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A desigualdade da sociedade brasileira, a visão de dois autores: Jesse de Souza sociólogo e psicólogo Fernando Braga da Costa

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Por:   •  22/9/2013  •  Artigo  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  536 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O artigo da desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira tratam-se das desigualdades da sociedade brasileira, na visão de dois autores: o sociólogo Jessé Souza e o psicólogo Fernando Braga da Costa.

Em suas obras literárias Jessé Souza, analisa obras de sociólogos clássicos, expondo sua visão de desigualdade social e consequentemente a invisibilidade social.

Fernando Costa da Braga fez a tese “Homens Invisíveis: Relatos de uma Humilhação Social”, aonde realizou entrevista e foi gari por um mês. Ele fez a entrevista com os garis Moisés e Nilce. A função do seu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública e constatou que o olhar da maioria, os trabalhadores braçais são "seres invisíveis, sem nome".

CONCEITO DE HUMILHAÇÃO SOCIAL

Podemos vislumbrar com clareza as diferenças que existem entre as classes sociais, diferenças estas que vem se arrastando desde o período da escravidão e perduram até os tempos atuais, causando sofrimentos físicos e psicológicos em seus trabalhadores que mais se parecem com escravos ou robôs.

Os negros até hoje, não tem seus direitos respeitados, fato este que causa aflição e lutas constantes em busca de qualidade de vida. No trabalho continuam sendo escravizados, tendo salários inferiores, sendo humilhado e tendo que provar a todo o momento que é capaz.

Os imigrantes rurais por outro lado também acabam sendo humilhados, pois saem de suas terras, onde deixam seu circulo familiar e de amigos e, sobretudo suas raízes culturais. Chegam numa cidade e são hostilizados por sua condição financeira, pois na cidade grande o que vale é o status financeiro que os indivíduos possuem. Perdem acima de tudo sua identidade, pois se chocam com uma cultura diferente das que estão acostumados, porém tem que habituar-se a ela, pois é questão de sobrevivência. Precisam suprir suas necessidades básicas, nem que isso tenha como consequência levar o seu corpo a exaustão, uma realidade cruel e devastadora, se deparam com todo tipo de exploração, são humilhados por não ter uma moradia adequada, um atendimento digno de saúde, entre outros, tornam-se presas fáceis pela falta de qualificação e perspectiva de vida. Poderiam ter oportunidades melhores na sua cidade natal, porém falta infraestrutura básica para continuar lá, não tem emprego, e vivem numa situação precária, portanto, o pouco que conseguem na cidade grande é suficiente para que continuem neste ciclo de humilhações. A exclusão deixa sua marcas, causa danos psicológicos constantes e irreversíveis.

A cidade torna o individuo solitário, com isso passam a importar-se apenas com a questão da sua sobrevivência, sem se preocupar com o outro, enfraquecendo assim o coletivo na busca das melhorias necessárias para uma qualidade de vida digna de um trabalhador.

Os patrões até hoje assumem um papel autoritário sobre seus empregados, tirando deles o simples ato de “pensar”, sendo podados em suas funções repetitivas, sem poder evoluir dependendo de um retorno financeiro

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