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Lucio Costa

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Por:   •  4/4/2014  •  1.295 Palavras (6 Páginas)  •  400 Visualizações

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A presença de Lucio Costa contribuiu decisivamente para que a arquitetura brasileira, entre os anos 30 e 60, fosse uma das expressões mais vivas e respeitadas da nossa cultura. Sua atuação lúcida e contínua ao longo do século XX determinou novos rumos e estabeleceu critérios, estruturando o movimento moderno no país.

Formou-se arquiteto na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro em 1924. No início de sua carreira fazia a arquitetura eclética em voga na época, e foi o arquiteto mais prestigiado do movimento neocolonial. Entretanto, em 1924, uma viagem à Diamantina o colocou diante da pureza e da simplicidade da arquitetura civil do período colonial – tão distante dos projetos que então fazia. Cinco anos depois mudou radicalmente o rumo de sua atuação profissional, rompendo com o movimento neocolonial e procurando a linguagem plástica correspondente à tecnologia construtiva do seu tempo.

Em 1930 foi incumbido pelo governo Vargas da reformulação do ensino na Escola Nacional de Belas Artes. A partir de então, sua presença foi fundamental na eclosão e consolidação da arquitetura moderna brasileira – em 1936, com o projeto do Ministério da Educação e Saúde, quando conseguiu a vinda de Le Corbusier ao Brasil e sua permanência por 4 semanas entre nós, e em 1938 com o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York, com a colaboração de Oscar Niemeyer. Nessa época, a defesa da “boa causa” da arquitetura passou a ter, para Lucio Costa, sentido de “missão”.

Em 1937 ingressou Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, onde permaneceu até se aposentar, em 1972. Assim, contribuiu decisivamente para o estabelecimento do diálogo e do vínculo entre tradição e modernidade que caracteriza a nossa arquitetura, e se evidencia em seus projetos a partir dos anos 40.

Em 1937 ingressou Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, onde permaneceu até se aposentar, em 1972. Assim, contribuiu decisivamente para o estabelecimento do diálogo e do vínculo entre tradição e modernidade que caracteriza a nossa arquitetura, e se evidencia em seus projetos a partir dos anos 40.

Em termos de urbanismo, foi responsável por várias intervenções pontuais no Rio de Janeiro, e quando venceu o concurso público para o Plano Piloto da Nova Capital, em 1957, já dispunha de uma sólida bagagem, o que lhe permitiu responder à altura o desafio, “inventando” a cidade sob medida para a situação. Em muito pouco tempo, Brasília adquiriu personalidade própria, e é o único bem contemporâneo considerado pela UNESCO patrimônio cultural da Humanidade.

Mas a atuação de Lucio Costa não se restringe à sua área profissional: juntamente com os companheiros de geração atuando em outras áreas, seu pensamento livre e abrangente, interessado em arte, filosofia, sociedade, política, contribuiu na própria formação da identidade brasileira.

Cronologia

1900

Lucio Costa nasceu em 27 de fevereiro de 1902, em Toulon, França, sendo brasileiro nato porque seu pai estava em missão oficial do governo brasileiro. No mesmo ano vem para o Rio, onde permaneceu até 1910, morando no Leme.

1910

Em 1910, já com os 6 filhos, a família retorna à Europa, onde permanece até 1916. Lucio recebe ensino básico na Inglaterra e na Suíça, e desde menino revelou grande aptidão para o desenho.. De volta ao Rio, foi matriculado pelo pai na Escola Nacional de Belas Artes em 1917.

1920

Começa a trabalhar ainda estudante, e só termina o curso em 1924, ano em que conhece Diamantina: primeiro encontro ao vivo com o colonial autêntico. Em 1926-27 passa um ano na Europa, sem se preocupar com os movimentos de vanguarda que já ocorriam. Em 1929, casa-se com Leleta – Julieta Modesto Guimarães – e se instalam em parte da casa de veraneio dos pais dela, em Correias, projetada por ele em 1928.

Tempos de sucesso, fazendo arquitetura eclética e neo-colonial. Primeiro projeto construído, em 1921-22: Casa Chambelland, no Rio de Janeiro, colaboração Evaristo de Sá. Sociedade com Fernando Valentim, colega de turma, entre 1924 e 1929.

1930

30-34

Assume a direção da Escola Nacional de Belas Artes (1930-31) e organiza o Salão de 31. Sua saída levou os alunos a um ano de greve. Em 1934, nasce a primeira filha, Maria Elisa.

35-39

Convidado pessoalmente em 1936 pelo Ministro Capanema a projetar a sede do Ministério da Educação e Saúde, recém criado. Em 1937 início da colaboração com Rodrigo M.F. de Andrade no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN, com viagem às Missões jesuítas no Rio Grande do Sul. Em 1938, vence o concurso para o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York de 1939, mas convida o 2° colocado, o então ainda desconhecido Oscar Niemeyer, para fazerem juntos, em Nova York, um terceiro projeto.

Obras

Ruptura com a arquitetura que fazia. Tempos difíceis, a antiga clientela se afasta. Em 1930 – no mesmo terreno, no mesmo

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