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Cranbrook Academy Of Art – História

Por:   •  1/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  614 Palavras (3 Páginas)  •  432 Visualizações

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Cranbrook Academy Of Art – História

A Cranbrook Academy Of Art, escola e arquitetura, design e artes, fundada por George G. Booth oficialmente em 1932, nos arredores de Detroit, Michigan, nos Estados Unidos, teve em seu início a coordenação do arquiteto finlandês Eliel Saarinen. Booth apoiava o movimento Arts and Crafts e, assim como Saarinen, compartilhavam a ideia da importância da arte e do design na vida cotidiana.

Em um dos catálogos do programa da Cranbrook Academy Of Art o surgimento da escola atribui-se à união informal de um grupo de artistas e artesãos, iniciada em 1927 por Eliel e George Booth.

As experiências desse grupo sugeriam a ideia da academia e seu método educacional. Cada instrutor seria um artista cujo crescimento contínuo em seu próprio campo o ajudaria a estimular e acompanhar os alunos, que por sua vez se tornariam membros de uma comunidade de artistas criativos. Com essa premissa, a escola foi fundada em 1932, como escola de arte particular profissionalizante, baseada na prática em estúdios.

Apesar as grande influência da Bauhaus no período do surgimento da Cranbrook, Saarinen evitou a rigidez da Bauhaus, procurando seguir suas próprias tendências por meio de um plano mais complexo, eclético e antropomórfico.

Há inicios de que, após a morte de Eliel Saarinen, a escola entrou em decadência. Mesmo antes de sua morte, em 1950, o pintor húngaro Zoltan Sepeshy passou a assumir a direção da escola, a partir de 1946.

Aparentemente, apesar de Sareshy ter seguido os princípios básicos da escola e a relação do artista residente com o aluno, a Cranbrook deixou de receber tantos alunos quanto receia anteriormente.

Os anos 60 foi um período que a escola “se isolou” e não teve o mesmo impacto que nas décadas anteriores. No entanto, a escola manteve a mesma estrutura de ensino em todos os departamentos. Naquele momento, o programa era mais voltado ao design industrial.

A contratação de Katherine e Michael McCoy ocorreu em 1971, momento em que a direção da escola buscou renovar os departamentos, contratando novos professores. O presidente na época era Glenn Paulsen e a vice-presidente Sue Thurman, que procuravam um artist in residence em design, que pudesse manter o departamento interdisciplinar, incluindo o ensino de design gráfico, além do design industrial e interiores.

A fase mais importante do Departamento de Design da Cranbrook Academy of Art e também a mais conhecida, é a denominada por Katherine McCoy como pós-modernismo crítico. Entendemos esse período da escola como a fase de maior experimentação e aplicação de conceitos de outras áreas do conhecimento, como teoria literária, para a investigação do design gráfico como linguagem, sendo uma das principais preocupações a expressão gráfica em relação conteúdo e a interpretarão deste. Essa fase chamou a atenção dos críticos para os trabalhos e conceitos desenvolvidos na escola como novos caminhos para o design gráfico.

Alguns autores como Lupton (1991) acabaram por considerar a Cranbrook como um dos maiores expoentes do conceito desconstrução no design. E fato que a desconstrução teve um papel importante para essa escola, porém é preciso ressaltar que outros conceitos e ideias discutidos, que permeavam aquele período histórico,

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