Valéria Souza

ARecente

no mercado, a carreira de esteticista ainda não é tão conhecida. No entanto, a coordenadora do

curso tecnológico de Estética e Cosmética da Uniara (Centro Universitário de Araraquara), professora Carla

Cabrini Mauro, acredita que o mercado de trabalho está com a demanda da profissão em crescimento. “O

Brasil está entre os países em que mais são utilizados os serviços estéticos e de cirurgia plástica”, comenta.

Segundo ela, atualmente, franquias, consultórios, salões e academias priorizam os graduados no curso. “Até

o próprio cliente procura por quem tem a formação, que dá mais base ao futuro profissional”, aponta.

A docente explica que a graduação tecnológica é um curso superior. “Muitas pessoas confundem o tecnólogo

com o técnico. No entanto, é um curso superior, com a diferença de ter ênfase na prática profissional.

Diferentemente de uma formação tradicional, a carga horária é um pouco menor. A vantagem é que o

tecnólogo já sai apto para o mercado de trabalho”, diz.

Carla detalha as atividades realizadas durante a graduação. “No primeiro ano, são apresentadas disciplinas

básicas, como Anatomia, Fisiologia, Histologia e Microimuno, para dar base para as específicas. Por sua vez,

nas específicas, os estudantes aprendem sobre estética corporal, fisiopatologia clínica e diagnose das

disfunções estéticas, como estrias, gorduras localizadas, celulite e flacidez. Além disso, conhecem todos os

recursos elétricos usados em tratamentos e lidam com estética completa facial e do corpo”.