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ARTE MODERNA

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Por:   •  29/9/2014  •  1.901 Palavras (8 Páginas)  •  335 Visualizações

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ARTE MODERNA

Arte Moderna é um termo que se refere às expressões artísticas surgidas no final do século XIX, que se estenderam até a metade do século XX.[nota 1]1 2

Na arte moderna vê-se a influência da Revolução Industrial, das máquinas a vapor, do aumento das velocidades, da fotografia, do cinema, do avião, do estudo da mente entre outros elementos que contribuíram para a mudança do pensamento e das atitudes.

Como resultado, os principais movimentos artísticos voltaram-se para três correntes, a saber:1

• Estilo: os artistas buscaram o rompimento das regras na busca de um novo estilo capaz de expressar a vida moderna. Os movimentos mais destacados são: Fauvismo, Futurismo, Cubismo, Escola de Paris entre outros.

• Mente: artistas experimentalistas declararam que o objetivo da arte não era o da simples representação do visível, mas a expressão interior da emoção e da sensibilidade. Os movimentos mais destacados são: Simbolismo, Expressionismo, Suprematismo, Dadaísmo, Surrealismo entre outros.

• Função: designers, ilustradores e arquitetos passaram a se preocupar com a funcionalidade da arte, sem o descuido da forma, sendo o modo de vida das pessoas a maior preocupação. Os movimentos mais destacados são: Arts & crafts, Art Noveau, Construtivismo, Bauhaus, De Stijl, Arte Deco,Estilo internacional entre outros.

Considerado a priori como uma iniciativa eminentemente europeia, a arte moderna foi introduzida na América durante a I Guerra Mundial, quando um número de artistas de Montmartre e Montparnasse bairros de Paris, França fugiram do conflito. Francis Picabia (1879–1954), foi o responsável por trazê-la para a cidade de Nova York.

Expressionismo

O primeiro movimento moderno começa na Alemanha, nos últimos anos do século XIX. Ganha mais consistência às vésperas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), expressando a angústia desse período. Forma-se a partir de dois grupos: Die Brücke (A ponte), de Dresden, e o Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul), de Munique. Os integrantes do primeiro grupo (Otto Muller, Kirschner, Emi Nolde, entre outros) eram agressivos e politizados; já os Cavaleiros Azuis (Kandinsky entre eles) tinham uma visão espiritualizada do universo, manifestando-se sobretudo através da cor. Suas obras mostram figuras em sofrimento, numa dor que contamina toda a tela por meio do uso do mesmo ritmo de pinceladas na execução de cada parte.

Fauvismo

Sob influência da pintura de Paul Gauguin, o fauvismo (de fauve, fera, em francês) surge em Paris em 1905, com Henri Matisse, Maurice Vlaminck, Raoul Dufy e André Derain. Com cores vivas, muitas vezes saídas diretamente dos tubos de tinta, e composições frenéticas, a pintura fauvista exalta o instinto em lugar da razão.

Henri Matisse (1869-1954), pintor e escultor francês. Nasce em Nice, estuda direito em Paris e começa a pintar só por volta de 1890. Seus primeiros trabalhos retratam interiores e naturezas-mortas; depois é influenciado pelos pós-impressionistas e adota o fauvismo. Sua teoria artística se reflete no título de obras como Luxo, calma e voluptuosidade e Alegria de viver. O equilíbrio sereno entre forma e fundo evolui em seu contato com a arte decorativa do Oriente Médio, que o leva a trabalhar em recortes e colagens. De 1949 a 1951, trabalha na decoração da Capela de Vence, no sul da França, em que sua arte atinge extremo grau de simplicidade.

Primitivismo

Com desenho ingênuo, deformações de perspectiva, temas alegres ou exóticos e repletos de detalhes engenhosos, o primitivismo contesta as regras de composição clássicas. Seus melhores representantes trazem um vigor inédito na pintura. Pintores como o autodidata Henri Rousseau (A encantadora de serpentes) o adotam integralmente; outros, como Picasso, Miró e Matisse fazem uso de parte de sua estética.

Cubismo

Em 1907, o espanhol Pablo Picasso pinta Les demoiselles d’Avignon (As senhoritas de Avignon). Como a Olympia, pintada por Manet cerca de 50 anos antes, revoluciona sua época e expõe uma mescla de desejo e insolência quase hostil. Essa agressividade perturbadora é atingida por Picasso com o uso da técnica simultaneísta, base do cubismo.

Simultaneísmo – O rosto das figuras exibe ao mesmo tempo o perfil e a frente – como nas máscaras africanas em que Picasso se inspirou – e o olhar delas ganha poderes hipnóticos. Com a disposição das figuras em planos – influenciado por Paul Cézanne –, mostra mais de um ângulo de visão. É como num cubo, do qual, vendo-se uma única face, vê-se o todo. Além de Picasso, o francês Georges Braque e o espanhol Juan Gris praticam o cubismo. O estilo acaba por se diferenciar em duas vertentes: o cubismo analítico, que decupa a figura em diversas partes, e o sintético, que se divide da figuração imediata. Com o cubismo, inaugura-se também o uso da colagem (estampas e objetos são colados à tela em vez de copiados) e de referências à comunicação de massa (pedaços de jornais e fotos são agregados à tela).

Pablo Picasso (1881-1973), pintor e escultor espanhol. Nasce em Málaga, estuda em Barcelona, mas é em Paris que desenvolve sua carreira. Prodigioso desde menino, estuda os velhos mestres e se apaixona pela pintura de Cézanne. Por volta de 1906, conhece a arte primitiva e passa a experimentar novos conceitos de figuração e perspectiva. Em 1907, pinta Les demoiselles d’Avignon, marco artístico do século. Nessa tela, já começa a desenvolver o estilo que depois seria batizado de cubismo. Depois de uma fase clássica (1919-1925), abandona a sintaxe cubista e experimenta diversas técnicas, em obras de grande poder inventivo. Em 1937 pinta a célebre Guernica, retratando os horrores da Guerra Civil Espanhola.

Futurismo

Fundado em 1909 pelo poeta italiano Filippo Marinetti, o futurismo celebra os signos do novo mundo: a velocidade, a comunicação de massa, a industrialização. Sua idéia é a de que a arte deve lidar com a realidade contextual de maneira radical, recriando-a em termos formais. Se o mundo atual é dinâmico e imediatista, cabe à arte sê-lo também. Os italianos Umberto Boccioni e Giacomo Balla e o francês Fernand Léger fazem arte futurista. Mais tarde, suas inovações quanto ao dinamismo da obra de arte levam à criação da arte cinética de Naum Gabo, Anton Pevsner, Laszlo Moholy-Nagi e outros, que usam a sucessão de linhas e planos paralelos para dar a idéia de movimento.

Dadaísmo

O inconformismo de cubistas e futuristas diante de um mundo em que a máquina

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