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Viaduto Dsanta Efigenia

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Por:   •  19/10/2014  •  2.944 Palavras (12 Páginas)  •  832 Visualizações

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O Viaduto Santa Ifigênia é um viaduto localizado no centro de São Paulo, com uso exclusivamente para pedestres. Começa no Largo São Bento e termina em frente a Igreja de Santa Ifigênia.

Sua estrutura foi totalmente fabricada na Bélgica, inaugurado em 26 de setembro de 1913, pelo prefeito Raimundo Duprat.

Atualmente, o viaduto é uma das principais ligações dos pontos mais altos do centro de São Paulo, passando sobre o Vale do Anhangabaú e a avenida Prestes Maia. São milhares de pessoas passando todos os dias, principalmente na hora do rush.

Seu estilo arquitetônico é o Art nouveau. Hoje o Viaduto Santa Ifigênia aparece em muitos cartões postais da cidade de São Paulo.

História

A história do Viaduto Santa Ifigênia começa ainda em 1901 quando foi apresentado à Câmara Municipal um projeto de um viaduto que ligaria o Largo São Bento ao Largo Santa Ifigênia. Seria o segundo viaduto a transpor o Vale do Anhangabaú, já que já existia o Viaduto do Chá.

A construção do Viaduto Santa Ifigênia começou em 1910 e foi concluída apenas em setembro de 1913, sob a gestão do prefeito Raymundo Duprat. Sua estrutura foi totalmente fabricada na Bélgica, desembarcou no porto de Santos e chegou na região pela estrada de Ferro São Paulo Railway. O objetivo ao construir este viaduto era, além de ligar os Largos São Bento e Santa Ifigênia, melhorar o trânsito de carros e carruagens que enfrentavam a ladeira da Av. São João, além de melhorar o trânsito das Ruas XV de Novembro e São Bento, por onde passavam os bondes. Assim, haveria uma maneira mais eficiente de ligar um lado do Anhangabaú ao outro.

Na década de 1970, a estrutura foi protegida por Lei Municipal de Zoneamento. No final da mesma década o Viaduto passou por uma reforma que recuperou sua estrutura e passou a ser exclusivo para passagem de pedestres. Com essa reforma, as luminárias foram substituídas por lumínárias antigas, conhecidas como São Paulo Antigo, o calçamento passou a ser de pastilhas coloridas e foi colocada uma escada que dá acesso ao Vale do Anhangabaú.

Situado no coração de São Paulo, o Viaduto Santa Ifigênia foi inaugurado em 26 de setembro de 1913 para ligar o centro novo ao centro velho da cidade. A construção foi a segunda obra de arte a atravessar o Vale do Anhangabaú, após a inaguração do Viaduto do Chá em 1892, e hoje constitui uma importante via pela qual trafegam milhares de pessoas em busca de artigos eletrônicos nas diversas lojas do entorno, além de ter se tornado um dos mais famosos cartões postais da cidade.

Quando foi construído, São Paulo iniciava o processo de urbanização e expansão do centro. O viaduto ajudou a atenuar o trânsito de carros e carruagens que enfrentavam as ladeiras da Rua XV de Novembro, Rua São Bento e Avenida São João, por onde passavam também os bondes.

O projeto do viaduto foi iniciado em 1910, na gestão do prefeito Raymundo Duprat, por meio de uma solicitação de financiamento de 700 mil libras esterlinas da administração municipal ao governo da Inglaterra. Em estilo arquitetônico art-nouveau, o viaduto foi projetado pelo engenheiro italiano Giulio Michetti, sob a direção do engenheiro Giuseppe Chiapori. Sua estrutura, construída na Bélgica quase integralmente em aço laminado, tinha 225 metros de comprimento total, e incluía duas vias de trilhos para bondes “elétricos”.

Análise estrutural e da pintura

O Viaduto Santa Ifigênia sofreu diversas reformas desde a sua construção. A primeira delas ocorreu no final da década de 1940, quando o IPT foi convidado pelo engenheiro Mario Henrique Pucci, do Depto. de Obras da prefeitura, a elaborar um relatório do estado em que se encontravam as diversas peças constitutivas originais do viaduto. A intenção era analisar o efeito da ferrugem e outras decorrências de enfraquecimento e imperfeição nos arcos, vigas, montagens e contraventamentos. Uma comissão foi constituída pelos engenheiros João Gustavo Haenel e Jayme F. da Silva Junior, do IPT, e Américo Bove e Gunter Axel Sarfert, da prefeitura.

Em 1976 o IPT foi convidado pela Empresa Municipal de Urbanização, a Emurb, para fazer uma análise do estado de conservação da estrutura e da pintura e um levantamento do comportamento do viaduto para avaliar a possibilidade de manutenção do trânsito de veículos. O relatório técnico emitido pelo IPT concluiu que, se o viaduto se tornasse uma passarela exclusiva para pedestres, as ações de recuperação previstas seriam suficientes para garantir a sua segurança.

Dessa maneira, o Viaduto Santa Ifigênia passou por uma reforma que recuperou sua estrutura e passou a ser exclusivo para a passagem de pedestres, sendo protegido por Lei Municipal de Zoneamento. No final da mesma década, as luminárias foram substituídas por lumínárias em estigo antigo, a calçada ganhou pastilhas coloridas e foi instalada uma escada de acesso ao Vale do Anhangabaú.

O IPT continuou dando suporte tecnológico entre as décadas de 1980 e 1990 para a recuperação do viaduto, em especial em estudos dos pontos de ferrugem observados nos gradis e na estrutura metálica, e cuidando da estrutura para manter sua longevidade, segurança e aspecto arquitetônico.

Sua obra foi executada entre 1911 e 1913, com projeto dos arquitetos italianos Giulio Michetti e Giuseppe Chiapori. O viaduto de metal tem 225 m de comprimento e foi encomendado na Bélgica, de onde as peças vinham prontas para serem montadas aqui, o que demorou três anos. Na construção das fundações, atuou o mestre-de-obras alemão Grundt. Os responsáveis alegavam que a cidade não dispunha de mão-de-obra especializada para garantir a execução de uma obra perfeita como essa, o que a tornou a mais cara executada na época, tanto que o município pela primeira vez aventurou-se a pedir um financiamento - 750 mil libras esterlinas - junto ao governo da Inglaterra.

O objetivo era facilitar o trânsito dos carros e carruagens que enfrentavam a difícil ladeira da Avenida São João, além de melhorar o trânsito dos bondes que subiam a Rua São bento e a Rua XV de Novembro, e que contariam, a partir de então, com uma ligação mais eficiente entre os dois lados do Anhangabaú. Atualmente, o viaduto serve exclusivamente como área de passagem para pedestres.

Seus gradis são um testemunho da belle époque, com destaque para o estilo art nouveau, embora já não sejam tão rebuscados. Em 1978, teve sua estrutura totalmente recuperada pela EMURB e uma escada metálica que dá acesso ao Vale do Anhangabaú foi acrescentada. Com estrutura pintada de ocre, arcos multicoloridos e uma iluminação noturna que destaca suas linhas, esta obra marca, ao lado do Viaduto

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