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A ASSISTÊNCIA DO TERCEIRO SETOR AOS PORTADORES DE CÂNCER

Por:   •  14/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.485 Palavras (10 Páginas)  •  365 Visualizações

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A ASSISTÊNCIA DO TERCEIRO SETOR AOS PORTADORES DE CÂNCER

Com o surgimento do Terceiro Setor que respaldou-se numa sociedade civil solidária e participativa que foi se moldando a um perfil de atuação através da realização de ações filantrópicas devido à carência de uma assistência voltada para o social, pois o Estado era mínimo em sua participação.

Sendo assim, se define o papel do terceiro setor perante as primeiras atividades implementadas pela Igreja Católica no Brasil que tinha por finalidade atender uma demanda carente que necessitava de assistência, a partir da contribuição pouco significativa de financiamento por parte do Estado para que as ações de fato fossem exercidas e concretizadas (LOPES, 2008).

Existe uma série de organizações que não podem ser classificadas como pertencentes nem ao Estado e nem ao mercado. Considerando esse fato, nota-se que, “para além do Estado e do Mercado”, existem novas realidades surgindo para suprir a deficiência do Estado em proporcionar à população o minimo de bem estar-social (RODRIGUES et al 2005, p.221).

Estas ações se deram devido ao Estado não atender a sociedade como um todo, e assim, sozinho não tinham como minimizar a complexidade existente na sociedade. Assim, a sociedade se viu no “direito” de promover ações assistencialistas na tentativa de amenizar as problemáticas, no objetivo de atender a estas demandas.

Para tanto, houve a necessidade de ter um olhar diferenciado para a funcionalidade das instituições no qual, elaboram atividades não governamentais e sem fins lucrativos.

De acordo com Simões ,2010.p.489)

[...] a característica das entidades e organizações do terceiro setor é a de prestam serviços de interesse público e, por isso, gozam de certos privilégios legais, como são as imunidades e isenções tributárias e as subvenções públicas e privadas, a título de incentivo. Por isso, sua especificidade assenta no fato de serem entidades privadas sem fins lucrativos, porém com atividade que são de interesse público. Têm um regime próprio, que varia de acordo com a sua natureza jurídico-privada.

Desta forma, o terceiro setor é compreendido como mentor dos projetos sociais, dando ênfase a justiça social e o acessos dos indivíduos aos programas existentes de maneira solidária.

Com o agravos imposto pela questão social, as atividades assistencialistas tiveram a necessidade de inserir voluntários capacitados e conhecedores da prática de gestão, pois o objetivo principal era saber quais estratégias permitiam articular-se com os demais setores e obter recursos, surgindo então uma gama de interesse em torno do terceiro setor. (LOPES, 2008).

Diante desse cenário o Brasil passa a ter interventores nas atividades socioeconômicas, através da participação social, sendo impulsionados pela relevância do regime militar e de grandes movimentos sociais (FISHER, 2002).

Portanto, se percebe que a configuração de anos, onde a sociedade civil vem desenvolvendo o papel do Estado, com isso, se passou-se a oferta o acesso a estes novos atores, que se tornavam mais viável para que o Estado gerenciasse os serviços executados por esta sociedade.

Fisher diz que (2002.p.45):

Os principais componentes do terceiro setor seriam as ONGs, entidades beneficentes e filantrópicas, associações, empresas e fundações que começaram a se desenvolver no final do século XX no Brasil, e passaram a elaborar um desenvolvimento social no país. ”[...] cuja atuação é dirigida a finalidades coletivas ou públicas”.

Contudo, estas instituições mesmo sendo sem fins lucrativos, conta com o apoio do Estado e sociedade civil, pois tais atividades exercidas são de interesse público.

Segundo Simões (2010), o terceiro setor busca recursos da própria sociedade civil junto às grandes empresas tanto nacionais como internacionais, mas também de financiamento público de forma direta e indireta.

Para Simões (2000, apud Kliksberg, 2010 p. 490). “Estas três formas de financiamento vêm sendo concebidas como investimentos sociais que, por isso, em seu conjunto, resultam na sua concepção como capital social”.

Desta maneira, percebe-se que capital social se faz necessário em todos os âmbitos no terceiro setor, já que é de extrema importância à configuração e organização estrutural, a partir dos contatos entre as redes partindo do pressuposto de interesse mútuo.

De acordo com Rodrigues (2005), “O Terceiro Setor opera com o objetivo macro de garantir e promover a cidadania de todos”. A partir deste principio que a atenção do Terceiro Setor aos portadores de câncer de suma importância, pois através das necessidades que perpassa a atenção básica, havendo desde então, um serviço mais especifico para tal demanda.

A atenção aos portadores câncer tem por objetivo enfocar o serviço de maneira que os usuários tenham acesso ao tratamento, prevenção e acompanhamento dentro outros, bem como, o diferencial acesso à saúde. Pois, a instituição responsável tem que assegurar total condição de integralidade na prestação de serviços aos usuários .

Por tanto, é de extrema importância à atuação do serviço social capacitado no ambiente do terceiro setor, viabilizando os segmento específico, para efetivação dos trabalhos na área social, direcionado a assistência social, educação e saúde.

SERVIÇO SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Com a nova conjuntura de padrões imposta pelo capital de trabalho, sucederam novas configurações e novas demandas. Segundo Castells (1999), com a inserção do novo capitalismo, ficou em evidencia a desqualificação do homem, devido à precarização da mão-de-obra, pois atravéz da revolução industrial vieram à tona novos avanços tecnológicos, favorecendo as refrações da questão social.

Pastorine cita que( 2007,p.16):

Assim, no processo inacabado de busca da novidade, entram em cena os “novos sujeitos”, novos usuários que teriam novas necessidades. Essas novidades seriam produto das transformações da sociedade capitalistas vividas mundialmente, a partir de meados dos anos 70, que trazem consigo a necessidade de redefinir os modos de regulação econômicos e socais.

Assim, surge a necessidade do reajuste das politicas sociais para atender e estimular a sociedade civil a concretizar estas ações que venham contribuir em loco no desenvolvimento

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