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O BELO

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Por:   •  15/5/2013  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  614 Visualizações

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EVOLUÇÃO DO CONCEITO DO BELO

PROFESSORA - ADRIANA CRISTINA DE A. COVAS

CREONICE RODRIGUES DO ESPIRITO SANTO - RA1107333

LICENCIATURA EM ARTES

CUIABÁ - MT

2013

PLATÃO

CONCEITO DE IDEIA

Aliar a potência do

pensamento à da expressão,

designa essas formas das

coisas sob o termo ideias;

nega que sejam perecíveis

(afirma a existência eterna

contidas apenas na razão e

no pensamento).

CONCEITO DE ARTE

Revelar uma beleza que é

algo mais que a simples

cópia de uma realidade

encantadora.

Conceito de Beleza

O conceito de beleza tem sido diferente conforme as épocas e os lugares. Da reflexão filosófica sobre a beleza resultaram igualmente diferentes interpretações e significados.

A Beleza como Harmonia e Simetria Objetivas

Na Antiguidade Clássica, sobretudo na filosofia grega, predomina uma concepção objectivista da beleza. Esta é uma qualidade que possuem os objetos artísticos e naturais a que chamamos belos. Mas o que torna um objeto belo? A harmonia das partes que o constituem. O belo é o resultado de uma combinação e conjugação perfeitas em proporção, medida e ordem.

Contudo, a exaltação da forma, da simetria e da harmonia não era suficiente para explicar ou descrever a beleza de modo plenamente satisfatório. O incalculável e o indefinido foram pouco a pouco reconhecidos como componentes essenciais da beleza. A estética medieval, de pendor ainda objectivista, corresponde, contudo, a uma certa mudança de perspectiva.

Beleza Física e Beleza Espiritual

Para os pensadores medievais, profundamente influenciados pelo Cristianismo, a beleza é essencialmente uma criação divina. Deus é a beleza inefável que se manifesta no mundo sensível, tornando-o por isso belo e impelindo o crente a ir mais além não se restringindo ao mundo da

beleza sensível. Este mundo é simplesmente a promessa de uma beleza superior e de outra ordem ou dimensão. Começa a impor-se uma distinção com um futuro assegurado: a distinção entre beleza física (sensível, material, enganadora e passageira) e a beleza espiritual ou interior (superior, durável e sinónimo de bondade e virtude).

Com o Renascimento verifica-se um retorno aos valores da Antiguidade Clássica. Tal como na Antiguidade e na Idade Média, predomina uma concepção objectivista da beleza: a beleza é atribuída ao objeto, é uma propriedade deste, um equilíbrio e harmonia presentes no objeto e que satisfazem os sentidos. Em oposição à mentalidade medieval, insiste-se numa concepção mais naturalista da beleza e da arte. A natureza é o modelo autêntico para o artista, a verdadeira mestra. Daí decorre a importância que os artistas dão à aplicação dos estudos científicos (matemáticos, geométricos, anatómicos…) à atividade e criação artísticas. Tal importância é visível no interesse pelo estudo das leis da percepção que permitiram representar com fidelidade as percepções do espaço.

A Beleza como Sentimento Subjetivo

O processo de subjectivização da beleza começa com a Idade Moderna e culmina no filósofo alemão Immanuel Kant. No século xviii, as correntes empirista e iluminista salientaram o facto de que a beleza não depende tanto das características do objeto como da forma de o sujeito o percepcionar e sentir. Para Kant, como já vimos, a beleza traduz-se num juízo que exprime um sentimento

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