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Violência No Transito Da Cidade De Cascavel Na Perspectivas Dos Moradores

Trabalho Universitário: Violência No Transito Da Cidade De Cascavel Na Perspectivas Dos Moradores. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/3/2014  •  1.729 Palavras (7 Páginas)  •  332 Visualizações

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VIOLÊNCIA NO TRANSITO NA CIDADE DE CASCAVEL NA PERSPECTIVA DOS MORADORES

Cristiano Recalcatti

RESUMO: Este artigo abordará sobre o assunto violência no transito na cidade de Cascavel na perspectiva da população, onde mostrará os principais fatores que contribuem para que o número de acidentes aumente, irá identificar através de pesquisa qualitativa as principais causas de acidentes, e procurar respostas para que possamos melhorar a qualidade do nosso trânsito e conscientizar os cidadãos que aqui vivem.

PALAVRA-CHAVE: Violência no trânsito.

1. INTRODUÇÃO

O termo trânsito pode ser entendido de varias maneiras, e na visão de vários autores, como Rozestraten (1988) e Vasconcelos (1995). Um dos exemplos é que, violência no transito é todo evento danoso que envolve o veiculo, a via, o homem, os animais, etc. e para caracterizar-se é necessário à presença de dois desses fatores.

Através de questionários foram levantadas várias questões como, do porque acontecem os acidentes, o que causam e quais os principais fatores que contribuem para que esse índice aumente, mostrando dados estatísticos que apontam que o Brasil é um dos principais países com mortes no transito.

Porém, alguns dos principais motivos de levar estas pessoas a cometerem estes acidentes são razões sociológicas e psicológicas, como o ambiente no qual transitam.

Mostrará soluções não só de conscientização, mas vários métodos tecnológicos como, sinalização, radares, fiscalizações, entre outros dispositivos para a melhoria do trânsito.

2. DESENVOLVIMENTO

O termo trânsito pode ser entendido de diversas maneiras. De acordo com o Código de Transito Brasileiro, 1997 (Congresso Nacional) em seu art.1 §1º, transito consiste na “utilização da via por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga”.

Também pode ser compreendido como “conjunto de todos os deslocamentos diários feitos pelas calçadas e vias da cidade, e que aparece na rua na forma de movimentação geral de pedestres e veículos”. (Vasconcelos, 1985, p.11). Para este autor existe uma ligação direta entre transito, atividade humana e seu deslocamento no espaço e a maioria dos conflitos decorre da circulação humana.

Ampliando o campo de visão, Rozestraten (1988, p.4) define transito como “um conjunto de deslocamento de pessoas e veículos nas vias publicas dentro de um sistema convencional de normas, que tem por finalidade assegurar a integridade dos seus participantes”. Diferente das definições apresentadas anteriormente, essa conceituação não se restringe aspectos de circulação de pessoas e veículos, mais considera o transito sobre as perspectivas sociológicas, psicológicas e ambientais, voltando-se para o indivíduo (condutores e pedestres), sua mobilidade (deslocamento), instrumento que utiliza para se deslocar (veiculo), o ambiente no qual se desloca (vias e calçadas) e a organização social (baseada em normas e na preservação da integridade das outras pessoas).

Transitar nunca foi tarefa fácil. A história mostra que em todos os tempos, as pessoas enfrentaram grandes desafios e dificuldades para atingir o objetivo de locomover-se, de ir e vir.

O crescimento desordenado das cidades e o substancial aumento da população e da frota veicular, associados a fatores econômicos, familiares, profissionais, fizeram com que a sociedade cedesse à competição e ao conflito.

Comportamentos agressivos e violentos vêm tomando tamanhas proporções que se, não formos preparados para desenvolver capacidades que nos assegurem equilíbrio emocional, dificilmente consigamos um bom relacionamento social.

Porque o motorista brasileiro é tão imprudente? O que leva os motoristas a se envolverem tanto em acidentes? As más condições das estradas e a imprudência são os principais culpados por acidentes ocorridos em todo o Brasil. A cada dia são presos milhares de motoristas, na grande maioria das vezes os condutores estão dirigindo alcoolizados ou sem a CNH e/ou documentos do veículo. Segundo site O Portal do Transito Brasileiro, uma das maiores causas dos acidentes chama-se condutor de veículo. Estatisticamente, 75% dos acidentes foram causados por falha humana (condutor), 12% por problemas nos veículos, e 6% por deficiências das vias e 7% por causas diversas, ou seja, podemos dizer que o homem, no mínimo, é responsável direta ou indiretamente, por 93% dos acidentes.

Na atualidade, o Brasil participa com apenas 3,3% do número de veículos da frota mundial, mas é responsável por 5,5% dos acidentes com vítima fatal, registrados em todo mundo.

Entre as diversas causas podemos citar:

• imprudência dos condutores;

• excesso de velocidade;

• desrespeito à sinalização;

• ingestão de bebidas alcoólicas;

• ultrapassagens indevidas;

• má visibilidade (chuva, neblina, cerração, noite);

• falta de atenção;

• defeitos nas vias;

• falta de manutenção adequada dos veículos;

• distração interna do condutor (rádio, passageiro, celular, objetos soltos no interior do veículo);

• ação evasiva inadequada, frente a um fator adverso (buraco, veículo parado, etc.);

• técnica inadequada ao dirigir veículo (não observar o retrovisor externo e esquerdo, por exemplo);

• avaliação errada de distância e velocidade de um outro veículo, tanto no mesmo sentido (andar na "cola") como em sentido contrário;

• falta de cortesia no trânsito;

• não obediência das normas de circulação e conduta (tanto para condutores como para pedestres);

• falta de conhecimento e obediência das leis de trânsito (condutores e pedestres);

• impunidade dos infratores;

• sensação de onipotência advinda do comportamento inadequado ao dirigir;

• falta de

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