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A Arte E A Ditadura Da Beleza.

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Por:   •  21/5/2014  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  529 Visualizações

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A arte e a ditadura da beleza.

Antiguidade

Os exemplos mais notáveis de padrão de beleza na Antiguidade são sem dúvida, os greco-romanos. Em uma época de constantes guerras e em uma sociedade que valorizava a saúde e a habilidade corporal, eram considerados bonitos homens altos, de corpo musculoso, rosto com nariz afilado e cabelos encaracolados pelos ombros. As mulheres deveria ter curvas perfeitas, seios pequenos, pele clara e longos cabelos.

Estátua de Apolo

Vênus de Milo

Idade Média

Na época Medieval não havia muita preocupação com a estética. A beleza seria consequência da vida devota e denotava uma alma pura e casta, como a da Virgem Maria. Rosto angelical, lábios pequenos e cabelo cor de ouro eram o trunfo das mulheres. Já aos homens, a beleza estava associada ao poder, e em geral, o "rei" simbolizava esse ideal.

Madona da Humildade, Masolino

Renascimento

Nesta época há um retorno dos ideais de beleza greco-romanos somados à gordura, que era um indicativo de status social, visto que a ostentação alimentícia não era para todos. Braços roliços, quadris largos e celulites eram sinais de volúpia e nobreza. Esse padrão cabia tanto aos homens quanto às mulheres.

As três graças, de Rubens

Barroco e Maneirismo

Agora a beleza não é só uma questão de forma física, é algo comportamental. Mover-se ou mesmo olhar deveria ser revestido de graça e beleza, cultura esse disseminada da França e muito presente até os dias atuais. Muito destaque para os modos refinados e para as roupas e adornos.

O balanço, de Jean-Honoré Fragonard

Romantismo

Neste período, a beleza esteve associada à melancolia e à doença. As moças deviam ser lânguidas, pálidas, de cabelo indomável, com olheiras e comportamento recatado. Os beleza masculina estava associada à poesia, à boemia e à solidão.

A beleza pálida de Elizabeth da Àustria (Sissi)

A solidão de Goethe - Johann Heinrich W. Tischbein

Era Contemporânea

É o tempo em que magreza, saúde e riqueza andam lado a lado. E a felicidade está associada ao status social. A mídia cria padrões de beleza e ideais de vida perfeita para vender os produtos produzidos pela era capitalista. O padrão de beleza varia bastante através das décadas, sempre seguindo a indústria da moda e a cabeça dos grandes estilistas, que vendem algo que não é acessível para as grandes massas, que fica restrita a um determinado círculo da sociedade, e cabe ao restante trabalhar e gastar para perseguir

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