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O TEXTO SOBRE ARTE BIZANTINA

Por:   •  10/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.678 Palavras (7 Páginas)  •  215 Visualizações

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ARTE BIZANTINA

Transição da Idade Antiga para a Idade Média.

Constantinopla foi fundada pelo Imperador Constantino, em 330, no local onde ficava Bizâncio, antiga colônia grega.  Por causa de sua localização geográfica entre a Europa e a Ásia, no estreito de Bósforo, esta rica cidade foi palco de uma verdadeira síntese das culturas greco-romana e oriental.  Entretanto, o termo bizantino, derivado de Bizâncio, passou a ser usado para nomear as criações culturais de todo o Império do Oriente, e não só daquela cidade. A arte bizantina durou mais de 1100 anos.  Era dirigida pelo peso da religião, ao clero cabia (além de suas funções), organizar também as artes, tornando os artistas meros executores. O    regime    era    teocrático, o    imperador    possuía    poderes administrativos e espirituais (convencionou-se representá-lo com uma auréola sobre a cabeça). O 13º apóstolo de Cristo eram os imperadores, mesmo que fossem um monstro de maldade. O imperador Justiniano e a imperatriz   Teodora   chegaram   a   ser   representados   com   a   cabeça aureolada.

PINTURA 

- Exímios coloristas

- Pintura estilizada e verticalizada

- Mosaicos

- Ícones: têmpera e encáustica

- Iconoclastas

- Hierarquia e imagens hieráticas

- Iluminuras

ESCULTURA:

- Figuras estilizadas

- Imagens de santos

Para que a arte atingisse melhor esse objetivo, uma série de convenções foram estabelecidas, tal como na arte egípcia.  Uma delas foi a frontalidade, pois a postura rígida da figura leva o observador a uma atitude de respeito e veneração pelo personagem representado.  Por outro lado, quando o artista reproduz frontalmente as figuras, ele mostra um respeito pelo observador, que vê nos soberanos e nas personagens sagradas seus senhores e protetores. Além do frontalidade, outras regras minuciosas foram estabelecidas na pintura pelos sacerdotes para os artistas, a hierarquia (Fig. 03), determinando o lugar de cada personagem na composição e indicando como deveriam ser os gestos, as mãos, os pés, as dobras das roupas e os símbolos. Enfim, tudo o que poderia ser representado era através da estilização e estava rigorosamente determinado num colorido riquíssimo. Os mosaicos (Fig. 04) são um ponto alto na arte bizantina. Como em toda pintura oriental, o espaço é bidimensional.  As cores são chapadas, sendo o fundo de cor forte, geralmente um azul profundo ou ouro brilhante.  É comum misturar ao esmalte do mosaico, ouro e pedras preciosas, o que dá uma aparência de riqueza e de luxo. Os mosaicos não serviam só para enfeitar as paredes e abóbadas, mas também, a instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores. O mosaico consiste na colocação, lado a lado, de pequenos pedaços de pedras de cores diferentes sobre uma superfície de gesso.  Essas pedrinhas coloridas são dispostas de acordo com um desenho previamente determinado. A seguir, a superfície recebe uma solução de cal, areia e óleo que preenche os espaços vazios, aderindo melhor os pedacinhos de pedra. Como resultado obtêm-se uma obra semelhante à pintura. Assim, as paredes e as abóbadas das igrejas, recobertas de mosaicos de cores intensas e de materiais que refletem a luz em reflexos dourados, conferem uma suntuosidade ao interior dos templos que nenhuma época conseguiu reproduzir. Nos mosaicos as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade.  A perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é demasiadamente utilizado.  As figuras reais possuem grandes olhos brilhantes, numa expressão quase sobrenatural.   Santos   e   anjos   são figuras   estáticas   mostravam   uma expressão de sofrimento e piedade. Além dos trabalhos em mosaicos, os artistas bizantinos criaram os ícones, uma nova forma de expressão artística na pintura. A palavra ícone é grega e significa imagem. Como trabalho artístico, os ícones são quadros que representam figuras sagradas como o Cristo, a Virgem, os apóstolos, santos e mártires. Ao pintar os ícones, usavam a técnica da têmpera ou da encáustica. Têmpera misturavam os pigmentos com clara de ovo, que facilitava

a fixação e resultava numa pintura luminosa e brilhante.   Encáustica:   diluíam os pigmentos em cera derretida e aquecida no momento da aplicação tornando a pintura semifosca. Geralmente, os ícones eram venerados   nas   igrejas, mas   não   era   raro encontrá-los nos oratórios familiares. O movimento iconoclasta foi criado para diminuir o poder dos monges ante o imperador, que se fortaleciam politicamente à medida que os mosteiros enriqueciam com a exploração de venda de imagens de santos, de Jesus Cristo e da Virgem.  O movimento iconoclasta era a destruição de qualquer imagem santa devido a conflitos entre os imperadores e o clero(Fig. 08).Papa Gregório, o Grande, era a favor de imagens pintadas justificando assim,   uma   maneira   de   fazer   com   que   os   fiéis   analfabetos   pudessem compreender os ensinamentos de Cristo, ele defendia a pintura alegando que ela poderia fazer pelo analfabeto o que a escrita faz pelos que sabem ler. Os iconoclastas levaram a melhor em 745 e toda a arte religiosa foi proibida na Igreja Oriental.  O papa condenando o movimento iconoclasta serviu para enfraquecer as relações entre o Oriente Ocidente e em 1054, dividiu-se em Igreja Católica Apostólica Romana cujo chefe é o papa, e a Igreja Cristã Ortodoxa, chefiada pelo patriarca

ARQUITETURA:

- Riqueza e Luxo

- Construíram palácios, igrejas e mosteiros

- Abóbada ou cúpula sobre pendentes

- Principais obras: Basílica de Santa Sophia em Istambul – Turquia e Igreja de São Marcos em Veneza – Itália.

No que se refere a escultura, ela se limitava a alguns baixos-relevos de imagens de santos devido a prevenção que os cristãos tinham contra a estatuária (lembravam-se   do   paganismo   romano).   A   beleza   formal   da escultura grega é substituída por expressões estilizadas. O Império Bizantino alcançou   seu   apogeu   político   e cultural    durante    o    governo    do Imperador Justiniano, que reinou de 527 a 565.  E foi nesse período, que   foi   construída a   Basílica   de Santa Sofia. Além de construírem palácios, mosteiros e igrejas, é a basílica que apresenta a marca mais significativa da arquitetura:    o equilíbrio de uma grande cúpula, abóbada sobre pendente obre uma planta quadrada. As obras custaram 18 toneladas de ouro.  Milhares de operários durante 6 anos transportam todas as riquezas do império oriental. A abóbada se eleva a 56m acima da nave do templo.   Tornou-se   extremamente   elevada, sugerindo   por associação a abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto.

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