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Por:   •  17/3/2015  •  857 Palavras (4 Páginas)  •  329 Visualizações

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Fichamento 01

http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/

As diversas formas arquitetônicas de nossa arquitetura colonial são de ordem econômica e técnica. Assim é que muitas das possibilidades da arquitetura praticada na Europa não são vigentes aqui devido à falta de recursos econômicos. A escolha das técnicas construtivas, muitas vezes a sua má realização, e a relativa fragilidade das nossas construções, têm sua explicação, na escassez de recursos inseridos na construção mesmo dos mais importantes edifícios.

A partir de 1630, ocorreram alguns padrões com relação à construção. É nessa época, que a cobertura vegetal começa a ser substituída pela telha de cerâmica. No desenho abaixo estão representados os tipos mais utilizados. A “meia-água” (1) era geralmente utilizada em construções de menor importância, como o rancho e a cozinha. O telhado de duas águas (2) era muito utilizado em construções urbanas, sobretudo em casa geminadas, um padrão dos mais comuns nas cidades, nas casas de porta e janela, meia-morada, sobrados, etc. O madeiramento do telhado, neste caso consistia apenas nas terças transversais e caibros, como nos informa Vaultier. O telhado de quatro águas (3) era a cobertura mais comum nos pavilhões, o tipo construtivo mais utilizado para construções de maior porte, como casas-grandes, equipamentos públicos menores e mansões. Uma variante deste é o telhado de quatro águas com lanternim (4), que objetivava melhor iluminação e ventilação do telhado, bem como o uso alternativo desta área. O claustro (5) era a forma preferida para construções que aspiravam maior monumentalidade.

Com as limitações de largura impostas pelas técnicas construtivas, desde que os vão eram vencidos apenas com vigas de madeira, o que determinava uma largura de algo em torno de 6 m para as alas, e ainda a necessidade de melhor iluminação e ventilação dos compartimentos praticamente impunha o pátio central. Esta solução era bem adequada para edifícios de maior porte, como palácios, paços, e outras construções maiores para equipamentos públicos. Eram colocados sempre em centro de terreno, assim como os pavilhões. O pavilhão composto em forma de “L” (6) era uma solução intermediária entre o pavilhão e o claustro. Era utilizada quando se dispunha de terrenos de boa largura para casas-grandes, mansões urbanas, etc. A varanda alpendrada (7) ou puxada (8) era solução comum em todos os partidos, desde a casa mais simples do sertanejo até as mais sofisticadas.

A CASA DO SERTANEJO

É a mais simples construção do período colonial. Eram casas de homens livres, espécies de colonos, que cultivavam uma propriedade, dividindo a produção como o senhor de engenho. Sua casa pode ser feita toda de palha – a palhoça – na qual a estrutura é feita de paus roliços revestidos com palha, geralmente de buriti ou carnaúba. As paredes podem ser de pau-a-pique, sendo então também chamadas tapona ou sopapo.

Casa sertaneja, 1975

Palhoça, 1983.

Casas com apenas um compartimento interno. A cozinha era um canto deste compartimento único, com um forno e fogão de lenha, quando não um puxado do telhado ou um alpendre, que podia ser aberto ou fechado, ou ainda podia-se utilizar o quintal para cozinhar. Não havia, obviamente, banheiro ou latrina, como ainda hoje não se vê nas regiões mais afastadas, no interior. Indispensável, porém era o alpendre ou varanda frontal, o verdadeiro ambiente de estar. A entrada da varanda está sempre interceptada, para torna-la íntima e proteger da entrada de animais. O rancho era também equipamento obrigatório. Colocado para além e junto da cerca, consistia em um pequeno abrigo para servir de pouso ao viajante ou tropeiro. Uma maneira

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