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A Emoção, percepção e criatividade: a contribuição da Psicologia para Artes e Ensino das Artes

Por:   •  3/7/2020  •  Resenha  •  706 Palavras (3 Páginas)  •  173 Visualizações

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Resenha do capitulo dois do livro “Emoção, percepção e criatividade: a contribuição da Psicologia para Artes e Ensino das Artes“ -  Unesp/Redefor – 2011

Psicologia e o ensino das artes, pg 14 ao 24

O capitulo resenhado aborda importância da arte para desenvolvimento da aprendizagem, dois grandes nomes que tratam a educação estética são Vigotski e Gardner.

Lev Vigotski apesar de ter estudado literatura e advocacia, teve o interesse intensificado em psicologia e sendo professor se envolveu no campo de desenvolvimento da aprendizagem. Segundo o texto Vigotski fundamenta a ideia que o desenvolvimento humano é resultante de experiências vividas pelo individuo, onde o contexto em que é inserido deve ser levado em consideração para pensar aonde o sujeito parou e onde poderá chegar, pensando que o indivíduo assim como absorve também produz informações.

O autor quebra a ideia que o desenvolvimento vem do inato, foi constatado que crianças apesar da mesma idade, o aprendizado de cada uma seria diferente, já que cada uma tem uma maturidade distinta que foi desenvolvida com todo o seu âmbito cultural. Destacando-se dois níveis de conhecimento: o desenvolvimento real que constitui em um conhecimento já adquirido, podendo ser realizado uma atividade sem auxilio e o desenvolvimento potencial que pode ser solucionado com a orientação de alguem mais experiente.

Em seu livro Psicologia da Arte o autor explora o sentido da arte em contexto humano, para Vigotski a arte está muito mais no que é a expressão dos sentimentos e sim no que se transforma, se não há mutação não será realizado a função da arte. Se entende que é utilizado a arte como conhecimento, mas também articulada com o emocional.

Também apresentado Howard Gardner, foi um dos fundadores do Projeto Zero (1967), criado pelo Nelson Goodman, esse projeto tem como objetivo comum entre todos os pesquisadores entender o processo do desenvolvimento cognitivo dos seres humanos a partir da análise no campo das artes.

Devido as pesquisas dentro do Projeto Zero liderada por Gardner, foi elaborada a Teoria das Inteligências Múltiplas. A primeiro instante foi proposto 7 inteligências. São elas: linguística, musical, logico-matemática, cinestésica, espacial, intrapessoal e interpessoal. Futuramente foi aderido mais duas: a naturalista e a existencial.

Todas os indivíduos possuem essas inteligências, porém umas se sobressaltam das demais e serão estimuladas conforme a ambientação e a que se destaca em cada um, sendo papel da escola ajudar nesse desenvolvimento.

Após as teorias dos dois autores vemos uma mudança na maneira do ensino principalmente infantil. Podemos dizer que Vigotski valoriza salas heterogêneas. Onde o mediador traz o conhecimento, porém muito maior que isso dá aos alunos o interesse, abrindo espaço para os alunos de culturas e conhecimentos diferentes fazerem uma troca entre si e não ver o professor como ser único e onipotente de conhecimento em uma sala de aula e o aluno como um ser passivo.

Gardner ainda mais que o Vigotski não busca fazer os alunos se encaixarem em um padrão, com o Projeto Zero em conjunto com a Teoria das Inteligências Múltiplas forma outras metodologias de ensino, pensando em compreender cada aluno e ampliar suas habilidades. É pensado em uma metodologia onde o aluno se adapte, podendo fazer trabalhos manuais, áudio-vídeo, desenhos, escrita, entre outros. O papel principal é construir um espaço prático.

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