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Por:   •  13/9/2013  •  1.807 Palavras (8 Páginas)  •  634 Visualizações

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Arte, Criatividade e Recreação.

Professora Milene Firme

Fichamento do capítulo 01 do PLT

Aguas Claras 29 de agosto de 2013

 A importância das artes na infância

Universos convencionais são transformados pela imaginação e inventividade das crianças, mesmo com todas as inovações tecnológicas, não existe um substituto para a criação artística, assim como não há substituição para brincar e sorrir. Entretanto, a maioria dos adultos esqueceu dessa linguagem, ao interromper, na sua infância, o desenvolvimento da linguagem gráfico-plástica, foram fixadas formas padronizadas, um repertório reduzido dessas formas chamado de estereótipos, que são repassados as crianças de varias maneiras. Uma das maneiras de o adulto romper suas formas cristalizadas é resgatar seu próprio processo expressivo, lançando-se junto com as crianças na aventura de criar o inusitado.

 O ensino da arte na educação infantil

É na interação da criança com os objetos de conhecimento que o processo expressivo se constitui.

 Como o professor poderá criar situações que possibilitem o desenvolvimento da linguagem gráfico-plástica?

É fundamental que os professores conheçam e entendam a gênese do desenvolvimento gráfico-plástico para organizar situações de aprendizagem que deem conta das necessidades infantis, ler o repertório de imagens infantis não se restringe a uma pergunta do adulto diante da produção de uma criança, muitas vezes não há intencionalidade de representação por parte da criança.

Os registros resultam de olhares sobre o mundo, ensinar a ver o implícito e o velado é uma das atribuições do ensino da arte.

Nas atividades livres, em vez de o professor simplesmente disponibilizar matérias, as crianças devem ser desafiadas a explorar esses materiais em todas as suas possibilidades, podemos transformar em uma proposta instigadora e fonte de descobertas matéricas, além de conhecermos as hipóteses das crianças sobre o que vamos trabalhar, os materiais são os veículos que tornam visível o invisível. Antes de propormos uma atividade expressiva, seria mais interessante introduzirmos uma conversa sobre o tema.

Após ligarmos as crianças a um tema por meio de perguntas, outras imagens, exploração dos materiais, veremos que os registros infantis têm relação com o que foi descoberto individualmente ou pelo grupo, não necessariamente realistas ou semelhantes ao assunto, mas registros que expressam visões particulares. As intervenções dos professores são no sentido de ampliar o modo de ver, de registrar e imaginar o mundo, é fundamental desvelar o repertório de imagens objetivas e subjetivas, o mundo real e o da fantasia que cada criança traz de seus contextos socioculturais.

 Abordagens do ensino da arte na educação infantil

• Abordagem espontaneísta

O professor parte do pressuposto que cada criança tem capacidade inata para elaborar a linguagem gráfico-plástica, caberá ao professor encaminhar o processo de criação por meio de atividades livres, sem nenhuma intervenção pedagógica ou fazendo-a no sentido de elogia-las sem critérios, o professor guarda o produto realizado nas pastas, e o resultado não é questionado.

• Abordagem pragmática

O professor acredita que as atividades de expressão gráfico-plástica devem servir para desenvolver a motricidade, preparar para a escrita ou aprender a construir formas mais semelhantes ao real, as intervenções pedagógicas são no sentido de domar o caos dos emaranhados com exercícios de contenção. Ao contrário da concepção inatista, os professores priorizam o produto final e não o processo expressivo que conduziu o aluno aquele resultado.

Ambas concepções, cada uma a seu modo, desconsideram que o conhecimento se dá por meio da mediação criança-meio. O ensino da arte na educação infantil deve abranger tanto a construção de imagens como contribuir para que as crianças realizem leituras cognoscentes, conscientes e sensíveis das imagens.

 O ambiente visual

O conjunto de imagens, nas ambiências escolares, constitui uma “pedagogia da visualidade”, tendo em vista que elas contribuem na elaboração do imaginário, modelam subjetividades e identidades das crianças pequenas, nesse sentido, é importante substituirmos as imagens midiáticas pelas imagens e objetos realizados pelas crianças.

Em relação ao ambiente visual dos berçários, recomenda-se a utilização de formas em cores vivas e contrastes, com materiais diferentes, também devemos fazer mudanças, trocando os elementos algumas vezes durante o ano, pois, depois de um certo período os bebês perdem o interesse ao observarem, sempre as mesmas formas e nos mesmos lugares.

 Das riscalhadas as figuras

Quando a criança começa a falar e a caminhar, percebe-se que tanto sua fala quanto sua capacidade de locomoção ocorrem de forma gradativa. Respeitamos os ritmos de cada uma, as peculiaridades, reconhecemos as aquisições que vão se constituindo nesses aspectos de desenvolvimento. Não se pode esquecer que a constituição do vocabulário visual (formas, linhas, espaço, cores, pontos, volumes, etc.) também se estrutura aos poucos, e modifica-se na medida em que a criança entre contato com outros materiais, instrumentos com a própria linguagem visual. A aquisição da linguagem gráfico-plastica se da, de maneira que ocorre o desenvolvimento da criança em termos da oralidade e da motricidade. Todos os estágios são constituídos da linguagem gráfico-plastica. Os rabiscos tem a mesma importância que a figuração, entretanto, para muitos professores e pais, a figuração torna-se o ápice dessa linguagem, bem como deixam de oportunizar situações para que as crianças possam desenvolver seus sentidos, sua hipótese no que se refere a processos de aquisição da linguagem visual.

 Objetivos de diferentes formas e textuais

Sobre brinquedos, é interessante oferecer as crianças objetivas construídos com diferentes materiais, de diversas texturas, consistências, volumes, tamanho, pesos, formas e cores. Ao confeccionarmos os objetos, não podemos perder de vista que os bebes exercem

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