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Trabalho De Economia

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Por:   •  9/6/2014  •  2.212 Palavras (9 Páginas)  •  345 Visualizações

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O que é

Desenvolvido pelo matemático italiano Corrado Gini, o Coeficiente de Gini é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países.

O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais próximo do um, maior a concentração de renda num país. O índice Gini é apresentado em pontos percentuais (coeficiente x 100).

O Índice de Gini do Brasil é de 51,9 (ano de 2012) o que demonstra que nosso país, apesar dos avanços econômicos dos últimos anos, ainda tem uma alta concentração de renda. Porém, devemos destacar um avanço do Brasil neste índice, já que em 2008 era de 54,4.

O que é? - Índice de Gini

2004. Ano 1 . Edição 4 - 1/11/2004

por Andréa Wolffenbüttel

2.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO COEFICIENTE DE GINI

Uma das principais vantagens do coeficiente de GINI é que ele é uma medida de desigualdade calculada

por meio de uma análise de razão, ao invés de uma variável representativa da maioria da população,

tais como renda per capita ou do produto interno bruto. Ele pode ser usado também para comparar

as distribuições de renda entre diferentes setores da população, tais como as zonas urbanas e rurais.

É um índice suficientemente simples e facilmente interpretado, especialmente quando comparações

são feitas entre países. Por ser simples, ele permite também uma comparação da desigualdade entre

economias através do tempo.

Uma primeira desvantagem do coeficiente de Gini é que ele mede a desigualdade de renda, mas não a

desigualdade de oportunidades. Por exemplo, alguns países podem ter uma estrutura de classes sociais

que apresentam barreiras à mobilidade ascendente, o que não se reflete em seus coeficientes de Gini.

Outro problema com esse índice é que ele pode estar medindo coisas diferentes. Por exemplo, se dois

países têm o mesmo coeficiente de Gini, mas um é pobre e o outro é rico, então no caso do primeiro ele

estaria medindo a desigualdade na qualidade de vida material, enquanto que no segundo a distribuição

do luxo além das necessidades básicas. Outra questão é que a curva de Lorenz, utilizada para o cálculo

do Índice de GINI, pode subestimar o valor real da desigualdade se as famílias mais ricas são capazes

de usar a renda de forma mais eficiente do que as famílias de baixa renda, ou vice-versa.

A economia brasileira cresceu 2,3% em 2013, acima da alta de 1% no ano anterior. A alta teve forte influência do desempenho da agropecuária, que teve expansão de 7% – a maior desde 1996. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas em 2013 chegou a R$ 4,84 trilhões e o PIB per capita (por pessoa) atingiu R$ 24.065.

Nos últimos três meses de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,7%, depois de uma contração de 0,5% no terceiro trimestre.

Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27).

O dado veio em linha com as projeções do governo e dos analistas. A previsão dos economistas do mercado financeiro era de um crescimento de 2,28% em 2013, segundo o boletim Focus, bem próximo ao projetado pelo Banco Central, que, depois de seguidas reduções ao longo do ano, a manteve em 2,3%. Já a estimativa do IBC-Br, que pretende ser uma “prévia” do PIB, mostrou uma alta de 2,52% na atividade em 2013, parecida com a do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de 2,5%.

3º maior crescimento

Entre uma lista de países selecionados e apresentados pelo IBGE, o crescimento da economia brasileira em 2013 aparece como o terceiro maior, atrás apenas da expansão de 7,7% da China e de 2,8% da Coreia do Sul.

Atrás do Brasil, aparecem os Estados Unidos, Reino Unido e África do Sul (todos com expansão de 1,9%), Japão (1,6%), México (1,1%), Alemanha (0,4%), França (0,3%) e Bélgica (0,2%).

Dados do FMI, no entanto, apontam que outros países tiveram crescimento superior ao brasileiro: a Índia, por exemplo, cresceu 3,8%; Bolívia, 5,4% e Costa Rica, 3,5%.

Setores

Os três setores analisados pelo IBGE para o cálculo do PIB mostraram avanço, com destaque para a agropecuária, que cresceu 7%, influenciada pela safra recorde de grãos. Segundo o IBGE, é a maior taxa desde o inicio da série, em 1996.

Na sequência, aparecem os serviços, com alta de 2%, e a indústria, que cresceu 1,3%. Em 2012, o avanço do PIB havia sido puxado pelo desempenho do setor de serviços, o único que, na ocasião, mostrou taxa positiva.

Na agricultura, o destaque partiu da produção de soja (24,3%), de cana de açúcar (10%), de milho (13%) e de trigo (30,4%). Já o crescimento da indústria foi puxado pela atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%).

Dentro do setor de serviços, o maior avanço foi verificado no setor de serviços de informação (5,3%), seguido por transporte, armazenagem e correio (2,9%) e comércio (2,5%).

Investimentos e gastos do governo

Em 2013, na análise pela demanda, a formação bruta de capital fixo (investimentos) foi o que mais cresceu, 6,3%, influenciada pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos.

Dentro dessa mesma avaliação, o consumo das famílias, que por muito tempo puxou o crescimento da economia brasileira, mostrou taxa positiva pelo 10º ano seguido. No entanto, o aumento foi menos expressivo, 2,3% – em 2012, a alta foi de 3,2%.

"Tal comportamento foi favorecido pela elevação da massa salarial e pelo acréscimo do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas", afirmou o IBGE

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