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A humilhação social – um problema político em psicologiа

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Por:   •  14/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.846 Palavras (8 Páginas)  •  244 Visualizações

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Universidade Anhanguera Pólo Leme

Curso Serviço Social

Disciplina: Psicologia e Serviço Social.

Alunos

Andrea Pinheiro Laiola da Rocha RA 6377225191

Daniele Novaes Santos RA 6764356994

Ivanete Magalhães Novaes Brito RA 6764356978

Kelly Cristina Palmantin da Cunha RA 6942011667

Nusseia de Jesus Santana Lima RA 6942011681

Psicologia e Serviço Social.

Tutor EAD Profa. Helenrose A da S. Pedroso

Cidade leme /SP

Data: \\2014

A humilhação social – um problema político em psicologia.

O referido texto nos remete a refletir a forma como as pessoas se sentem em relação ao seu lugar no mundo, o meio pelo qual se relacionam entre si e com o meio social no qual fazem parte dos seus direitos

Em determinado trecho, ocorre o relato onde uma pessoa viaja para o Estado de Minas Gerais, na qual a mesma se senti mal em decorrência dos transtornos da viagem. Na passagem o personagem se preocupa demasiadamente com sua família a qual deseja o seu retorno imediato.

O trecho acima remete à reflexão sobre como as pessoas se sentem oprimidas, apesar de trabalharem arduamente e não se sentirem dignas de desfrutar seu próprio esforço. Neste sentido, observa - se que o ser humano se acomoda com a sua atual condição, a falta de direitos, bem como a opressão do dia a dia, anulando a si mesmo. Ocorre que mesmo quando ela tem o direito ela se sente fora do seu contexto, inibindo- se ainda de desfrutar desse mérito.

A visão que se tem do mundo para essas pessoas é totalmente distorcido. No contexto da sociedade atual, elas próprias se declaram sem direitos, sem reconhecimento, basta citar o episódio ao qual os funcionários de creches e centros de juventude são convidados a passar uma tarde no teatro municipal para assistir à apresentação de dança de Vivaldi.

A forma que elas reagem é desconcertante por nunca terem ido ao teatro municipal. Para muitos esse local é um templo sagrado que não os pertence, parece algo proibido, algo que só é permitido aos mais abastados, e na verdade pertence a todos, mas a maioria se nega a dar esse prazer a si mesmo por se sentir inferior em relação aos outros.

Ao depararmos com o relato do carnaval da Vila Joanise no qual a prefeitura fez uma programação especial, vê-se no comportamento das pessoas um ser frágil e infantilizado, elas contam a história como crianças, contam da escola de samba, que comeram pastel, que dançaram, enfim agem como se tudo aquilo fosse um presente que ganharam mesmo não sendo merecedores. A forma como imigrantes enxergam a cidade de São Paulo nos relatos também a isso, seu Gerônimo ao afirmar que “nem a comida” vem sem dinheiro, quer dizer que mesmo as pessoas sendo humildes na maioria das vezes em sua terra natal, ainda assim há solidariedade, pessoas simples se relacionam de uma forma muito melhor. Aqui parece que as pessoas não têm olhos para o problema do outro, é cada qual por si e com esse tipo de atitude as pessoas esquecem o seu real valor, onde quando chega algo bom ela acha que não tem direito de desfrutá-lo.

A falta de cordialidade, o viver pelo dinheiro, andar na rua sem enxergar os outros, sem ver o mundo, torna os indivíduos indiferentes aos fatos que ocorrem ao redor. Hoje muitas das pessoas só querem saber de ganhar, de comprar, e esquecem os reais valores da vida, nisso acaba agindo de forma mecânica, acorda, trabalha, chega em casa e dorme. Quando não são propostas novas atividades principalmente de lazer, as pessoas estranham tanto que se sentem mal, sem direito de participar dessa felicidade, é como se cada um nascesse com um lugar pré determinado no mundo.

A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira.

O texto faz a abordagem da questão da invisibilidade social na visão do sociólogo José Souza e do psicólogo Fernando Braga da Costa. Segundo a visão de José de Souza, autores brasileiros como Sérgio Buarque de Flollando, Raimundo Faoro e Roberto da Matta não retratam em suas obras a realidade da causa do tema abordado.

Ainda, segundo Souza os refluídos autores tem uma visão romântica e pouco realista ao que se refere a realidade da questão da invisibilidade social, ignorando os verdadeiros aspectos que levam a essa situação. Souza coloca em sua análise crítica que é necessário se concentrar mais na relação do povo brasileiro entre si para analisar a causa dessa invisibilidade, do que se apegar as teorias da época da colonização Portuguesa.

Na verdade o intuito do autor não é constrangimento com suas críticas, mas sim, mostrar teorias mais realistas da sociedade brasileira para encontrar a verdadeira causa desse fenômeno. Segundo o autor “É preciso articular a história de vida desses sujeitos invisíveis com teorias sólidas, buscar explicações macrossociológicos para compreender a constituição social dos Brasileiros.” (SOUZA, 2006).

A teoria é desmistificar o fato de que a cultura da invisibilidade social surgiu à partir da colonização dos portugueses, trazendo à tona o fato de que este fenômeno ocorre pelas diversas formas de relacionamentos da própria sociedade

Em algumas situações Souza concorda com Gilberto Freyre no que se diz respeito aos valores sociais e as normas dominantes, autor ao qual ele se baseia na construção de sua “teoria da ação social”. Para o autor a invisibilidade social não deriva da colonização, mas sim, de uma organização periférica desigual.

Essa separação talvez se dê desde a época da escravidão quando houve a libertação dos escravos. Quando eram libertos os negros não tinham opção de trabalho e tinham que se submeter a condições subalternas para sobreviver se tornando invisíveis para a sociedade, situação em que a sociedade vive até hoje, separando as classes mais favorecidas e tornando- as invisíveis.

Para Fernando Braga da Costa é necessário que se exerça uma psicologia crítica para se observar o comportamento da sociedade a fim de analisar a invisibilidade social. Através de análise da pesquisa realizada com os garis, o que se nota é a forma como as pessoas te vêem, ele observou que enquanto professores todos o cumprimentavam, davam atenção, sorriam e por outro lado quando colocou

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