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Vencer a corrupção

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Por:   •  25/9/2013  •  Resenha  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  229 Visualizações

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O Brasil está dividido em opiniões. O recente acolhimento dos embargos infringentes, em favor dos acusados e julgados na Ação Penal 470 (O "mensalão"), pela suprema corte do país, reacendeu uma calorosa discussão, que até pouco tempo estava estampada em todos os meios de comunicação. A corrupção, hoje, é transmitida pela grande mídia como principal vilã entre os três poderes da república. Alguns jornais inclusive citam o episódio como maior escândalo de corrupção já visto pela população brasileira.

Diante dessas circunstâncias, todo cidadão deve parar para fazer algumas reflexões: até que ponto o que somos informados, de fato, corresponde com a verdade? Sendo verdade, qual o grau de participação da população (o voto), interfere na situação política do país que vivemos? Para quem delegamos a importante tarefa de nos representar? Fazemos o devido acompanhamento do mandato dos nossos deputados, senadores e chefes dos executivos federal, estaduais e municipais?

A constante criminalização dos movimentos sociais, deturpação da realidade e, sobretudo, desserviço ao cidadão, são marcas comuns da grande mídia brasileira. A direito de expressão, exercida através da liberdade de imprensa, é um direito essencial para fortalecimento e consolidação da democracia. O que é completamente aviltante é que direitos tão importantes, conquistados com muita luta, são usados em mão inversa ao bem da coletividade.

Independentemente de qual partido político seja o condenado, não há espaço em nosso ordenamento jurídico, para a criação de um “tribunal de exceção”. (Remontando, por exemplo, o famoso Tribunal Nuremberg que julgou e condenou carrascos e políticos nazistas). É sempre bom lembrarmos, que estamos no século XXI e todas as decisões, favoráveis ou contrárias, devem ser igualmente respeitadas. A decisão do ministro Celso de Mello, está fundamentada na lei e em princípios. Posicionamento aliás, que valorizou a supremacia da corte e fez valer sua garantia constitucional, de poder julgar ações sem interferência da opinião pública ou da imprensa. Tal postura que não rebaixou a população, apenas deixou claro que o STF é uma entidade com responsabilidade e não pode abrir mão da autonomia em votar contra ou a favor qualquer coisa.

Vencer a corrupção não é fácil, ninguém disse que seria. Infelizmente, é um mal histórico e que está infiltrado nas estruturas do país. Embora pareça frase de efeito, ações individuais fazem toda diferença. Não furar a fila do banco, não trapacear o próximo em qualquer situação, não desobedecer leis em favor próprio ou de alguém próximo, votar limpo e consciente.

Essas são ações que parecem simplórias, mas que refletem muito na vida em comunidade. O governo não é uma entidade isolada, é parte integrante da sociedade. E por incrível que pareça, têm nossas digitais em cada órgão público. O que é público é nosso, o estado também somos nós. Assim, segue o Brasil em uma época onde parece ser mais fácil atribuir o problema, do que tentar resolvê-lo.

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