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As formas como os professores trabalham com alunos com deficiência

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Por:   •  12/5/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.416 Palavras (10 Páginas)  •  646 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O desenvolvimento deste trabalho terá como direcionamento o estudo e a pesquisa que envolve professores comprometidos com o processo de ensino e com o sentido da inclusão, daquele que é capaz de mediar a educação inclusiva, enfatizando sua formação, assim como sua identidade profissional. Sabemos que a inclusão não se trata simplesmente de matricular o aluno e integrá-lo em sala aula, mas saber lidar com as diversidades, com o pré-conceito e com as diferenças.

Desta forma, o foco desta pesquisa será verificar se o professor do ensino fundamental está recebendo ou buscando aprimoramento profissional para receber esses alunos em sua sala de aula. O objeto é destacar que para que a inclusão aconteça realmente,é necessário que se busque uma prática educacional especializada e mais reflexiva por parte do professor, assim o objetivo da pesquisa será observar se o professor tem suporte técnico, se o professor é levado a constituir formas criativas em sua atuação com alunos com deficiências e verificar se a formação continuada em relação a educação inclusiva que os professores da rede publica e particular é eficaz no dia a dia em sala de aula.

Desta forma justificamos esta pesquisa mediante a urgência do tema inclusão no dias atuais. Observando as aulas durante o estágio, podemos ver a s necessidades e a vontade dos alunos deficientes em se sentirem incluídos. Segundo Patto 2008, o conceito inclusão vem sendo debatidos no mundo todo, com muitas lacunas e fragmentados, é necessário então que hajam reações transformadas e comprometidas, onde todos estejam engajados para o bem estar de pessoas com deficiências, assim para elaboração deste projeto utilizaremos algumas referencias bibliográfica como: livros, endereços eletrônicos, revistas e entrevistas com professores que trabalham na rede publica e particular, tendo como instrumento para coletar dados entrega de solicitação de autorização de pesquisa ao delegado (a) de ensino de Taubaté, ao coordenador da unidade escolar e termo de consentimento livre esclarecido para o professor que atua com alunos deficientes em sala de aula.

DESENVOLVIMENTO

Muitos alunos apresentam dificuldades que mesmo o melhor dos professores não conseguem ajuda ou solucionar, mas na literatura que estudamos em sua maioria apontam a culpa para o professor mal preparado e de má vontade ou ainda descomprometido com sua prática. Esta percepção ou crença sobre a educação e sobre o aluno está abrindo campo para novos pesquisadores divulguem suas pesquisas e façam com que todos os membros envolvidos no processo educacional e a sociedade observem a competência dos professores e que muitos estão envolvidos no caminho da inclusão, porem acreditamos que ainda falta compreensão da deficiência. Inclusão é um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais pessoas com deficiência, e em conseqüência estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade (SASSAKI, 1997 apud DALL”ACQUA, 2007). Como nos afirma SKrtic (1994), citado por Stainback; Staimback (1999,p.31):

A inclusão é mais que um modelo para prestação de serviços de educação especial, é um novo paradigma de pensamento e ação, no sentido de incluir todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando mais normal do que exceção. ( SKRTIC, 1994 apud STAINBACK; STAINBACK, 1999, p.31) A inclusão não se trata apenas de integrar um aluno deficiente numa sala de aula, mas trata sim, de como a sociedade e os futuros homens que compõem essa sociedade irão lidar com diversidade, com a diferença e com o pré- conceito.

Para o processo de inclusão é necessário enxergamos a diversidade e a diferenças com respeito e conhecimento, pois fazemos parte desse processo e não somos todos iguais; portanto. Quanto maior a diversidade e a diferença talvez seja maior a nossa capacidade de criar novas formas de ver o mundo. Por isso, torna-se necessário compreender a deficiência em si, pois,historicamente a primeira iniciativa das áreas de estudo que lidam com as pessoa com deficiência ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, justamente pelo fato de vários militares, após retornar da guerra, tiveram suas pernas ou braços amputados durante o combate. Foi então, a partir dessa situação que o deficiente passou a ser assunto das áreas médicas, psicológica, pedagógica, social, e política em especial o deficiente físico ou as deficiências presentes.

Segundo o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência ( 1982 ), da Organização Mundial da Saúde, a deficiência pode ser compreendida como perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Complementa Sassaki ( 1999 ), que a deficiência também é uma perda ou defeito de qualquer estrutura do corpo, inclusive das funções cognitivas e intelectuais, representando uma patologia refletindo num distúrbio orgânico. As deficiências podem ser separadas em intelectual, física, visual, auditiva e múltipla.

Deficiência Intelectual: Conforme o CID-10 – Classificação Internacional de Doenças (2003) refere-se ao período de desenvolvimento incompleto do funcionamento intelectual, caracterizada essencialmente por um comprometimento, das faculdades que determinam o nível global da inteligência, isto é, das funções cognitivas, de linguagem, da motricidade e do comportamento social. Pode ser acompanhada de outro transtorno mental ou físico, ou ocorrer de modo independente, apresentando-se como leve, moderada e grave; nela ocorre limitação em pelo menos duas das habilidades:comunicação, autocuidado, saúde, segurança, socialização, lazer e trabalho.

Deficiência Física: Conforme Godoy (2002, p. 32), classifica-se como uma “variedade de condições não sensoriais, que afetam a mobilidade, a coordenação motora, ou a fala da pessoa. Pode ser originada por lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas ou más formações congênitas ou adquiridas”.

Deficiência Visual: De acordo com Diehi (2001), refere-se à ausência ou perda da visão em ambos os olhos, ou um campo visual inferior a 0,1 graus, mesmo com uso de lentes para correção. Suas causas podem ser congênita, se a perda da visão ocorrer na fase perinatal,ou adquirida, se a perda da visão ocorrer após essa fase.

Deficiência Auditiva: Ocorre a perda total ou parcial da capacidade de compreender a fala por meio da audição. Pode ser congênita ou adquirida classificando-se como surdez leve, moderada, severa ou profunda (GODOY, 2002).

Deficiência Múltipla: é a expressão adotada para designar pessoas que tem mais de uma deficiência, podendo ser: deficiência

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