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Trabalho Escolar

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Por:   •  9/9/2013  •  1.881 Palavras (8 Páginas)  •  703 Visualizações

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A importância da Humanização profissional no diagnóstico das Deficiências.

Objetivo.

Este trabalho tem como objetivo a reflexão sobre a importância da humanização dos profissionais presentes no momento em que o diagnóstico de uma deficiência é comunicado à família ou aos cuidadores.

Introdução.

A humanização tem sido estudada no âmbito da saúde visando proporcionar um tratamento que leve em conta a totalidade do indivíduo. A humanização pode ser definida como o resgate do respeito à vida humana, levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais, psíquicas e emocionais presentes em todo relacionamento. Ao se falar do momento do diagnóstico de uma deficiência acredita-se que a humanização torna-se importante, pois estudos apontam que a atitude do profissional frente à família pode amenizar o choque causado pela notícia sendo assim, é preciso que haja uma busca para um atendimento humanizado e não massificado tanto no sistema privado d atendimento à saúde quanto no público.

Humanização

No diagnóstico das deficiências a humanização é importante, pois o vínculo estabelecido entre profissional da saúde e familiares, no caso do diagnóstico das deficiências influenciará as atitudes familiares posteriores frente ao indivíduo com deficiência, podem ser encontradas na literatura muitas definições do termo. Segundo Ferreira (1986), o termo humanizar significa: tornar humano, dar condição humana.

Em saúde, Souza (1985) afirma que humanizar é o processo que busca oferecer ao paciente um tratamento que leva em conta a totalidade do indivíduo. Lerch (1983) conceitua a humanização hospitalar como a principal característica de uma administração eficaz e como objetivo primordial de qualquer profissional prestador de serviço em saúde.

Considera-se então, que o serviço da saúde deve ter como eixo central a humanização e os aspectos subjetivos da condição humana, pois a interação dos conhecimentos técnico-científico com os aspectos afetivos, sociais, culturais e éticos na relação entre o profissional e o paciente garante maior eficácia no serviço.

Relacionamento profissional-paciente-família.

A relação profissional-paciente/familiares é muito importante no momento diagnóstico e ao longo do tratamento. Esta relação deve ser caracterizada pelo estabelecimento de vínculo, o qual é definido por Ferreira (1986) como: tudo que ata, liga. No âmbito da saúde, criar vínculos requer o estabelecimento de relações próximas e claras, de forma que o sofrimento do outro seja sensibilizador.

Para Rocha (1999) o paciente (deficiente ou familiar) precisa vincular-se ao profissional da área da saúde para que este possa transmitir-lhe o diagnóstico. Deve-se oferecer um número suficiente de informações que possibilitem ao indivíduo compreender as peculiaridades da deficiência. No diagnóstico são necessários elementos que permitam a melhor aceitação do mesmo e consequentemente a terapia a ser realizada.

O estabelecimento do vínculo entre profissional-paciente/família pressupõe a aproximação para a compreensão da pessoa enferma e uma empatia mínima entre as partes envolvidas, desta forma, o paciente passa da situação de “caso” para “pessoa”. Isto é possível através da disposição do profissional em relacionar-se de forma mais personalizada, menos objetada e mais humanizada, características do profissional aberto para a exploração dos relacionamentos humanos e menos defendido pelos conhecimentos científicos.

Considerações finais.

A formação técnico-científica aliada à humanização dos profissionais de saúde pode favorecer o atendimento e a comunicação de um diagnóstico. A mecanização, a falta de preparo profissional e o grande número de atendimentos realizados por profissional no sistema público de saúde dificultam a interação médico-paciente/familiares, impedindo muitas vezes a melhor compreensão do processo da doença, fatores associados e cuidados negligenciados.

Dessa forma a ausência desse vínculo estabelecido entre profissional da saúde e familiares, no caso do diagnóstico das deficiências influenciará as atitudes familiares posteriores frente ao indivíduo com deficiência, sua interação com a família e adaptações.

Assistência de enfermagem na promoção do autocuidado aos portadores de necessidades especiais.

A enfermagem juntamente com outros membros, desenvolve um importante papel na promoção do autocuidado, tendo como função modificar o ambiente para aprendizagem e gerar comportamentos mais independentes, ajudando os portadores de deficiências a desenvolver seus talentos ao máximo e remover quando possível o preconceito que existe em relação a eles. É imprescindível que o profissional de enfermagem reflita sobre seu papel e sua responsabilidade diante dos portadores de necessidades especiais, considerando que a educação em saúde é uma das alternativas que a enfermagem dispõe para transformar os sujeitos em indivíduos ativos na construção de sua vida e de sua independência, já que através da educação constroem-se cidadãos.

A história da deficiência: tecendo a história da assistência a criança deficiente no Brasil.

Objetivo: O objetivo deste texto é realizar um breve levantamento histórico da “História da Assistência a Criança Deficiente no Brasil”, desde os primórdios até ao Brasil de hoje. Objetivando compreender as formas de exclusão destas crianças pelas sociedades daquela época. Neste sentido, este texto se propõe a ampliar os estudos deste período histórico em relação a outras deficiências e todos os movimentos que surgem no século XX em defesa da “Assistência a Criança Deficiente no Brasil”.

O contexto histórico.

Na história da humanidade, o deficiente sempre foi vitima de segregação, pois a ênfase era na sua incapacidade física, e em sua anormalidade. Até o século XV crianças deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga. Na Idade Média, deficientes encontram abrigo nas igrejas, como o “Quasímodo” do livro o Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo, que vivia isolado na Torre da Catedral de Paris. Na mesma época os deficientes ganham uma função: Bobos da Corte. Martinho Lutero defendia que deficientes mentais eram seres diabólicos que mereciam castigos para ser purificados. Já, no século

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