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A Dialetica

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Por:   •  21/3/2015  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  283 Visualizações

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A Dialética

Dialética é o movimento provocado por forças opostas, contraditórias, mas complementares. Por exemplo: a mão-de-obra humana desenvolveu-se a partir do trabalho, mas o trabalho também evoluiu a partir do momento em que esta passou a ser utilizada na construção de objetos. A análise de Marx acerca da dialética é que o elemento central do materialismo histórico idealizado por Marx baseou-se em um modo de produção específico que surgiu com a dissolução do mundo feudal. O surgimento do materialismo histórico trouxe enormes conseqüências para a vida e a história de toda humanidade. De acordo com essa corrente de pensamento e seus próprios ensinamentos, o materialismo histórico não foi produto da criação isolada de um gênio, mas produto da história e do desenvolvimento social. O materialismo histórico propõe que o pensamento não se comporte de forma especulativa, mas que passe da teoria para a prática, do pensamento à ação. Compatibilizar ciência com política validando a ciência do ponto de vista histórico. A dialética do materialismo é a posição filosófica que considera a matéria como a única realidade e que nega a existência da alma, de outra vida e de Deus. Sustenta que a realidade e o pensamento são as mesmas coisas: as leis do pensamento são as leis da realidade. A realidade é contraditória, mas a contradição supera-se na síntese que é a verdade dos momentos superados. A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade a um só tempo. Mas, a matéria e seu conteúdo histórico ditam a dialética do marxismo: a realidade é contraditória com o pensamento dialético. A contradição dialética não é apenas contradição externa, mas unidade das contradições, identidade: a dialética é a ciência que mostra como as contradições podem ser concretamente (isto é, vir-a-ser) idênticas, mostrando, também, porque a razão não deve tomar essas contradições como coisas mortas, petrificadas. Os momentos contraditórios são situados na história com sua parcela de verdade, mas também, de erro; não se misturam, mas o conteúdo considerado como unilateral é elevado a nível superior. Na teoria marxista o materialismo histórico propõe-se a explicar a história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos materiais, essencialmente econômicos e técnicos. A sociedade é comparada a um edifício no qual a infra-estrutura, as fundações seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício em si, a superestrutura, representaria as idéias, costumes, instituições (políticas, religiosas, jurídicas, etc). É importante ressaltar que, em muitos círculos do mundo capitalista, as idéias de Marx são pouco conhecidas. Geralmente são apresentadas à maneira de caricatura. A caricatura deforma, exagera os traços mais salientes da fisionomia de uma pessoa ou de uma obra e com isso cria uma atmosfera ridícula ou irreal. A ideologia faz o mesmo com os sistemas de idéias que se contrapõem à corrente principal. Não é difícil entender que muitas idéias atribuídas a Marx são apenas caricaturas das idéias de Marx. Netto (1994) indica que o pensamento de Marx é, portanto, original não pelos temas abordados, mas pela maneira como ele os sintetizou. As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida e as relações sociais. Tal afirmação, defendendo rigoroso determinismo econômico em todas as sociedades humanas, foi estabelecida por Marx e Engels dentro do permanente clima de polêmica que mantiveram com seus opositores e atenuada com a afirmativa de que existe constante interação e interdependência entre os dois níveis que compõem a estrutura social. A infra-estrutura atua sobre a superestrutura e sobre os reflexos desta, embora, em última instância, os fatores econômicos são as condições que, finalmente, determinam as relações sociais. A essência do homem é não ter essência. A essência do homem é algo que ele próprio constrói, ou seja, a história. O ser humano não nasce pronto. O homem é essencialmente produto do meio em que vive, é construído a partir das relações sociais estabelecidas pelas pessoas. Assim como o homem produz o seu próprio ambiente, este tornase a condição de existência que não é livremente escolhida, mas sim, previamente determinada. O homem pode fazer a sua história, mas não pode escolher em quais condições a realiza, é responsável por todos os seus atos, dado que é livre. Todas as teorias de Marx estão fundamentadas em sua concepção de homem, ou seja, em sua existência (BICUDO, 2000). As relações sociais do homem ocorrem entre ele e a natureza, através de suas ações, a partir de suas condições materiais de produção, que dependem de fatores naturais, ou seja, na relação homem-Natureza, assim como ocorre na divisão social do trabalho ele constrói sua cultura. Deve-se considerar também a relação homem-naturezacultura. Na história da dialética, caracterizam-se duas fases: a antiga, desde os présocráticos até Hegel; e a moderna, de Hegel até

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