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A Mediação e Instrumentalidade: Contribuições Para o Cotidiano Profissional do Assistente Social

Por:   •  25/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  352 Visualizações

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“Mediação e instrumentalidade: contribuições para o cotidiano profissional do assistente social”

O Serviço Social, uma profissão de transformações sociais e históricas, que atua com o objetivo de intervenção profissional diante das expressões da questão social. Os profissionais questionam com frequência sobre como atuar de uma forma crítica de um modo que a teoria e a prática possam está tão associadas que tragam transformações positivas, diante de uma sociedade conservadora e alienada. Esses questionamentos e debates tomou uma maior proporção após o movimento de reconceituação em busca de um amadurecimento teórico, através de estudos e pesquisas de caráter teórico metodológico, voltados para esse pensamento crítico-dialético, pois o trabalho do assistente social no âmbito das políticas sociais, precisa ter uma forte concepção das teoria históricas, metodológicas e politicas para não limitar ao mediatíssimos suas ações diante das varias situações do cotidiano profissional.

Portanto, é um dever ético do profissional entender e interpretar criticamente a realidade na qual atua, e não há como desvendar a realidade sem compreender a mediação. Normalmente o termo mediação compreende-se como a ação de atuar como mediador de conflitos de várias naturezas, no campo do Serviço Social não se restringe apenas na forma prática, mas sim como “sendo uma categoria objetiva, ontológica, que tem que estar presente em qualquer realidade, independente do sujeito.” (Lukács, 1979:90). Segundo o autor Pontes “é uma antologia do ser social porque seus enunciados sempre se colocam distante de um certo tipo de ser e se apoiam no próprio movimento das categorias da realidade, e não em conceitos, ideias lógicas.” Sustenta-se na perspectiva da relação entre o homem e a natureza onde o conhecimento do ser social só se torna possível impulsionado pelo trabalho. “O trabalho é uma necessidade natural eterna que tem a função de mediatizar o intercâmbio orgânico entre o homem e a natureza” (PONTES).

A partir do trabalho o ser social se explicita produzindo formas sociais cada vez mais puras, através da superação do ser natural, embora sempre o supondo e dele partindo, afinal, para que o trabalho seja transformado é necessário o domínio sobre a natureza, das propriedades das coisas. Por isso, a necessidade de apreender a realidade em sua totalidade, contudo a totalidade não deve ser entendida como a soma das partes, mas como um grande complexo constituído de complexos menores.

O Serviço Social, é uma profissão que intervêm sobre a realidade, cuja direção é fazer enfrentamentos críticos de forma interventiva na realidade, por isso necessita de uma sólida base de conhecimentos e de uma direção política consistente para desvendar as forças sociais em presença. Umas das chaves para o profissional desenvolva sua intervenção com êxito é sempre tomar como referência o projeto ético-político crítico da profissão, partindo da tríade singularidade, universalidade, particularidade, buscando entender o espaço do assistente social como campo de mediações que se estrutura sobre determinações histórico-sociais constitutivas dos complexos sociais (Pontes). O importante é que o profissional identifique o campo de mediações presentes nas demandas do Serviço Social afinal, nenhum ato do cotidiano

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