrutura de betão armado, neste caso, esta é construída em fundações apropriadas ao solo da região e na sua instalação deve de levar-se em conta o ângulo de inclinação equivalente a 1% do seu comprimento no sentido da válvula de drenagem. É também importante que a estrutura seja reforçada com vigas de betão e entre o berço e o tanque haja uma manta em borracha ou asfalto. A estrutura do tanque deve contemplar uma distância de pelo menos seiscentos milímetros ao solo para que seja feita a pintura, drenagem e verificação do reservatório (Lindenberg, 2008, p. 11).

Subterrâneos

Os tanques subterrâneos (Figura 9) são usados para o armazenamento de combustíveis fósseis. Esta classe de tanques, fabricados em aço-carbono, ficam sujeitos aos efeitos da corrosão (Figura 10) principalmente nos pontos de solda das chapas e conexões. Os principais factores que influenciam o processo de corrosão estão relacionados com o ph, a humidade e a salinidade do solo onde os tanques estão enterrados. Estatísticas norte-americanas indicam que 91 % dos tanques subterrâneos sofrem corrosão a partir do seu exterior, enquanto que, apenas 9% deles sofrem corrosão a partir da parte interna. As corrosões a partir da parte interna dos tanques subterrâneos estão normalmente relacionadas com os componentes dos produtos comercializados,

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