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Uma Proposta de Tratamento do Acervo César Nunes

Por:   •  14/11/2016  •  Resenha  •  1.047 Palavras (5 Páginas)  •  648 Visualizações

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“Uma Proposta de Tratamento do Acervo César Nunes” do Supervisor da Área de Documentos Sonoros e Imagens em Movimento do Arquivo Nacional Marcus Vinicius Pereira Alves, traz em seu conteúdo um pouco da história da incorporação de novos materiais à memória coletiva e à ampliação da noção de documento, um pouco da bibliografia do radialista e produtor cinematográfico Aiçor César Nunes, como o Arquivo Nacional recebeu este acervo e o tratamento oferecido ao mesmo.

O artigo resenhado tem 14 páginas em sua estrutura e é dividido em duas seções, sendo a primeira Introdução, e a segunda seção O Acervo, sendo que nesta a seção se subdivide em algumas subseções, Identificação, Montagem dos Cinejornais, Revista da Tela e Revista da Tela 233 x 77. E no final deste artigo têm-se as notas, o resumo e o abstract. Não poderíamos deixar de citar que este artigo faz parte da Revista Acervo do Arquivo Nacional, foi publicado no ano de 2003, v. 16 n°1, com o título Imagem em Movimento e contempla as páginas de 69 a 82.

A obra discorre sobre à incorporação de novos materiais à memória coletiva e à ampliação da noção de documento, saindo do paradigma que para ser documento necessita estar escrito. Para isso, iniciou- se pela fotografia e mais tarde pelo cinema, o que proporcionou o desenvolvimento de novas perspectivas no que diz respeito á analise e a interpretação do discurso da imagem.

Os recursos técnicos como o enquadramento, a montagem ou a música, traz ao espectador uma identificação com alguns personagens e programas, e consequentemente distancia o espectador de outros personagens e programas, assim cria-se imagens para o que convém ao autor e retira-se imagens que não fazem parte do seu propósito. Este discurso não verbal tende a passar alheio, o que leva ao pressuposto que a imagem remete a fatos reais, e que muitas vezes não acontece.

Marcus Alves apresenta um pouco da bibliografia do Aiçor César Nunes, nascido em 1920, na cidade de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Trabalhou como auxiliar de oficina no jornal Tribuna de Petrópolis, foi repórter de policia, colunista político, repórter, redator e redator chefe no Jornal de Petrópolis, foi o fundador do jornal político O


Momento, além de diretor responsável do Diário de Petrópolis, foi também radialista e produtor cinematográfico, fundou em 1940 a empresa Produções Cinematográficas César Nunes Ltda., esta empresa tinha como objetivo cobrir eventos políticos, sociais e culturais do estado do Rio de Janeiro, principalmente com foco em Niterói, Petrópolis, Duque de Caxias e Nova Iguaçu.

O autor frisa que o acervo César Nunes foi doado em 1989 ao Arquivo Nacional, pela ACAN -Associação Cultural do Arquivo Nacional- que adquiriu o mesmo através do filho de Aiçor César Nunes, Paulo Nunes. O acervo se encontra atualmente no Arquivo Nacional, na Área de Documentos Sonoros e de Imagens e Movimento do mesmo.

O acervo encontrava-se distribuído em 758 latas metálicas, estavam em 2.436 pequenos rolinhos, mais da metade desses rolinhos eram em negativos de imagem, totalizando 1.618, 494 rolinhos eram negativos de som, 171 cópias positivas e 153 copiões. Destas 758 latas metálicas, se converteram em 452 estojos grandes de poliuretano. Quanto á identificação deste acervo, observou-se que as reportagens eram em torno dos governadores ou prefeitos presentes. Os roteiros deste acervo, quando encontrado, tornaram-se fundamentais na tarefa de identificação. Porém, a maior parte das reportagens não possui qualquer roteiro que auxilie a sua identificação. Por isso, foi realizado um levantamento das imagens dos inúmeros prefeitos ou dos secretários do governo dos municípios que ele trabalhava. Através deste levantamento, a identificação resultou numa ficha descritiva, com os seguintes itens: indicação do fundo e o código referente, localização física, título, descrição do conteúdo, data ou datas- limite, caracterização do material, indicação do roteiro e observações.

Após a organização destas fichas de acordo com a numeração correspondente à localização física dos estojos e dos filmes (reportagens) neles armazenados, passa-se então às películas e como havia consideráveis matérias sobre Revista da Tela, passa-se a remontagem do cinejornal Revista da Tela. Posteriormente, o Arquivo Nacional, pretende iniciar a montagem dos rolos de filmes restantes, de acordo com a ordenação das fichas descritivas. Com estes rolos montados, há a possibilidade da elaboração de um catálogo, com os dados de um cine

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