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A formação de professores da educação básica: embates disputas e tensões no contexto da reforma educacional

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Por:   •  20/6/2014  •  Artigo  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  282 Visualizações

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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: EMBATES DISPUTAS E TENSÕES NO CONTEXTO DA REFORMA EDUCACIONAL

A educação, seus problemas, desafios e perspectivas tem sido um tema recorrente, sobretudo nas ultimas décadas. Por sua vez a formação de professores da Educação Básica (EB) emergiu, neste cenário ,como importante estratégia para melhorar a qualidade da educação publica , tendo destaque na formulação das politicas educacionais.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA :UMA ANALISE NO CONSTEXTO DE ENTENDIMENTO DO TEMA

Para compreendermos adequadamente os dilemas e impasses do campo educativo, na atualidade, de acordo com Frigotto (1995) é preciso dispor-se a entender que a crise da educação esta inserida em um contexto mais amplo do capitalismo real, no plano internacional e com particularidades em nosso país. Para esse autor, trata-se de uma crise que está explicita nos planos econômicos-social, ideológico, ético-político e educacional.

Esse processo, na forma que assume no Brasil, desde o golpe militar , em 1964, e com mais ne fase nos anos 1990, se potencializa , segundo Frigotto (1995) de um lado, pela cultura de caráter escravocrata, colonialista e feudal das elites , e de outro lado, pelo avanço do pós-modernismo.

A educação, nesse contexto, passa a ser entendida, segundo Saviani (2008), como um investimento em capital humano individual que habilita as pessoas à competição pelos empregos disponíveis.

A partir dos anos de 1970 de acordo com Freitas (2002,p.138) no contexto do movimento mais geral da democratização da sociedade, a luta de educadores progressistas trouxe contribuições importantes para educação “[...} ao colocar em evidencia as relações e determinação existentes entre a forma como a escola se organiza”.

No interior desse debate, foi ficando cada vez mais claro , segundo Weber (2003), que a escola constitui a instancia social que apresenta o conhecimento produzido ao longo da historia da humanidade, tendo, portanto, uma tarefa a cumprir na organização do pensamento de novas gerações, fundamento do exercício da cidadania e da ação consciente na consecução de um projeto de sociedade.

De acordo com Weber(2003), foi nesse contexto que a vinculação da educação escolar a projetos de sociedade passa a ser claramente admitida ao mesmo tempo em que se aprofunda a luta pela democratização do Pais .

Nesse processo o professor brasileiro foi identificado como o educador, ganhando relevância a dimensão politicada atividade educativa, transformando-se a sua principal tarefa, segundo Weber (2003), a formação da consciência critica das classes subalternas, concepções que no debate acadêmico recebeu contornos de confrontos entre necessário desenvolvimento de competência técnica versus compromisso politico na formação para magistério.

Em meio a essa arena de tensões e disputas em torno da temática, entidades acadêmicas, cientificas e sindicais passam a compreender que todo profissional de educação deve ser um educador e que por tanto, a base comum nacional para a formação desses profissionais, como fundamento da sua identidade, constitui-se um princípio que permite o avanço na formação dos profissionais do ensino necessário à luta, no plano educativo, pela transformação da sociedade brasileira.

A década de 1980 representou, para os educadores, o marco de reação ao pensamento tecnicista dos anos 1960 e 1970, os anos de 1990, contraditoriamente, foram marcados também pela centralidade no conteúdo (habilidades e competências).

Para Freitas (2002), a educação e a formação de professores ganham, na década de1990, importância estratégica para a realização das reformas educativas. No inicio dessa década, em 1993, é desencadeada a discursão sobre o Plano Decenal de Educação para Todos (1993-2003) que segundo Weber (2003), teve como um dos seus produtos o Pacto de Valorização

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