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Toque terapêutico

Tese: Toque terapêutico. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/6/2014  •  Tese  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  255 Visualizações

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Toque Terapêutico baseia-se na assunção de um campo de energia humana que se estende por cima da pele, através do contato pele-pele.

A idéia do toque terapêutico, é que o campo de energia humana é abundante e flui em padrões equilibrados na saúde.

Derivada de antigas práticas de cura, incluindo a imposição das mãos, o toque terapêutico é um processo consciente de troca de energia durante a qual o praticante usa as mãos como um foco para estimular e aumentar a capacidade de cura natural do paciente. Na sua forma contemporânea, o toque terapêutico foi desenvolvido por Dolores Krieger, Ph.D., R.N., (Professor Emerita da Universidade de Nova Iorque) e o seu mentor, Dora Kunz, nos anos 70.

O toque terapêutico é praticado por milhares de profissionais de saúde em todo o mundo. Popular entre enfermeiras de muitos hospitais canadenses, o toque terapêutico é ensinado em mais de 80 universidades e hospitais e foi incorporado no College of Nurses of Ontario 1990 Implementation Standards of Practice.

O toque terapêutico foi tema de numerosas dissertações e teses de mestrado. E em 1994, por ser uma prática de saúde alternativa, o toque terapêutico ganhou incomensurável respeito e interesse.

Muitos pesquisadores tentam refutar a teoria do toque terapêutico, mas como nada foi provado ainda, o uso do toque terapêutico continua sendo executado e existe quem garanta que funcione e proporcione melhor recuperação ao paciente.

Toque Terapêtico

A troca de energia através das mãos tem sua eficácia divulgada em várias correntes filosóficas e nos últimos 40 anos a ciência traz pesquisas da aplicação e seus benefícios na área da saúde.

O toque terapêutico tem registros antigos: aparece no Papiro de Ebers, um dos tratados médicos mais antigos e importantes que é conhecido. Este tratado foi escrito no Antigo Egito e é datado de 1552 a.C. A confirmação deste achado aparece também no livro “O Espiritismo perante a Ciência”, de Gabriel Delanne no trecho: “os egípcios … empregavam, no alívio dos sofri­mentos, os passes e a aposição de mãos, como os executa­mos ainda em nossos dias”. Esta prática aparece por toda a história da humanidade, como na Bíblia, na época dos romanos, na ascensão da medicina árabe com Aviccena, em épocas medievais etc.

O médico Paracelso (1493-1541) coloca mais explicitamente a existência de uma força vital magnética e que essa substância sutil possuía notáveis qualidades curativas. Pode-se encontrar o principio de bases para o magnetismo que viria a ser descoberto alguns séculos depois.

Robert Fludd, médico e místico, atuante no século seguinte à morte de Paracelso, acreditava que os seres humanos possuíam as propriedades magnéticas semelhantes às dos imãs. Esta utilização terapêutica na cura de pessoas começa a ser didaticamente estudada após as descobertas de Franz Mesmer, com o detalhamento do magnetismo animal, em 1779.

No final da década de 60, Dora Kunz estudava a imposição de mãos praticada por Oskar Estebany, um coronel húngaro com a reputação de ter poderes de cura de bócio com seu toque terapêutico. Kunz convidou Krieger a conhecer o trabalho realizado por Estebany. Krieger observava cuidadosamente as sessões onde ele se aproximava do paciente e suavemente movia as mãos para o ponto em que sentia a necessidade de cura. Ao perceber que a prática aliviava e promovia a cura de grande variedade de doenças, Krieger passou a se dedicar a estudar a aplicabilidade deste fenômeno, introduzindo-o no cuidado com o paciente.

Em meados da década de 70, Dolores Krieger, enfermeira e professora na escola de Enfermagem da universidade de Nova Iorque e a terapeuta Dora Kunz, introduziram a prática que denominaram “toque terapêutico”, com a finalidade de promover a melhora da saúde física e emocional.

Os princípios científicos que sustentam esta terapia baseiam-se na concepção de que o ser humano possui um campo de energia que pode estender-se além da pele, é abundante, e flui em determinados padrões que se pretendem equilibrados.

A metodologia deste trabalho é bem semelhante ao passe ministrado em centros espíritas: a pessoa que aplica o toque terapêutico entra em estado meditativo objetivando a cura do paciente.

Com compaixão e motivação, o curador foca o desejo de ajudar e até mesmo curar o individuo. Esta vontade é parte importante do processo. Com este pensamento, o campo de energia individual é acessado e a troca de energia faz-se real. As mãos podem agir como um instrumento onde a sensibilidade e a intuição ficam mais vulneráveis a sensações que indicam onde a energia do paciente possa apresentar algum bloqueio. Após a determinação onde das áreas que possam estar em desequilíbrio, o curador começa a mover ou distribuir a energia pelo corpo, aliviando partes doloridas ou congestionadas e melhorando aquelas que estão sem tanta energia.

Comprovações Científicas do Toque Terapêutico

Desde a década de 60, pesquisas acadêmicas mostram a eficácia da utilização do toque terapêutico, ou imposição de mãos. Inicialmente realizadas com animais, as pesquisas logo foram direcionadas a pessoas com diferentes tipos de patologias.

Em 1975, Dolores Krieger

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