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Usando plágio

Resenha: Usando plágio. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/4/2014  •  Resenha  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  379 Visualizações

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De acordo com o dicionário Houaiss, plágio é o “ato ou efeito de plagiar; apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzido por outrem.” (HOUAISS, 2009). Com o intuito de informar e conscientizar o site “plagio.net.br” apresenta uma sessão de perguntas e respostas, onde configura como plágio, “apresentar como próprio qualquer tipo de trabalho acadêmico (projeto de pesquisa, trabalho de conclusão de curso, artigo científico, ensaio e outros), com conteúdo literalmente copiado ou reescrito sem a devida indicação do autor original (citação) e identificação completa do documento consultado (referência)”. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico orienta que o plágio “consiste na apresentação, como se fosse de sua autoria, de resultados ou conclusões anteriormente obtidos por outro autor, bem como de textos integrais ou de parte substancial de textos alheios sem os cuidados detalhados nas Diretrizes. Comete igualmente plágio quem se utiliza de ideias ou dados obtidos em análises de projetos ou manuscritos não publicados aos quais teve acesso como consultor, revisor, editor, ou assemelhado”. E define autoplágio como “apresentação total ou parcial de textos já publicados pelo mesmo autor, sem as devidas referências aos trabalhos anteriores”.

O Prof. Marcelo Krokoscz em seu livro Abordagem do plágio nas três melhores universidades de cada um dos cinco continentes e do Brasil acrescenta que o problema tende a crescer em função do acesso universal do conhecimento pela internet, “trata de uma problemática que tende a expandir-se, sobretudo em razão do advento da internet, pois a facilidade de acesso e manipulação da informação e a noção de que no campo virtual as regras e os princípios são diferentes, vêm intensificando a reprodução inescrupulosa das palavras e ideias de outros autores como se fossem próprias (KROKOSCZ, p. 746).

O site Wikipédia. Org cita quatro tipos de plágio: direito ou integral, parcial, coneceitual, plágio mosaico e por último o autoplágio. Estando definidos no site da seguinte forma: “Direto ou Integral - Segundo Ken Kirkpatrick, "consiste em copiar uma fonte palavra por palavra sem indicar que é uma citação e sem fazer referência ao autor." Parcial - Segundo Lécio Ramos, o plágio parcial é a "‘colagem’ resultante da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos autores, sem menção às obras."

Conceitual: Para Lécio Ramos, é a "utilização da essência da obra do autor expressa de Forma distinta da original.". Plágio Mosaico - Para Ken Kirkpatrick esse é o tipo de plágio mais comum. Ele explica que "este plágio acontece quando o "plagiador" não faz uma cópia da fonte diretamente, mas muda umas poucas palavras em cada frase ou levemente reformula um parágrafo, sem dar crédito ao autor original. Esses parágrafos ou frases não são citações, mas estão tão próximas de ser citações que eles deveriam ter sido citados ou, se eles foram modificados o bastante para serem classificados como paráfrases, deveria ter sido feito referência fonte. Autoplágio - Por definição, "consiste na apresentação total ou parcial de textos já publicados pelo mesmo autor, sem as devidas referências aos trabalhos anteriores"

No site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES explica o que fazer quando se deparar com casos de plágios acadêmicos, “ao constatar casos de plágio de tese, dissertação ou outro trabalho acadêmico, o estudante deve procurar a solução pelas vias hierárquicas da instituição em que o trabalho foi originalmente apresentado. Por orientação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Capes reforça a necessidade de combate ao plágio onde quer que este se manifeste. Para isso, foi preparado pela Coordenação um documento, voltado às instituições de ensino superior, sobre a adoção de procedimentos específicos que visem coibir a prática do plágio nas próprias IES”. O blog “Foi Plágio” foi criado com a finalidade de compartilhar casos de violação de direitos autorais e plágio. O site “plágio.net.br” é outro canal de comunicação com a finalidade de investigar o assunto.

Em entrevista ao Jornalista Fernando Favaretto, o Prof. Antônio Lisboa Carvalho de Miranda, Coordenador do Progama de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília (UNB) afirma que o processo de copiar e colar não é táo condenável, segundo o artigo “não há como comprovar a originalidade absoluta de uma idéia, de uma frase, de um pensamento, uma vez que todos somos constituídos pela soma de nossas leituras, de nossos olhares, de nossos contatos com os saberes que pela humanidade circulam desde tempos imemoriais e que, desde sempre, se alteram, se mesclam, se afastam ou se complementam”.

Casos famosos de plágio são citados na Wikipédia e no site da UOL:

- o ex-ministro da Defesa da Alemanha Karl- Theodor zu Guttenberg, acusado em fevereiro de 2011 e ficou sem o título de doutor

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