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Arte egípcia

Tese: Arte egípcia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/4/2014  •  Tese  •  3.785 Palavras (16 Páginas)  •  307 Visualizações

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A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na religião durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adoptadas: Período Arcaico, Império Antigo, Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período Ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como artística. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a verdade é que incutem somente pequenas nuances na manifestação artística que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade.

O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no século XIX, em que escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar investigadores, coleccionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em que se decifram os hieróglifos na Pedra de Roseta é possível dar passos seguros a caminho da compreensão da cultura, história, mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos egípcios.A arte egipcia foi surgida em 3000

Índice [esconder]

1 Motivação e objetivos

2 Estilo e normas

2.1 As cores

2.2 Lei da Frontalidade

3 O artista

4 Variantes temporais

4.1 Período Arcaico ou Tinita

4.2 Império Antigo

4.2.1 Escultura

4.3 Primeiro Período Intermediário

4.4 Império Médio

4.4.1 Arquitetura

4.4.2 Pintura e estrutura

4.4.3 Artes decorativas e outras artes

4.5 Segundo Período Intermediário

4.6 Império Novo

4.6.1 Arquitetura

4.6.2 A arte de Amarna

4.7 Terceiro Período Intermediário

4.8 Época Baixa

4.9 Egipto ptolemaico

5 Ver também

6 Bibliografia

7 Ligações externas

Motivação e objetivos[editar | editar código-fonte]

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História da arte

Por período

Pré-história[Expandir]

Antiguidade[Expandir]

Idade Média[Expandir]

Idade Moderna[Expandir]

Arte moderna[Expandir]

Arte contemporânea[Expandir]

Por expressão artística

Arquitetura Pintura Escultura - Design Literatura - Música Teatro Cinema

v • e

A arte do antigo Egito serve políticos e religiosos. Para compreender a que nível se expressam estes objetivos é necessário ter em conta a figura do soberano absoluto, o faraó. Ele é dado como representante de Deus na Terra e é este seu aspecto divino que vai vincar profundamente a manifestação artística.

Deste modo a arte representa, exalta e homenageia constantemente o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou espaços relacionados com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte é vista, antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida após a morte, à vida eterna e suprema.

O faraó é imortal e todos seus familiares e altos representantes da sociedade têm o privilégio de poder também ter acesso à outra vida. Os túmulos são, por isto, dos marcos mais representativos da arte egípcia, lá são depositados as múmias ou estátuas (corpo físico que acolhe posteriormente a alma, ka) e todos os bens físicos do cotidiano que lhe serão necessários à existência após a morte.

Estilo e normas[editar | editar código-fonte]

Pintura de oferendas na câmara tumular de Menna.

Pintura na câmara tumular de Nefertari, mulher de Ramsés II.

Todas as representações artísticas estão repletas de significados que ajudam a caracterizar figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a descrever situações. Do mesmo modo a "simbologia" serve à estruturação, à simplificação e clarificação da mensagem transmitida criando um forte sentido de ordem e racionalidade extremamente importantes.

A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, qualquer perturbação neste sistema é, consequentemente, um distúrbio na vida após a morte. Para atingir este objetivo de harmonia são utilizadas linhas simples, formas estilizadas, níveis rectilíneos de estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez e às quais se atribuem significados próprios.

A hierarquia social e religiosa traduz-se, na representação artística, na atribuição de diferentes tamanhos às diferentes personagens, consoante a sua importância. Como exemplo, o faraó será sempre a maior figura numa representação bidimensional e a que possui estátuas e espaços arquitectónicos monumentais. Reforça-se assim o sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos diferentes níveis de profundidade física), mas o poder e a importância que determinam a dimensão.

As cores[editar | editar código-fonte]

A arte egípcia, à semelhança da arte grega, apreciava muito as cores. As estátuas, o interior dos templos e dos túmulos eram profusamente coloridos. Porém, a passagem do tempo fez com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos objetos e das estruturas.

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