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A Produção E Reprodução Do Racismo No Brasil

Por:   •  26/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  59 Visualizações

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    2022

INTRODUÇÃO

O racismo está presente em nosso meio e faz parte do nosso cotidiano.

 A sociedade de uma forma geral é racista isso inclui todos os povos, de uma forma ou de outra o povo Europeu e seus desentendes tendem a não aceitar pessoas de outras origens, costumes, crenças religiosas, pessoas com hábitos diferentes da qual não estejam acostumados, partindo desse princípio podemos ter uma maior compreensão sobre racismo estrutural.

O povo europeu de descendência e domínio de povos nórdicos difundido em parte da Europa, e dando origem a várias comunidades dominante fez com que toda a Europa fosse dominada por pessoas brancas e se achando superiores, e com um ego de serem raças inteligentes a todas outras raças do planeta terra.

Sendo assim, por onde o domínio branco passasse se encontrasse tribos, comunidades, com hábitos, costumes e cor da pele diferente, era escravizado, ou atribuído a elas o pagamento de impostos, até mesmo exterminadas de suas terras, e ou expulsas de seus países por considerar raças inferiores e se fossem pobres o preconceito era ainda maior, não muito diferente com a colonização do nosso país, que aqui antes eram povoados por nativos, que até hoje estão sendo dizimada por esta elite burguesa branca e escravocrata, elite esta que se remota deste dos tempos dos povos nórdicos que dominaram a Europa e expandindo seu poder.

DESENVOLVIMENTO

       Racismo, poder, domínio, são sinônimos, caminham juntos, com a implantação das capitanias hereditárias no Brasil, mãos de obras se faziam necessárias, assim sendo, foram trazidos da África povos, de hábitos diferentes, pensamento diferente, costumes diferentes, cor da pele diferente, essas pessoas foram escravizadas, forçadas ao trabalho e todo trabalho sujo ou de pouco valor essas pessoas eram atribuídas a realizar, trabalhos forçados, árduos, cansativos, dado a elas somente o trabalho braçal e todo o resto lhe foram tirados, direitos, o silencio já bastavam para os senhores de engenhos enfim com o passar dos tempos foram construindo o Brasil.

No entanto, sabe-se que o racismo não se resume ao contexto das organizações privadas, mas procura a sociedade como um todo, onde, luta-se por criações de políticas antirracistas que oportunizem maior igualdade para a população negra.

Segundo Almeida (2019, p. 52) lembra que:

“(...) raça é conceito cujo significado só pode ser recolhido em perspectiva relacional. Ou seja, raça não é uma fantasmagoria, um delírio ou uma criação da cabeça de pessoas mal-intencionadas. É uma relação social, o que significa dizer que a raça se manifesta em atos concretos ocorridos no interior de uma estrutura social marcada por conflitos e antagonismos”.

Hoje não muito diferente do passado vivemos estereótipos comportamentais na nossa sociedade, um deles é o racismo estrutural, termo este que não é praticado só pela elite branca escravocrata, é um ato praticado pela sociedade de uma forma geral, pessoas comuns são racistas, trabalhadores brancos são racistas, até mesmo pessoas negras são racistas negando-se à própria origem, evidenciando assim o próprio título ´´ Racismo estrutural `` deixou de ser um  argumento para o domínio utilizado pela elite afim de escravizar povos, e passou a ser um  ato sentimental e comportamental pela sociedade, nem todas as pessoas são racistas mais a grande maioria é.

O racismo estrutural surgiu no Brasil, pouco antes da abolição da escravatura e intensificou com o fim da escravidão, com a liberdade das pessoas negras, às mesmas ficaram sem trabalho e passaram a vagar pelas ruas e caminhos sem rumos, com isso o racismo foi se estruturando.

Com os negros sem trabalhos e as vagas que tinham eram ocupadas pelos imigrantes europeus, aceito pela nossa sociedade, pois esses imigrantes eram povos europeus, ditados pela época por raça pura, cor branca, assim sendo foram aceitas pela sociedade brasileira.

Os negros livres, porém, sem trabalho, por ser uma raça inferior segundo o povo daquela época, não conseguiam arrumar trabalho, essas pessoas ganharam termos que não mereciam.  Pessoas preguiçosas, negros desocupados, só tem ideia até meio dia, só poderia ser serviço de preto, esses termos fizeram com que uma estrutura racial fosse sendo construída.

Pinto e Ferreira ( 2014, p.261) mostra que:  

O processo de imigração fortaleceu a política do branqueamento e a substituição em larga escala da força de trabalho negra pela branca-europeia. A preferência do mercado de trabalho pelo branco de origem europeia se sustentava, entre outros argumentos, nas ideias racistas de que o negro tinha menos preparo e capacidade que o trabalhador branco ajustado a trabalho livro e as demandas que a sociedade de classes exigia.

Não só os negros sofreram com essa estruturação racial também os ciganos, os índios, por eles atribuído à classificação de raça inferior negado a elas a participação do capitalismo, tirando a oportunidade de crescimento intelectual e financeiro.

 Assim o racismo foi sendo difundido no país, com conceitos e termos pejorativos em ralação as pessoas negras, indígenas e ciganos.

Podemos afirmar com certeza a construção de identidade marcada pela raça no nosso país, houve uma implantação de branquitude, inconscientemente intervindo no processo de construção da identidade da pessoa negra, interferindo no alto estima.

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