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As Teorias Adminstrativas

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Por:   •  12/10/2013  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  237 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

As grandes teorias da administração são produtos de seu tempo. Não há nenhuma que não traga um profundo questionamento do tratar organizacional histórico. A proposta deste artigo é sintetizá-las, empregando nessa síntese as características que consideramos fundamentais delas e do contexto criador.

Hoje se sabe da importância das organizações para o mundo e para a evolução humana. Tudo isso devemos aos grandes percursores do processo de administrar. Este artigo é sobre e para eles.

Vamos, então, contar a evolução da administração. Uma verdadeira odisseia transcorrida nos últimos cem anos.

2. AS TEORIAS

Comecemos a nossa dissertação acerca das distintas teorias da administração seguindo uma ordem mais ou menos cronológica. Nesse caso, segue-se a Teoria Científica de Taylor.

O taylorismo prega uma ideia por demais simplória do trabalhador urbano. Nela, a individualidade de cada ser integrante da organização é mutilada para suplantar a ideia de homem-máquina: um indivíduo desprovido de mentalidade própria que age (e pensa) em razão da realização de sua função. Com isso, Taylor tentou tirar do operário a decisão da forma mais eficiente de executar sua tarefa. Apesar, de como dito, essa atitude ser bastante limítrofe, a mesma se mostrou ser uma grande evolução nos campos (ou melhor, nos chãos de fábrica) primitivos das empresas de sua época.

A Teoria Clássica de Fayol elevou a eficiência do trabalho às montanhas da real administração. Foi Fayol que criou o conceito que usamos até hoje para determinar o que é administrar. Sendo este “o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos organizacionais em busca dos resultados esperados”. Fayol foi o primeiro grande pensador da administração que buscou compreender uma empresa sendo maior que apenas a composição funcionária da mesma. Incentivou os ideais de homus economicus, sendo considerado, em razão disso, um manipulador do trabalhador. Mas a verdade é que foi um grande defensor deste, já que em sua época, ainda nos primórdios do capitalismo, o proletariado era intensamente explorado pelos burgueses que os pagavam, meramente, uma quantia de subsistência.

A Teoria da Burocracia foi criada por Max Weber visando estabelecer nas empresas o alto grau de formalidade para que, desta forma, ela pudesse demonstrar-se elevadamente estável. Com este pensamento, os processos produtivos foram normatizados, e o comportamento organizacional apresentou-se incrivelmente previsível. Nesta concepção é que na Teoria da Burocracia surge uma disfunção: as pessoas. Elas não são previsíveis. Todas agem peculiarmente.

Em razão dessa disfunção é que surge a Teoria Estruturalista. Seu referencial contrapõe-se severamente à Teoria da Burocracia de Weber. A organização, pela primeira vez, é vista como um sistema aberto que simultaneamente sofre e exerce influência sobre o meio em que está inserida.

A Teoria das Relações Humanas busca entender o homem e seus anseios como indivíduo. Diferentemente do conceito de homus economicus, a Teoria das Relações Humanas acredita que o ser humano é motivado por aspectos sociais e de auto-realização. Aparentemente, esta Teoria tinha uma visão mais correlata do homem, no entanto, nela ainda se acredita que o capital humano deva ser manipulado pela organização. Portanto, nesta o objetivo e o modus operandi são os mesmos, distingue-se somente os aspectos motivadores de o fazê-lo e de o consegui-lo.

A Teoria Comportamental surgiu em 1947 com a aplicação dos estudos da psicologia ao emaranhado da organização. Nela centraliza-se a ideia que todos os indivíduos integrantes de uma empresa devam ter um certo nível de responsabilidade na tomada de decisões. Desta forma, os colaboradores organizacionais, estariam mais dispostos a defender a visão e objetivar a missão de sua empresa.

A Teoria dos Sistemas foi criada em 1937 por um biólogo austríaco chamado Ludwig von Bertalanffy (1901-1972), com o intuito primário de explicar o comportamento de um organismo vivo, um sistema. Segundo a definição de Bertalanffy: “sistema é um conjunto de elementos que se inter-relacionam com um mesmo propósito e, no decorrer do processo atribuído, não deixam de sofrer a influência do meio externo.” Com a criação da Teoria Geral do Sistemas, foi um grande opositor ao pensamento reducionista, também chamado de mecanicista ou atomista, em que se acreditava ser necessário a compreensão das partes minutas de um todo para atribuir-lhe um significado racional. Propôs, Bertalanffy, a unificação da ciência em uma só concepção teórica sobre os sistemas a facilitar os estudos a cerca dos fenômenos observáveis. Foi então, um notório e auspicioso avanço na compreensão dos sistemas e seus componentes integrantes. Não à toa, suas ideias perpetuaram-se ao longo desses intensamente mutáveis e dinâmicos anos transcorridos, auxiliando o entender da relação de causa-efeito dos acontecimentos periódicos.

A Teoria da Matemática foi desenvolvida para solucionar problemas da administração com objetividade e pragmatismo, visando estabelecer simulacros de situações que, segundo a lógica matemática-científica, são de provável e costumeira ocorrência no ambiente empresarial. A partir destes, então, seria aceitável o melhor conhecimento e, por conseguinte, a melhor performance administrativa resoluta e capaz de permear a construção sintática dos conceitos de alto nível de corporativismo baseado em resultados objetivados, ou seja a resolução eficiente dos problemas organizacionais. Dentre esses simulacros, podemos compor alguns. São eles: pesquisa operacional, teoria dos jogos, teoria das filas de espera, teoria dos grafos, programação linear, probabilidade e estatística e programação dinâmica.

Tecnologia é a capacidade tecno-científica de transformar recursos produtivos em produtos finalizados por meio de um processo criativo. Informação é o conjunto de dados que oferecem a possibilidade de serem convertidos em conhecimento modificador do ambiente e das relações nele impostas. Portanto, a Teoria da Tecnologia da Informação nada mais é que a união das novas tecnologias que objetivam o aprofundamento do conhecimento com a forma de gestão das contemporâneas organizações. Impõe inevitavelmente um paradoxo diegético, visto que as organizações são tanto causadoras (no sentidos mais amplo, pois a inovação tecnológica é impulsionada pelas organizações) como também influenciadas pelas tecnologias da informação em um elevado nível conjuntural (os novos sistemas de relação organizacional entre as empresas e os chamados stakeholders foram

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