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A Educação, Movimentos Sociais, Trabalho e Formação

Por:   •  16/6/2019  •  Resenha  •  713 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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Mestrado em Educação

Disciplina: Educação, Movimentos Sociais, Trabalho e Formação – Mestrado Em Educação

Aluno: Igor Tairone R. dos Santos

Resenha dos textos:

MÉSZÁROS, Istvan. Para além do capital. São Paulo: Boitempo editorial. 2004.

Capítulos 04, 11, 14, 18

Nos capítulos indicados de “Para além do capital” o autor procura explicar as nuances que definem as características do capital enquanto sistema intrínseco da economia e do modo de organização social moderno e contemporâneo. Para isto, o autor tenta evocar alguns conceitos como o de propriedade privada, explicando como esta se define a partir do sistema, e cita também como o militarismo também atua como um mecanismo para manutenção da estabilidade deste sistema. Além disto, um outro conceito importante trazido por Mèszàros é como o “Trabalho” funciona para a manutenção do sistema e é usado para consolidar o modo produtivo do capital.

Um aspecto que o autor cita sobre o capital é que este não pode receber nenhum processo de limitação de estruturas e quando o recebe sempre o supera, para manutenção de seu processo de expansão. Algo que o autor sempre usa para exemplificar isso são as crises cíclicas em que passa o capital, pois mesmo quando este passa por tais crises, acaba por desenvolver alternativas de aperfeiçoar suas estratégias de dominação diversificando suas ferramentas. Uma dessas estratégias citadas por Mèszàros como superação de crises e expansões é a privatização, por que agora, na propriedade que pertenceria ao Estado, retorna-se à estrutura do capital per se cuja propriedade está ligada, agora, a uma pessoa. Marx aponta o fascismo também como um mecanismo de resgate as estruturas capitalistas, porque este promove uma consolidação dos mecanismos de mediação de segunda ordem, que serão expostos mais à frente.

Prosseguindo na perspectiva dos mecanismos de controle do capital, temos como exemplo a família nuclear, dinheiro, objetivos fetichistas, trabalho, variedades de formação do estado e o mercado mundial. Todos estes mecanismos mantém uma relação intrínseca de manutenção do sistema, todos com o objetivo de assegurar a propriedade privada que é um dos principais aspectos do capital.

A propriedade antes era de domínio coletivo, porque a produção era planejada para satisfazer a necessidade das pessoas, do coletivo, então tinha-se uma noção de coletividade, mas com a privatização da propriedade, agora o ser humano perdia sua razão de ser e há uma “troca de verbos” onde o “Ser” é substituído pelo “Ter”. Neste ínterim, a noção de valor de uso foi substituída pelo valor de troca, potencializando as noções de lucro, assim, o trabalhador não produz somente para sua necessidade, porque nem desta este tem mais controle, visto que não detém mais o domínio dos meios de produção, agora ele produz sempre de maneira excedente para aumentar o lucro do detentor da propriedade privada.

O liberalismo econômico, como um dos estágios do capital ocupa um papel importante na manutenção dessas estruturas através de um processo de “engenharia social” com o objetivo de expandir-se a qualquer custo e isso

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