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Por:   •  15/3/2015  •  377 Palavras (2 Páginas)  •  1.092 Visualizações

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Módulo II- Antigas formas de ensinar e a Teoria da psicogênese da escrita

Sugestão de leitura: MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de Escrita Alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012 (Como eu ensino). Capítulo 1 página 19 a 42. Esse texto apresenta os métodos de ensino, uma revisão nas formas de ensinar.

Texto 1: Como era a alfabetização?

Em torno da década de 1950, os professores tinham ohábito de produzir seus próprios materiais para suas aulas de alfabetização (surgimento dos testes ABC) com o método alfabético: era utilizado o processo de soletração para decifrar a palavra – bola: be-o-bo, l-a-la.

O método fônico enfatizava a menor unidade da fala – o fonema – e sua representação na escrita, ensinando asformas e os sons das vogais, depois as consoantes evogais, estabelecendo relação entre estas. Lembramos, assim, que tempos atrás era normal alfabetizar-se a partir da memorização das sílabas “ba – be – bi – bo – bu”, e só quando os alunos conseguiam memorizar todas as sílabas dava-se início à leitura de pequenas frases como:

“Ivo viu a uva.”

“A baba e o bebê.”

Frases que nem sempre tinham sentido, mas que comprovavam a memorização das sílabas e entendia-se, a partir disso, que a criança já estava alfabetizada.

Observe o texto de uma criança em processo de alfabetização pelo método tradicional. Avalie a qualidade do seu texto!

O macaco e vovô

vovô é o macaco de boneca.

A boneca menina:

- Vovô, menina a boneca.

O macaco vovô a boneca.

Menina dá boneca a vovô.

(de uma aluna da 1ª série, São Paulo)

(GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003

Antigamente a alfabetização se apoiava numa concepção em que acreditava-se que a criança não pensava e não tinha nenhum saber sobre escrita no período anterior à alfabetização, era simplesmente o treino de habilidades, pois se fundamentava o ensino na necessidade de prepará-la para a escrita, a famosa prontidão para a alfabetização. Infelizmente essa situação ainda está presente em muitas instituições, com as cansativas atividades de coordenação motora.

Com os avanços dos estudos da psicologia somada a pesquisa de teóricos e pesquisadores sabemos hoje que a criança é um sujeito ativo, capaz de construir conhecimento na sua cultura mediado por diferentes parceiros e que o treino motor não conduz a uma reflexão sobre o sistema notacional.

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