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Problema Social que atinge a Sociedade Brasileira

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Por:   •  3/5/2013  •  Projeto de pesquisa  •  4.932 Palavras (20 Páginas)  •  724 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO DE SERVIÇO SOCIAL

ROZANE TELES DE LIMA

O USO DO CRACK:

Problema Social que atinge a Sociedade Brasileira

SENHOR DO BONFIM/ – BA

2012

ROZANE TELES DE LIMA

O USO DO CRACK:

Problema Social que atinge a Sociedade Brasileira

SENHOR DO BONFIM – BA

2012

SUMÁRIO

RESUMO

O uso do crack é um problema social que tem afetado todas as classes sociais, sendo um problema que não só é encontrado nas grandes cidades, mas tem, devastadoramente, se espalhado nas cidades do interior, inclusive na zona rural. Dessa maneira, o uso do crack é um problema que atinge a Sociedade Brasileira.

Diante desse problema, o presente artigo apresenta uma revisão bibliográfica, tendo como objetivo analisar os aspectos que circundam o uso do crack, em especial, a influência da família e as ações tendentes a recuperar e minimizar a influência dessa droga na vida das pessoas e na sociedade atual.

Dessa maneira, a elaboração desse artigo se justifica devido a toda problemática decorrente do uso e dependência do crack que é tão nocivo à sociedade quanto ao indivíduo e sua família. Portanto, os profissionais que lidam com esse problema social não devem apenas tratar o usuário, precisam criar e estabelecer ações preventivas para informar e reintroduzi-lo na sociedade e na família.

Assim, os profissionais da área de serviço social necessitam conhecer a problemática das drogas, principalmente do uso do crack na sua comunidade de atuação, para realizar mudanças a fim de construir um modelo assistencial melhor para as pessoas que sofrem com a dependência química.

INTRODUÇÃO

Há alguns anos o crack foi introduzido no Brasil, o uso da droga estava restrito a classe menos abastarda, devido ao baixo valor comercial, começava assim uma trajetória negra e mortal, alguns dos primeiros usuários eram moradores de rua, que na maioria das vezes mendigavam esmolas; afirmando ser para comprar de alimentos, ledo engano; todo lucro obtido através da bondade dos outros, era para a compra de crack. Os moradores de rua que antes cheiravam colam, fumavam maconha e consumiam álcool, viram no crack uma droga de reações rápidas e uma forma de abrandar os seus mais diversos problemas. Na época da introdução do crack no Brasil, as autoridades acreditavam que o crack não sairia do consumo dos mais pobres e dos moradores de rua, por isso não deram a importância devida à problemática, apesar disso, o seu consumo irrompeu as barreiras da sociedade, conquistou outras classes da sociedade, alargando-se velozmente e ferozmente, transformando-se uma epidemia de âmbito nacional e aí, diante de todo brado público, os estados passaram a correr contra o prejuízo, embora acanhadamente. O crack saiu levando ao buraco uma abundância de pessoas em todas as partes, fazendo milhares de vítimas em todo território nacional, aumentando espacialmente a violência aonde se abrigou e montou suas bases de distribuição e venda.

Nos últimos cinco anos o número de usuários dessa droga em todo o país quase dobrou, passando de 380 mil para 610 mil (dados do MS), apesar das mortes constantes advindas do crack e pelo crack, pois se assim não fosse, por certo já teríamos ultrapassado a casa de um milhão de viciados, devido a sua rápida proliferação e difícil recuperação curativa. (MARQUES, 2010).

O uso ilícito de drogas nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, entre os que figuram a falta de informação fidedigna sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo de drogas; ao caráter limitado das atividades preventivas (quase que inexistentes em nosso país), e a falta de consciência sobre a magnitude do problema dos estupefacientes. Os problemas do uso indevido de drogas têm sido descritos como um excesso de consciência nos jovens e uma falta de consciência entre os adultos.

A prevenção do uso indevido de drogas – mediante a sensibilização, a educação e a ação – é fundamental para lograr deter o uso indevido de drogas e a criminalidade associada à mesma. Para aquelas pessoas que se iniciaram no uso indevido de drogas, a educação brinda um caminho para uma intervenção e um tratamento com êxito, para sensibilizá-las sobre os riscos e perigos do uso indevido e continuado de drogas, e lhes ajuda a deixar seu uso.

O crack causa destruição de neurônios e provoca ao seu usuário à degeneração dos músculos do seu corpo, conhecida na medicina como rabdomiólise, o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo, ou seja, ossos da face salientes, pernas e braços finos e costelas aparentes. O usuário do crack pode ter convulsão e como conseqüência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte. Além disso, para o debilitado e esquelético (um zumbi) sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular encefálico (AVE), câncer de garganta e traquéia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico que faz parte da composição química do crack assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição, além da inalação de substâncias advindas da queima do alumínio das latinhas (cerveja e refrigerantes)

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