O Uso da cor e seus efeitos: Como e porquê

O uso da cor e seus efeitos: Como e porquê.

(Gombrich – Essencial)

Gombrich desenvolve uma argumentação a respeito da percepção das cores através das criações e do conhecimento de Bridget Riley. É possível observar que Bridget acredita que a pintura não seja uma ciência e que os artistas acabavam sempre se baseando em outros artistas, fazendo com que as pinturas se tornassem semelhantes, porém, acredita que a observação ajuda muito quando há a necessidade de criar padrões e fazer com que você possa criar a partir de referências. Já Gombrich, acredita em um paralelo entre a arte e a ciência visto que um artista precisa estar concentrado.

Faz-se analogia a um jogador de xadrez, onde o artista precisa de toda flexibilidade e experiência para que se aproveite ao máximo. Os dois acreditam que dentro da arte os recursos são inesgotáveis, mas que é necessário um planejamento prévio e não simplesmente imaginar o que se vai pintar. E para isso, as cores tem um papel fundamental, onde o efeito delas seja imprevisível. As cores podem nos trazer inúmeras sensações, acredita-se que os artistas tenham esse conhecimento e que saibam fazer a escolha certa, conferindo às suas pinturas sensações cromáticas intensas, que expõem cargas emotivas do próprio autor.

É possível observar que ambos concordam que, as cores tem um papel central na construção e na composição de suas criações, que são fundamentais porque compõem uma harmonia, isso faz com que os admiradores deixem sua atenção na obra e reflitam sobre ela.

Com tudo, podemos concluir que, as cores tem a capacidade de liberar uma infinidade de possibilidade criativas na imaginação do ser humano, trazendo emoções e agindo não só apenas em quem as admira, mas também em quem as reproduz. Pode-se dizer que elas acabam se tornando um transmissor de ideias que podem quebrar barreiras trazendo sensações, emoções e experiências inexplicáveis.