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A Violência Contra A Pessoa Idosa

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Por:   •  10/9/2014  •  2.967 Palavras (12 Páginas)  •  587 Visualizações

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TCC- A violência contra a pessoa idosa

RESUMO

A violência contra a pessoa idosa é um fato real e constante no nosso país. Objetivando conhecer e descrever em que proporção esses casos se afirmam na atual sociedade, buscaram-se leituras bibliográficas e interpretação de dadas estatísticas oficiais que enfatizam essa questão. Esse procedimento nos revelou uma moldura triste da nossa realidade, onde grande parte das ocorrências de violência contra os idosos acontecem nos bastidores das famílias, das instituições, nas próprias políticas públicas, e nas leis brasileiras que apresentam fragilidade e fragmentação na garantia dos direitos das pessoas na terceira idade. Dialogar sobre esses aspectos, teorizados por autores como: Faleiros, Gaiolle, Maria Cecília dentre outros é o que propomos neste artigo.

PALAVRAS-CHAVE: idosos, violência, dignidade, leis, políticas e família.

VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

1. INTRODUÇÃO

Ao situarmos a pessoa idosa no contexto brasileiro nos deparamos com um cenário onde a violência ocupa um espaço amplo e constrangedor. Dados estatísticos apontados no IBGE revelam números expressivos e desafiadores. Bem como artigos científicos apresentam os familiares e as instituições de assistência aos idosos como principais protagonistas desse panorama. Tais fatores nos instigaram a pesquisa bibliográfica, e análise de dados que nos deu informações como: “A violência contra a pessoa idosa” tem sido tratada na sociedade, na família e nas esferas governamentais no nosso país. Estudar tais princípios nos proporcionou uma visão critica desse contexto, e nos favoreceu elementos para uma intervenção na leitura, interpretação e produção desse artigo.

A pesquisa tem como foco central respaldar teoricamente e bibliograficamente o perfil contextual dos idosos na contemporaneidade a partir da temática violência. Especificamente objetiva-se uma breve exposição dos aspectos legais que dão vez e voz aos idosos, e ainda como a sociedade em geral tem se comportado na busca, na conquista da efetivação e promoção da qualidade de vida das pessoas idosas. Pois considerando que em pleno século XXI, com os avanços da ciência e da tecnologia vê-se formulas cientificas em razão da longevidade, é preciso antenar não apenas para o aumento no tempo de vida, mas principalmente que esse tempo se dê paralelo a qualidade e dignidade para todos os sexos, classes sociais e espaços geográficos.

Para tanto, organizou-se o trabalho em três títulos que sequencialmente trazem as seguintes abordagens: o primeiro título e subtítulos expõe o percentual de pessoas idosas no índice populacional brasileiro, como eles vivem e a expectativa de vida na terceira idade; no segundo título encontramos definições da terminologia violência, as formas como elas ocorrem e suas categorias; no terceiro título dar-se-á o fechamento do desenvolvimento do trabalho falando das leis nacionais, políticas públicas, benefícios, instrumentos e serviços voltados a assistência ao idosos, em prol da qualidade de vida dos mesmo.

Portanto, apresentamos um trabalho sucinto de fácil entendimento, o qual servirá de fonte de pesquisa para pessoas que trabalham e estudam na área social, bem como servirá para aprofundar os conhecimentos de todos aqueles que gostam da leitura como forma de enriquecimento do conhecimento e construção de novos saberes.

2. O IDOSO NO CONTEXTO SOCIAL

2.1 – Percentual de pessoas idosas no contexto brasileiro.

No Brasil, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE, há hoje, aproximadamente, 16, 4 milhões de idosos, definidos como população de 60 anos e mais de idade. Esse número de idosos já corresponde a mais de 9,6% da população brasileira.

Os últimos dados divulgados acerca da população idosa no Brasil publicada pelo (IBGE), aponta que na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2008, o número de pessoas de mais de 60 anos era cerca de 21 milhões, superando a população de idosos de países europeus. Já o número de pessoas com mais de 75 anos é em torno de 5,5 milhões, conforme números da PNAD.

No Estado do Rio Grande Do Norte o número populacional de pessoas idosas é bastante expressivo, os dados do IBGE-2000, revelam que os idosos representam quase 10% da população. Nos últimos sete anos, essa parcela da população quase dobrou. Em 2000, eram 177.875 idosos, saltando para 215.840 em 2007.

2.2 – A vida do idoso na sociedade atual.

A forma como a sociedade trata o idoso é muito contraditória. Na maioria das vezes passa a visão negativa do envelhecimento, pois mantém e reproduz a ideia de que a pessoa vale o quanto produz e o quanto ganha, e por isso, os mais velhos fora do mercado de trabalho e quase sempre ganhando uma pequena aposentadoria, podem ser considerados inúteis ou peso morto. Mas há também uma visão positiva aquela que vem da convivência e da valorização da pessoa idosa por sua história, sabedoria e contribuição às famílias e à sociedade.

O ano de 1999 foi consagrado pela organização das Nações Unidas como o Ano Internacional do Idoso. Seus princípios visam à atenção prioritária às pessoas idosas. Os pontos básicos considerados são: Dignidade, participação, independência, cuidados e autorealização. Refletido tais princípios, é bom lembrar de que uma vida digna se faz com a oferta de direitos, de práticas e atitudes que inferem a participação, independência, cuidados e autorealização. E esses se afirmam quando se valoriza a pessoa idosa a partir do reconhecimento inicialmente da família de que, os idosos não se tornam pessoas improdutivas, quando apoiadas a analisar, criticar e opinar sobre os modos de produção da humanidade e suas práticas sociais.

2.3 – Expectativa de vida da pessoa idosa no Brasil.

O número de idosos está crescendo de maneira assombrosa, triplicando em relação à população em geral. Devido aos avanços da medicina, as pessoas podem atingir o limite biológico de até 120 anos. Até o ano de 2025 serão 1 bilhão e 100 milhões de idosos em todo o mundo. O problema é que essa massa está sendo mobilizada, mas não há na prática, opção que assegure as pessoas da terceira idade uma existência digna da condição humana.

Constata-se que, por um lado, a ciência busca a realização

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