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A Sociologia De Emile Durkhein

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Por:   •  13/5/2014  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  504 Visualizações

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A Sociologia de Durkheim

(1858-1917)

Émile Durkheim nasceu em Épinal, no dia 15 de abril de 1858, região da Alsácia, na França. Iniciando os estudos em Epinal posteriormente partindo para Paris, no Liceu Louis Le Grand e na École Normale Superiéure (1879). Considerado um dos pais da sociologia moderna. Durkheim formou-se em Filosofia onde começou a interessar-se pelos estudos sociais.

Foi o fundador da escola francesa de sociologia, em 1887 quando é nomeado professor de padagogia e de ciência social na faculdade de Bordeaux, no sul da França. Suas principais obras são: Da divisão social do trabalho (1893); Regras do método sociológico (1895); O suicídio (1897); As formas elementares de vida religiosa (1912). Fundou também a revista L’Année Sociologique, que afirmou a preeminência durkheimiana no mundo inteiro. Durkheim morre em Paris, a 15 de novembro de 1917.

O fato social

Segundo Emile Durkheim, os Factos Sociais constituem o objecto de estudo da Sociologia, pois decorrem da vida em sociedade.O sociólogo francês defende que estes têm três características:

Coercitividade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são de tal maneira, fortes que obrigam os indivíduos a cumpri-los.

Exterioridade - esta característica transmite o fato de esses padrões de cultura serem exteriores aos indivíduos, ou seja ao fato de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências.

Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo.

Para Émile Durkheim, factos sociais são "coisas". São maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Não podem ser confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os psíquicos, constituem uma espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.

“É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior.”; ou ainda, “que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais.” Ou ainda:Todas as maneiras de ser, fazer, pensar, agir e sentir desde que compartilhadas coletivamente. Variam de cultura para cultura e tem como base a moral social, estabelecendo um conjunto de regras e determinando o que é certo ou errado, permitido ou proibido.

ex.: coerção! Força pública...

Então o exemplo para manutenção de tais estabilidades sociais, exige-se para a manutenção da segurança social contra os inimigos públicos, uma polícia, seja ela municipal, civil ou federal, exige-se uma força armada para proporcionar uma pseudo segurança na sociedade como um todo. Este é apenas um exemplo de questão jurídica.

Objetividade do fato social

Para Durkheim, como para os positivistas de maneira geral, a explicação científica exige que o pesquisador mantenha certa distância e neutralidade em relação aos fatos sociais, resguardando a objetividade de sua análise. Além disso, o sociólogo precisa afastar suas prenoções, isto é, seus valores e sentimentos pessoais em relação ao conhecimento a ser estudado, pois nada tem de científico em distorcer a realidade. Essa postura exige o não envolvimento afetivo ou de qualquer outra espécie entre o cientista e seu objetivo, a neutralidade também exige a não interferência do cientista no fato observado.

Com objetivo de garantir a sociologia um método eficiente como o das ciências naturais, Durkheim aconselhava a tratar os fatos como coisas, isto é, objetivos que, lhe sendo exteriores, deveriam ser medidos, observados e comparados independente do que os indivíduos pensassem ou declarassem ao seu respeito.

Suicídio

O suicídio é, segundo Durkheim, “todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria produzir esse resultado”. Conforme o sociólogo, cada sociedade está predisposta a fornecer um contingente determinado de mortes voluntárias, e o que interessa à sociologia sobre o suicídio é a análise de todo o processo social, dos fatores sociais que agem não sobre os indivíduos isolados, mas sobre o grupo, sobre o conjunto da sociedade.

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