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Definição de arte

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Por:   •  22/2/2015  •  Seminário  •  689 Palavras (3 Páginas)  •  202 Visualizações

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As Definições de Arte

O conceito de arte é alterado de acordo com a época e a cultura.

Pode ser separado ou não, como é entendido hoje na civilização ocidental, do artesanato, da ciência, da religião e da técnica no sentido tecnológico.

Essa mutabilidade do conceito depende tanto daqueles que produzem os objetos que receberão a definição de obra de arte, quanto da sociedade na qual esses mesmos objetos são feitos.

Assim, entre os povos ditos primitivos, a arte, a religião e o conhecimento acumulado não existem de forma separada, tampouco existia a figura do artista como figura autônoma dentro dessas sociedades.

Nesse momento arte é um conceito aplicado a certas habilidades que algumas pessoas possuíam para realizar algo.

Esse sentido de arte está muito vinculado ao significado da palavra técnica.

Para os gregos antigos do século IV a.C. a palavra usada para definir arte, ou capacidade de realizar algo a partir de certas habilidades e conhecimentos, era “tekné”, a qual etimologicamente deu origem à palavra técnica que usamos hoje.

Para aqueles gregos havia a arte, ou técnica, de fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios.

O termo arte, com o passar dos séculos, e dependendo da sociedade em que se verificar a existência desse conceito, modificou-se bastante.

Na Europa, durante vários séculos, o termo arte servia para designar uma atividade relacionada à capacidade de realizar objetos, pinturas, obras com muita qualidade, perícia e talento.

Atualmente, arte é um termo relacionado à criação de imagens, sons, objetos, espaços, virtuais ou físicos, que contenham alguma qualidade plástica que se destaque a partir do ponto de vista da sociedade.

O reconhecimento dessas qualidades plásticas, em geral, é feita por um crítico ou por alguém cuja opinião seja ouvida pela sociedade.

É essa opinião, quando aceita pela sociedade dentro da qual ela foi emitida, e a sua aceitação que irão determinar o que é e o que não é arte, assim como o que é e o que não é obra-prima.

As transformações da arte no tempo

Para melhor compreender a enorme quantidade de informações, momentos, tendências e movimentos artísticos recorre-se geralmente a linhas do tempo ou linhas cronológicas, para assim permitir uma visualização sequencial dos diversos períodos que a arte percorreu na história humana.

Porém, qualquer tentativa de estabelecer uma linha cronológica que organize temporalmente os diversos momentos pelos quais cada civilização constrói seus objetos artísticos, com seus valores sócio-culturais e técnicas específicas, esbarra na dificuldade de definir datas e conceitos exatos.

Além disso, ao longo do tempo, certas classificações temporais que costumavam ser consideradas adequadas podem e vão sendo questionadas e alteradas.

Um exemplo disso foi o Maneirismo que, tendo ocorrido no século XVI, recebeu sua definição teórica na última década do século XIX, mas continuou sendo alvo de estudos até os anos 60.

Dentre os arquitetos que se destacaram na Itália estão Andrea Palladio, Giulio Romano, Antonio da Sangallo, Giacomo della Porta e Jacopo Vignola.

De todos eles Palladio, o mais influente arquiteto do Maneirismo e o que mais tem sido estudado em toda história da arquitetura ocidental, foi talvez também o mais classicista dentre os maneiristas.

A importância do estudo da arte na arquitetura

As teorias no campo da arquitetura alimentam-se direta ou indiretamente de diversos outros campos do saber humano, e entre elas está á esfera do conhecimento produzido pelas teorias artísticas.

Estas, por sua vez, possuem uma dinâmica mais intensa do que a arquitetura, por razões de sua própria materialidade e forma de produção.

Por isso é fundamental desenvolver um olhar atento sobre o objeto artístico, suas concepções e teorias, sua forma de produção e investigar como em qualquer período da história, a arquitetura e a cidade (o edifício e os espaços abertos) sofreram influências significativas da produção artísticas.

Por exemplo, o tratadista renascentista Leon Battista Alberti escreveu os Tratados da pintura, da escultura e o da arquitetura que se chama De Re Aedificatoria é dividida em dez livros e inclui:

Livro Um: Lineamentos

Livro Dois: Materiais

Livro Três: Construção

Livro Quatro: Obras Públicas

Livro Cinco: Obras Particulares

Livro Seis: Ornamento

Livro Sete: Ornamento em Edifícios Sagrados

Livro Oito: Ornamento em Edifícios Públicos Seculares

Livro Nove: Ornamento em Edifícios Particulares

Livro Dez: Restauração de Edifícios

De Re Aedificatoria permaneceu como o tratado clássico sobre arquitetura do século XVI ao XVIII.

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