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Analise Do Filme Excluidos Que Excluimos

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Por:   •  1/11/2014  •  1.330 Palavras (6 Páginas)  •  336 Visualizações

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Relate academicamente sob uma abordagem antropológica o filme: Excluídos que excluímos

Como abordagem, também explicita no filme, é visível a falta de dignidade imposta aos excluídos, que não são considerados como parte da “sociedade” e vivem às margens desta, por questões que envolvem motivos sociais e principalmente políticos.

Essa camada da sociedade que não tem nem mesmo como levar a vida de uma forma, digamos digna, são hoje grande parcela do povo não só brasileiro, mas do mundo todo, e como todos os demais necessitam de pelo menos o básico para o ser humano viver, porém, não alcançam nem o mínimo disso.

Embora digamos que essa grande parte de seres humanos não têm condições mínimas de sobreviver de uma forma digna, lembramos ao mesmo tempo que os deveres a eles atribuídos são os mesmos dos que têm uma melhor vida, pois também obrigados a cumprirem todas nossas leis, pagam impostos e durante o censo se misturam a todos os demais, jamais são esquecidos em épocas de campanha política e passivos das mesmas penas, ao cometer qualquer delito que seja.

Todos os indivíduos ao nascerem, já se encontram automaticamente sob regras pré-determinadas. Essas regras contém basicamente métodos coercivos (as leis). Dos quais definem limite à ação do homem. O direito e os deveres, são heranças deixadas por uma sociedade anterior à uma sociedade posterior. Sendo assim, cabe à sociedade manter os mesmos valores ou de transformá-los.

Mas as concepções de direito e deveres nem sempre correspondem ao imposto à sociedade. O individualismo tem contribuído para essa reformulação de valores, nos quais o poder econômico justifica toda e qualquer ação do homem. Por exemplo: algumas pessoas ricas, se acham no direito de desperdiçar comida enquanto outras pobres morrem de fome. Muitos milionários se exibem em seus carros importados utilizando-os desnecessariamente causando poluição e congestionamento do trânsito.

É comum nas capitais nós vermos carrões enormes sendo utilizados por apenas um indivíduo. Nos bancos, lojas e outros estabelecimentos podemos observar um indivíduo bem sucedido economicamente ser bem atendido enquanto outros sem a mesma sorte terem que enfrentar filas gigantescas.

Os grupos sociais agem de forma diferentes, o poder de um indivíduo se manifesta pelas suas posses. A capacidade intelectual não mais satisfaz a sociedade, se esta não aliar intelectualidade e dinheiro. Assim o homem se corrompe e se torna adversário do próprio homem.

A preocupação com a saúde estética tem cada vez mais aumentado entre as sociedades. A sociedade tem imposto ao indivíduo um tipo ideal de estética na qual homens e mulheres não medem para alcançar os seus objetivos.

As academias de ginásticas estão cheias e a procura de clínicas especializadas em cirurgias plásticas tem aumentado cada vez mais. Os riscos existentes em exageros por parte das pessoas que buscam estas formas de melhorar sua estética são ignorados, o que tem levado muitas pessoas a adquirirem várias doenças e até mesmo levando-as à morte.

É interessante percebermos que em um outro lado de uma mesma sociedade existem pessoas que não possuem acesso à um atendimento médico. Existem pessoas que nunca foram a um ondontólogo e várias crianças estão subnutridas por alta de um acompanhamento médico. Este é o contraste da sociedade brasileira.

Existem ainda aquelas pessoas que brincam com a saúde, não dando importância aos riscos e males causados pelo fumo e pela bebida. A sociedade ainda sofre com os problemas causados pelas drogas, o que tem levado jovem e adultos à morte e quando estes não vem a óbito passam a sofrerem traumas psicológicos.

Num pais onde estatísticas provam que a produção de alimentos daria para alimentar toda a sua população tranqüilamente, não se entende quando se vê noticiários de que parte da sociedade esta passando necessidade, tendo uma péssima alimentação e as vezes até passando fome.

Deixando de analisar esse assunto do ponto de vista sócio-político que não é nosso interesse no momento, vamos tentar analisá-lo do âmbito sociocultural.

Desde a História Antiga se tem relato de que o homem da Grécia e Roma em suas festas tinham o costume de exagerar na quantidade de alimentos oferecidos, chegando ao absurdo de provocar vômitos para se obter condições de ingerir mais alimentos a saciar a sua gula, sem contar com o grande volume de alimentos que eram jogados fora sem serem consumidos.

Hoje em pleno século XXI esse desperdício ainda acontece, não chegando a tais absurdos mencionados no trecho acima, mas dos alimentos produzidos hoje no Brasil uma parcela considerável já é perdida nos campos de plantio.

Esse desperdício não para aí, em todos os setores da alimentação, na industrialização, nas feiras livres, nos restaurantes, enfim em todos os órgãos que envolvem o manejo dos alimentos pelo homem ocorre desperdícios.

Isso poderia ser evitado se houvesse uma maior conscientização do homem, procurando métodos de melhor aproveitamento das sobras de alimentos

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