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Topografia

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Por:   •  25/3/2015  •  1.571 Palavras (7 Páginas)  •  321 Visualizações

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Resumo

instrumento que porventura seja utilizado em determinado levantamento

O presente trabalho irá apresentar os principais aparelhos utilizados na topografia para obtenção de medidas lineares, angulares e coordenadas UTM, descrevendo de maneira sucinta o modo de utilização, cuidados, tipos de erros comuns associados a cada equipamento, vantagens e desvantagens de cada 1 - Fontes de erros que podem afetar qualquer aparelho

Existem três tipos de erros que podem afetar os resultados de um levantamento topográfico, são eles:

Operacionais: está relacionado aos sentidos (visão e tato) do operador, pois nem sempre são perfeitos, falta de um treinamento adequado para operar o equipamento. (McCormac, 2011).

Instrumentais: este está relacionado às falhas nos instrumentos utilizados que podem não estar bem ajustados ou aferidos, com tempo de uso eles têm um desgaste natural que podem ocasionar erros nas medições (McCormac, 2011).

Naturais: estes são causados pelos efeitos da variação de temperatura, ventos, umidade, variações magnéticas etc. (McCormac, 2011). 2 - Aparelhos para medidas lineares

Para medição de distâncias temos dois processos, direto e indireto. O processo direto de medição é aquele em que a distância é obtida percorrendo-se efetivamente o alinhamento a ser medido com um instrumento comparativo de medida, denominado de diastímetro, os mais utilizados são as trenas, fitas de aço e corrente de agrimensor. No processo indireto obtemos as distâncias com o auxílio dos cálculos trigonométricos (McCormac, 2011). 2.1 - Trenas:

É um tipo de diastímetro utilizado em medidas diretas, são constituídas de diversos tipos de materiais. As mais utilizadas são aquelas constituídas de aço ou fibra de vidro. Os levantamentos realizados com este tipo de material fornecem maior precisão, por isso são mais confiáveis. Estes equipamentos podem ser encontrados com ou sem envólucro, os quais podem ter o formato de uma cruzeta, ou forma circular e sempre apresentam distensores (manoplas) nas suas extremidades. Seu comprimento varia de 20 a 50m (com envólucro) e de 20 a 100m (sem envólucro). É recomendado utilizar as trenas que são revestidas de fibra de

Figura 1: Modelos de trenas. Figura 2: Marcação com piquete.

vidro, nylon, ou epoxy, pois resistem a umidade, produtos químicos e temperaturas extremas. A figura 1 apresenta alguns modelos de trenas (Temóteo, 2013)

Os principais acessórios utilizados em levantamentos utilizando-se trenas são: 1. Piquetes: que tem como objetivo materializar um ponto topográfico, sendo cravado no solo, ficando de 3 a 5 cm para fora, sem possíveis movimentos laterais, conforme demonstrado na figura 2 (Temóteo, 2013);

2. Estacas testemunhas: É utilizada para facilitar a localização de piquetes, indicando a sua posição aproximada, sendo cravado próximo ao piquete. A figura 3 apresenta um modelo de estaca (Temóteo, 2013);

5 Figura 3: Estaca testemunha.

Figura 4: Balizas

3. Balizas: São utilizadas para materializar a vertical nos pontos topográficos (piquetes), mantendo o alinhamento na medição entre os pontos, quando é necessário executar vários lances. Este acessório é constituído de hastes metálicas ou de madeira de secção transversal circular ou oitavado, com 2 m de comprimento, diâmetro de 16 a 20 m, pintadas de branco e vermelho ou branco e preto alternadamente em faixas de 50 cm permitindo sua visualização à distância e, terminadas em pontas de ferro (ver figura 4). Devem ser mantidas na posição vertical, sobre o ponto marcado no piquete, com auxílio de um nível de cantoneira (Veiga et al., 2007).

4. Nível de cantoneira: É um equipamento em forma de cantoneira dotado de bolha circular que permite ao auxiliar segurar a baliza na posição vertical sobre o piquete ou alinhamento a ser medido, conforme ilustrado na figura 5 (Veiga et al., 2007).

6 Figura 5: Nível de cantoneira

Figura 6: medição com trena em diferença de nível.

2.1.1 Principais cuidados a serem tomados em levantamentos utilizando-se trenas

A qualidade das medições obtidas irá depender da: 1. Utilização de acessórios adequados a cada tipo de levantamento; 2. Não se deve utilizar trenas de aço para levantamentos em subestações; 3. Cuidados tomados durante a operação tais como: a) Manutenção do alinhamento a medir; b) Horizontalidade da trena; c) Tensão uniforme nas extremidades. 2.1.2 Técnicas de medições com trenas e/ou diastímetros

Deve-se procurar fazer as medidas em terrenos inclinados e/ou locais com diferença desnível sempre de forma a manter a horizontalidade da trena, de modo a obter a projeção no plano horizontal conforme ilustrado nas figuras 6 e 7 (Veiga et al., 2007).

Figura 7: Medição com trena em diferença de nível com mais de um lance.

Quando não é possível fazer a medição da distância entre dois pontos utilizando somente uma medição com a trena dividimos a distância a ser medida em partes, chamadas de lances. A distância final entre os dois pontos será o somatório das distâncias de cada lance, conforme ilustrado figura 7 (Veiga et al., 2007).

Na figura 7, o balizeiro de ré (posicionado em A) orienta o balizeiro intermediário, cuja posição coincide com o final da trena, mantendo o alinhamento AB (Veiga et al., 2007).

Depois de executado o lance, o balizeiro intermediário marca o final da trena com uma ficha (haste metálica com uma das extremidades em forma de cunha e a outra em forma circular). O balizeiro de ré, então, ocupa a posição do balizeiro intermediário, e este por sua vez, ocupará nova posição ao final da trena, repetindo o processo até chegar ao ponto B (Veiga et al., 2007). 2.1.3 Principais erros em medições com trenas e outros diastímetros

Dentre os erros que podem ser cometidos em levantamentos diretos de distâncias, destacam-se: 1. Erro relativo ao comprimento nominal da trena. Os diastímetros são aferidos a uma determinada temperatura, num levantamento em local com uma temperatura diferente daquela que o equipamento foi aferido pode haver uma dilatação ou contração do instrumento, de acordo a variação da temperatura, o que irá

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