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A Ética e Sustentabilidade

Por:   •  27/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.007 Palavras (9 Páginas)  •  166 Visualizações

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ÉTICA E SUSTENTABILIDADE

Empresa VBN

Abril/2021



































Elaborado por: Carlos Eduardo Gonçalves de Lemos
Disciplina: Ética e sustentabilidade
Turma: 001


Tópicos desenvolvidos

I) Apresentação e Objetivo

II) Desenvolvimento
II.1 - Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade
II.2 - Obstáculos apresentados na cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos.
II.3 - Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os
steakholders e a sociedade
II.4 - Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.  
III) Considerações finais
IIII) Referências bibliográficas


Apresentação e objetivo

Nos dias atuais, o desenvolvimento desenfreado do capitalismo e a grande influência que as grandes corporações exercem em âmbito mundial fazem com que questionamentos sobre posicionamentos éticos das empresas venham à tona.

Segundo Rezende e Castro (2011, p. 2),
paralelo no caminho para a discussão da ética no mundo empresarial, surge também o questionamento de haver ou não possibilidade do exercício ético no interior do capitalismo.

As mudanças sociais aliadas a quantidade de informação online disponível no século 21 exigem e permitem um acompanhamento da sociedade civil junto as grandes corporações, no que tange aos retornos sociais e ambientais que acompanham cada cadeia de produção.

Atualmente não basta apenas para uma corporação propagandear a ética como direcionamento em seus negócios. É preciso reiterar essa ética e expressá-la em condutas e práticas positivas junto aos steakholders e a sociedade. Ações falsas e inconsistentes de sustentabilidade (
greenwashing) são cada vez mais facilmente identificáveis e, através de pesquisas online ou presenciais - junto as comunidades ou cidades/municípios diretamente afetados, são rapidamente divulgadas, além de terem efeito potencialmente devastador para a idoneidade da empresa.

Este relatório foi desenvolvido de forma que auxilie a empresa VBN a se inserir no mercado e na sociedade como uma empresa alinhada com os interesses éticos que os tempos atuais mais do que solicitam: exigem.


Desenvolvimento

As profundas alterações no ambiente de trabalho ocorridas no século 21 elevaram a competitividade empresarial atingindo, talvez, o extremo. A história do capitalismo nunca registrou tantas fusões, falências ou recuperações judiciais de empresas, como agora.
Dentro deste quadro extremamente competitivo fica o questionamento se ainda é verdadeiramente possível agir com ética empresarial e ao mesmo tempo se manter relevante no mercado.

É possível se manter competitivo respeitando integralmente o meio ambiente e a sociedade civil? A resposta para esta pergunta é sim. Não só é possível se manter relevante no mercado quanto adicionalmente o respeito a ética e ao meio ambiente são diferenciais competitivos na atualidade.

II.1 - Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade:


O compliance - setor relativamente novo dentro das empresas, se tornou o setor guia de diversas corporações dentro de seus objetivos de missão ética e de integridade.

O setor de compliance, especialmente em corporações transnacionais, oferece treinamentos e acompanhamento dentro das diretrizes de boas práticas aos gerentes e funcionários para que estes possam se adequar a cultura local em casos de mudança de país, bem como guia as regras de conduta dentro da própria organização.

Em tempos de acesso fácil a informação, especialmente através da internet, pesquisar e denunciar ações empresariais de caráter suspeito é muito mais prático e efetivo. Uma vez que atividades dessa natureza são descobertas o dano para a empresa pode tornar-se irreversível. Por isso, o setor de compliance surge como um Norte, um guia de gestão a ser seguido com o máximo rigor para evitar prejuízos e escândalos fatais.

Segundo Barbosa (1999, p.23) uma empresa é competitiva quando ela é capaz de oferecer produtos e serviços de qualidade maior, custos menores, e tornar os consumidores mais satisfeitos do que quando servidos por rivais.

A estes fatores de competição adiciono o esforço da presidência, gerência e administrativo, em um sentido top-down de zeladoria da imagem da empresa e alinhamento de expectativas da sociedade civil e consumidores.

Dentro do exposto, para a VBN assegurar uma imagem firme como empresa socialmente responsável, recomendo:
1 - Implantação de um programa empresarial de
compliance com regras universais e claras sobre o código de ética a ser seguido pela empresa.
2 – Comprometimento rigoroso e apoio irrestrito da diretoria durante todo o processo de implementação do programa de
compliance, somando todos os esforços para que as diretrizes sejam seguidas sem exceções ou privilégios.
3 - Acompanhamento e treinamento constante com resultados públicos e transparentes para todos os membros da diretoria e funcionários da empresa.

II.2 - Obstáculos apresentados na cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos.

A grande questão que se apresenta como obstáculo para a inclusão das medidas é ainda a competitividade do mercado e a busca insistente pela maior margem de lucro.

Conforme mencionado anteriormente, a participação da diretoria é fundamental para que as diretrizes éticas do compliance sejam exemplo a ser seguido por todos. Uma responsabilidade compartilhada que nasce do topo e acolhe toda a base corporativa.

Um questionamento muito comum utilizado como justificativa para atos antiéticos em é: “se o meu competidor não faz, por que deveríamos fazer?". Este tipo de pensamento remonta muito ao economista Milton Friedmann, que em sua teoria apregoava que a única responsabilidade que as empresas devem ter deve ser com a geração de lucro, obediência as leis e maximização do valor das ações.

A colocação de Friedmann fazia sentido na década de 70, quando sua teoria foi formulada. Porém, nos dias atuais não cabe mais apenas para uma empresa o pensamento na maximização dos lucros sem retornos para a sociedade ou meio ambiente, pois a lógica corrente deve ser de troca justa. O lucro deve vir com retorno em termos sociais ou ambientais. A regra de mercado de apenas seguir o lucro pelo lucro não é mais tolerada.

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