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Fundamentos Da Educação

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Por:   •  16/10/2013  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  450 Visualizações

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“A educação, a socialização e a cultura como processos sociais”

Introdução.

O curioso caso de Benjamin Button

Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos, mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Abandonado pelo pai na porta de um asilo de velhos, por achar que ali ele seria mais bem cuidado.

Uma funcionaria do asilo, que por sua idade avançada não poderia mais ter filhos o adota e começa a cuidar dele como se fosse seu próprio filho. Benjamim cresce com aparência de um velho de oitenta anos, mas com a mente e comportamentos de uma criança.

Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, em torno de sete anos, por quem se apaixona. Neste meio tempo ele também conhece seu pai biológico que explica os motivos de telo abandonado e deixa toda sua fortuna para ele.

É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver. Enquanto todos em sua volta envelhecem e morrem, Benjamin rejuvenesce e fica cada vez mais forte, ganhando cabelos e ficando mais ativo e disposto.

Aos dezessete anos resolve sair de casa e acompanhar um capitão de um barco pesqueiro. Anos se passam e Benjamin e Daisy se cruzam varias vezes, mas nunca o momento que realmente ficassem juntos.

Por volta dos quarenta anos eles se reencontram e vão morar juntos, eles tem uma filha, e quando ela faz dois anos Benjamin resolve ir embora por achar que não teria condições de criar a filha por estar cada vez mais jovem e que ela iria precisar de um pai e não de um coleguinha.

Com aparência por volta do quinze anos ele volta para conhecer sua filha e anos mais tarde Daisy volta a morar no asilo e reencontra Benjamin agora com aparência de uns dez anos até se tornar um bebê e morrer.

Desenvolvimento.

O indivíduo nunca teve tanta importância nas sociedades como nos dias de hoje. Quando analisamos as diversas forma de sociedade e como elas se organizaram historicamente, percebemos que só na modernidade a noção de indivíduo ganhou muita relevância.

Entre os povos antigos, pouco valor se dava à pessoa única. A importância do indivíduo esta inserida no grupo a que pertencia. A partir do século XIX, com a visão capitalista totalmente estabelecida, a felicidade era sinônima de bens materiais, de dinheiro ou apenas de consumo.

O processo de socialização começa pela família, passa pela escola e chega aos meios de comunicação, mas inclui outros caminhos, com o convívio com a comunidade do bairro ou da igreja, com o grupo que freqüenta o clube ou participa de festas populares, de cultura, entre outros.

Entender a sociedade em que vivemos significa saber que há muitas diferenças e que é preciso olhar para elas. É muito diferente nascer e viver numa favela, num bairro rico, num condomínio fechado ou numa área do sertão nordestino exposta a longos períodos de seca. Essas desigualdades promovem formas diferentes de socialização entre as pessoas.

O ponto de partida é a família, o espaço privado nas relações de intimidade e afeto, em que geralmente, podemos encontrar alguma compreensão e refúgio, apesar dos conflitos. É o espaço onde aprendemos a obedecer a regras de convivência, a lidar com a diferença e a diversidade. Logo após essa fase, passamos a freqüentar a escola e nela passamos por um processo de formação integral e nos preparamos para o convívio em sociedade e para o trabalho.

Um dos principais sociólogos que se preocupou com essa questão foi Durkheim. Ele acredita que a educação está ligada diretamente a toda vida social, já que os homens foram responsáveis pela criação da escola. Ele foi o primeiro sociólogo a afirmar que a escola é uma instituição fundamental para formação do indivíduo, pois a escola e a sociedade interagem e se completam.

A escola é uma instituição que atende as condições sociais e está sujeita a mudanças sempre que preciso, por isso é tida como um espaço de socialização. Durkheim entende a sociedade como um organismo funcionando em que partes, se completam. Desta forma, cabe à escola formar o indivíduo e inserir as regras sociais através da reprodução dos hábitos e valores. Existem aspectos diferentes entre educação escolar e educação fora da escola, por isso é preciso estabelecer uma relação entre elas, já que ambas englobam o processo de socialização e cultura que buscam formar membros da sociedade.

A educação parece exercer um papel fundamental nas relações sociais, servindo para evitar as contradições que existem entre os interesses sociais e pessoais. Ela é vista como um fator que contribui para a transformação social. Todavia, ela sozinha não tem o poder de transformar, pois surge das mais diversas experiências de vida e das mais diferentes condições de trabalho.

Segundo a sociologia da educação o processo educacional não pode ser separado do espaço da aprendizagem, ou seja, do ambiente em que acontecem as ações

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