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A ERA DO ABSOLUTISMO

Por:   •  22/5/2018  •  Abstract  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  98 Visualizações

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A ERA DO ABSOLUTISMO

O vídeo tem seu inicio com alguns adjetivos sobre essa era, entre eles rebelde e desordenada.

Logo após, a fala do professor Eugen Weber, da universidade da Califórnia, onde ele nos diz que no século XVII a doutrina e pratica do absolutismo político não representava algo totalmente novo. Seu modelo seria uma resposta a desordem do Estado Feudal que vivia o declínio e passava por divisões religiosas. O pensamento que então vigorava era o de que a ordem e paz pudessem ser garantidos através  de uma autoridade e nem a Igreja, nem os Lordes e nem tradições poderiam prevalecer. O argumento que sustentava este pensamento era de que os Reis possuíam piedade de Deus e o direito divino que estava sobre ele permitia que fosse o controlador dos súditos e da Igreja.

Lei e ordem se obtinha através de obediência, nesse caso obediência a Luís XIV, caso a obediência não acontecesse o caos seria inevitável. A população por sua vez entregava  ao Monarca a tarefa de manter a paz. Um exemplo seria a França, governada por Henrique IV, até seu assassinato. Sua morte entregou seu país nas mãos de sua viúva, Maria de Médici, porém durante seu governo o país se distanciou de seus melhores dias e até mesmo seu poder foi ameaçado.  Luís VIII já em sua fase adulta percebe em seu primeiro ministro coragem e talento e através dele foi possível restaurar a ordem real e o prestígio da Coroa.

Um exemplo nos trazido é o romance “os três mosquiteiros” que se passava em torno de quatro nobres da guarda real , todos eram capazes de enfrentar a luta em qualquer circunstância. Porém o Cardeal não admirava tanta coragem/violência, já que sua tarefa era assegurar a paz. Neste romance um dos três mosquiteiros é punido por lutar em público mas na vida real decepam a cabeça  de um Duque por desobediência. Se fosse necessário fazer algo para extravasar o excesso de energia,  caça seria uma solução.

Depois da morte de Luís XIII surge outro jovem herdeiro, Luís XIV (com menos de 5 anos) outro Regente e outro Ministro. Essa nova era precisava de negociantes, produtores e advogados.

Os nobres possuíam seus caminhos traçados rumo a rivalidade com a Coroa, mesmo que tentassem evitar isso. Luís XIV se afastava dos nobres pois sabia que os deveria manter longe, mas ele não buscava destruir esse grupo, apenas queria a domesticação, pois assim eles seriam incapazes de ferir o Rei.

Luís era conhecido como Rei sol, ele foi o centro do Estado até sua morte e daqui parte a afirmação “eu sou o Estado”. Manter o reinado era uma tarefa que antes de tudo demandava hierarquia, ordem, disciplina social e códigos de conduta. O ponto alto de todos esses fatores era Versalhes, ela representava riqueza e luxo, mas também um alto grau de disciplina para sustentar essa riqueza.

A grandeza só é grande quando carrega uma característica desordenada. O Rei não buscava medo, buscava admiração, idolatria por sua imagem.

O termo crucial em meio a tudo isso era a paixão.  Paixões eram capazes de ameaçar a família e o Estado, impedir interesses e estragar planos políticos. Era preciso acabar com a satisfação  de superficiais do ego. Sermões  e sentimentalismo não deveriam influenciar.

A luta entre paixão e dever não é somente ima inversão, o único fator novo é que agora temos uma paixão legítima em oposição a outra igualmente legítima. O debate agora era constituído entre dois certos.

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