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Por:   •  7/11/2013  •  Seminário  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  371 Visualizações

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Operatória(s):

Capacidade de inferir e interpretar;

Capacidade de sintetizar conteúdos de textos verbais e não verbais; Capacidade de

argumentar.

Específica(s):

Relacionar textos a um dado contexto (histórico, social, político, cultural etc.);

Organizar as ideias e expressões de forma clara e objetiva;

Expressar opinião, fundamentada em argumentos lógicos, a respeito de problemas

sociais.

DADOS DA QUESTÃO

União Europeia busca saída para o desemprego entre jovens

Com dificuldades para encontrar trabalho na Espanha, a jovem Araci Perera não

pensou duas vezes quando, em fevereiro, ficou sabendo de uma feira de empregos

em Bruxelas. Viajou os mais de mil quilômetros que separam os países e, na Bélgica,

descobriu que deixar a terra onde passara toda a vida pode ser a única saída para

uma das consequências mais preocupantes da crise europeia: o desemprego entre os

jovens.O desemprego na UE entre os menores de 25 anos chegou em fevereiro a

23,5%, o equivalente a cerca de 6 milhões de pessoas. Na Espanha de Araci, a

situação é ainda mais grave: um em cada dois jovens não tem trabalho. O problema

preocupa e levou, nesta terça-feira 28, o presidente francês, François Hollande, e a

ministra do Trabalho alemã, Ursula von der Leyen, a anunciarem uma ofensiva para

combatê-lo.

Mudanças na formação

O que a CE tem a oferecer, no entanto, é apenas uma gota no oceano – a busca por

emprego em outros países ainda é exceção. De acordo com a agência europeia de

estatísticas (Eurostat), apenas 3% de todos os cidadãos da UE trabalham fora de seu

país de modo permanente.Karl Brenke, especialista em mercado de trabalho do

Instituto Alemão para Pesquisa Econômica (DIW), diz que progressos significativos na

luta contra o desemprego entre os jovens só serão possíveis através de reformas

estruturais nos Estados-membros. Mesmo antes da crise econômica, o índice de

desemprego entre menores de 25 anos já era, em algumas partes da Europa, o dobro

em comparação com as estatísticas referentes aos mais velhos.A Espanha já

começou a introduzir um sistema dual de educação consistindo em treinamento

paralelo em escolas e locais de trabalho. Outros países, como Portugal e Grécia,

deveriam, segundo Brenke, seguir o mesmo caminho. Mas em alguns países, como a

Itália, leis rígidas de trabalho criam obstáculos para a iniciativa.

ESTUDO DIRIGIDO

NED – NÚCLEO DE ESTUDOS DIRIGIDOS

Atividade Discursiva 2– 2013/2

5

3

Na semana passada, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, pediu

aos líderes da União Europeia que ajam com maior intensidade no combate ao

desemprego juvenil. A UE quer aprovar a chamada "garantia de emprego", que visa a

assegurar aos recém- formados nas escolas ou nas universidades, quatro meses de

trabalho – ou, no mínimo, uma vaga em algum treinamento profissional.Em fevereiro, a

Comissão Europeia já havia sugerido medida semelhante, mas a implementação

prática tem sido lenta. Brenke acredita que, primordialmente, é necessária vontade

política nos países europeus mais atingidos pela crise para que algo possa de fato

acontecer.

Nos próximos anos, a UE almeja destinar 6 bilhões de euros para programas especiais

referentes ao desemprego entre jovens, através de iniciativas e investimentos. A forma

de distribuição dos recursos será discutida em julho próximo, quando a chanceler

federal alemã, Angela Merkel, se reunir com os ministros do Trabalho e agências de

emprego da Europa.Merkel comparou a atual situação do desemprego na Europa à do

Leste alemão após a reunificação, quando o nível de desemprego era semelhante ao

da Europa atual. A chanceler ressaltou que seu país está disposto a repassar a

experiência adquirida na época.

Na Grécia, 59% sem trabalho

O índice de desemprego entre jovens, de 23,5%, é mais que o dobro na comparação

com os cidadãos maiores de 25 anos, que em fevereiro estava perto de 11%. A maior

porcentagem de desemprego juvenil está na Grécia, 59%. Em 12 dos 27 paísesmembros

da UE, os níveis são superiores a 25%.O presidente do Parlamento

Europeu, Martin Schulz, qualificou a situação como "dramática" e acrescentou que em

alguns países o problema se expressa de tal forma que pode levar à destruição do

tecido social."Quando alguns países chegam ao ponto de ter 50% de seus jovens

desempregados, alguns dos mais qualificados acabam perdendo oportunidades em

razão de uma

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