TENDENCIAS PÓS - MODERNAS DO ENSINO DA ARTES

QUADRO SÍNTESE: TENDENCIAS PÓS - MODERNAS DO ENSINO DA ARTES

Tendências ensino de artes abordadas e autores estudados Seu entendimento sobre essas tendências

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O professor Ironista

Autores -

O professor ironista, (uma nova pratica de ser do docente), define-se com alguém que desconfia das palavras e dos argumentos definitivos, mantendo-se aberto a outras formas de pensar, outros argumentos e como esta postura ironista pode contribuir para novas circunstancias sociais e culturais das praticas educativas no ensino da arte de forma a compreender a realidade com o qual convive e a partir dela criar novas experiências. Um professor irônico busca por dizer algo que venha a instigar uma série de interpretações subversivas sobre o que foi dito.

Assim como Imanol Aguirre, outros autores irônicos se sobressaíram no ensino da arte, como Richard Rorty, e Machado de Assis cuja sua obra contém diversas passagens marcadas pelo uso da ironia. No campo da poesia, Álvares de Azevedo também se utiliza desse recurso de linguagem para a concepção do seu trabalho.

02

A/R/TOGRAFIA

Uma forma de pesquisa educacional, uma metodologia baseada em Arte, que privilegia tanto o texto quanto a imagem (escrito-visual), quando eles se encontram em momentos de mestiçagem ou hibridização. A a/r/tografia se envolve na investigação pedagógica onde as distinções entre pesquisador e pesquisado se tornar complicado, ágil, e desfeita. Ela oferece para o pesquisador e educador uma escala de métodos que permitem auxiliar os processos de questionamentos, reflexão, e fazer. Cria um momento imaginativo ao tentar explicar os fenômenos por meio de experiências que integram o saber, a prática e a criação. A/r/tografia busca, o sentido denso e intenso das coisas e formatos alternativos para evocar ou provocar entendimentos e saberes que os formatos tradicionais da pesquisa não podem ou conseguem fornecer.

03

Arte/Educação Multicultural, Cultura Visual e Teoria Queer.

A Arte Educação Multicultural vêm nos incentivando a reavaliar noções de moralidade, excelência, racismo, sexualidade, gênero, histórias da pedagogia social reconstrucionista, que passam por imperceptíveis na arte/educação. Diante desta situação, um grande número de arte/educadores entenderam também que a inclusão da diversidade cultural era extremamente relevante para um deslocamento epistemológico da arte/educação para a educação da cultura visual. Desde então, uma reconceitualização da arte/educação tem sido buscada formalmente para acolher todos os outros invisíveis do currículo. A arte/educação passa por uma mudança radical em direção à educação da cultura visual ao desenvolver novas práticas, epistemologias, identidades, subjetividades, agências e entendimentos do cotidiano. Sugere que a inclusão da educação da cultura visual pode dar visibilidade e efetivamente auxiliar a compreensão das representações visuais de gêneros e sexualidades