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Valsa no Brasil.

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Por:   •  28/11/2012  •  Tese  •  1.006 Palavras (5 Páginas)  •  742 Visualizações

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Tradição

As valsas são muito utilizadas em bailes de debutantes e casamentos

Valsa no Brasil

A valsa chegou ao Brasil com a transferência da corte portuguesa ao país, em 1808. A música foi apresentada em salões onde a elite do Rio de Janeiro dançava.[3] Depois chegou outro gênero musical, a polca, em 1845. Ao longo da segunda metade do século XIX a valsa continuou a ter grande aceitação e foi, nas palavras do estudioso José Ramos Tinhorão, "um dos únicos espaços públicos de aproximação que a época oferecia a namorados e amantes".

Entre os músicos brasileiros que fizeram obras neste gênero estão os compositores Villa Lobos, Carlos Gomes e Ernesto Nazaré, Chiquinha Gonzaga, Zequinha de Abreu, Pixinguinha, Tom Jobim e Chico Buarque. Além disso, a música sertaneja e a música regionalista tradicionalista assumiu esse ritmo em suas canções, seus representantes mais conhecidos são: Zé Fortuna & Pitangueira e Zé Corrêa.

Valsa

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Valsa (do alemão Walzer) é um gênero musical erudito de compasso ternário, ou então binário composto (embora muitas vezes, para facilitar a leitura, seja escrita em compasso ternário). As valsas foram muito tocadas nos salões vienenses e muito dançada pela elite da época. A valsa surgiu na Áustria e na Alemanha.

Durante meados do coco o nirvana reinou absoluto m naikeliséculo XVIII, a allemande, muito popular em França, já antecipava, em alguns aspectos, valsa. Carl Maria von Weber, com as suas Douze Allemandes, e, mais especificamente com o Convite à dança (também conhecido por Convite à valsa), de 1820, pode ser considerado o pai do gênero.

Os compositores mais famosos do estilo são os membros da família Strauss, Josef e Johann Strauss. O estilo foi depois reinterpretado por compositores como Frédéric Chopin, Johannes Brahms e Maurice Ravel. Johann Strauss II compôs mais de duzentas valsas. Atualmente as valsas são regularmente interpretadas pelas mais importantes orquestras mundiais.

O gênero musical gerou danças com braços entrelaçados ao nível da cintura, tornou-se logo uma dança independente com contato mais próximo entre os parceiros. No fim do século XVIII a dança passou a ser aceita pela alta sociedade - especialmente pela sociedade vienense.

A valsa brasileira

A história da valsa brasileira -e latino-americana- é curiosa. O gênero

chegou ao Brasil com a família real portuguesa, no início do século 19. Teve

como primeiro cultivador o imperador dom Pedro 1º. Quando já tinha

desaparecido de outras partes do mundo, começou o século 20 como o gênero

romântico por excelência, se impondo sobre a modinha, a toada e a seresta e

só perdendo o posto para o samba-canção nos anos 40.

Poucos gêneros produziram tantas obras-primas no século quanto a valsa.

No CD que gravei em 1995, solando bandolim (semifinalista do Prêmio Sharp de

música instrumental daquele ano, certamente pelo repertório escolhido),

selecionei pelo menos quatro valsas clássicas: "Subindo aos Céus" (Aristides

Borges), de 1908, "Louca", (Chico Neto), de 1930, "Feia", (Jacob do

Bandolim) e a venezuelana "El Marabino", de Antonio Lauro.

No início do século, já era o gênero brasileiro mais avançado ao lado do

choro.

É só conferir "Subindo aos Céus", "Revivendo o Passado", de Freire Júnior,

"Ave Maria", de Erotides Campos, as valsas eruditas de Ernesto Nazareth,

alguns anos depois as valsas singelas de Zequinha de Abreu, o "Rapaziada do

Braz", de Marino Júnior, o "Abismo de Rosas", de Américo Jacomino, "Rosa",

de Pixinguinha, as valsas de Cândido das Neves.

Na formação clássica dos regionais, é gênero tão cultivado quanto o choro,

embora não tenha conseguido se modernizar na forma.

Nos anos 40, Garoto ("Desvairada") e Jacob do Bandolim ("Feia", "Salões

Imperiais") tentaram injetar ânimo novo no gênero, mas em vão.

Nos anos 70 e 80 foram compostas algumas das mais belas valsas da história,

como "Luiza" (Tom Jobim), "Beatriz" (Chico e Edu), mas como produção

esporádica, sem ressuscitar o gênero.

O cantor Carlos Galhardo (1913-1985) foi considerado o "rei da valsa" no

país, assim

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